Sem votos
As notas da coluna de segunda-feira fizeram experientes analistas políticos deixarem de pensar um pouco no jogo da seleção brasileira e fazerem contas sobre os possíveis votos na minha ex-musa BBB, a Dom Quichata Anna Carolina (PSDB), pra presidência da piramidal pexêra. Sabichões garantem que a galega não chega nem perto dos votos suficientes pra empreitada.
Mesmo que...
...os dois votos do PDT fossem pra galega, já que o mentor intelectual dessa articulação sem pé nem cabeça é o próprio dono do PDT na city, o prefeito em exercício Marcelo Saldré, ops Sodré, ainda faltaria pra Dom Quichata de três a quatro votos, ou seja, bem longe do objetivo. Se insistir na ideia, tem tudo pra galega ficar sem cargos na piramidal e amargar mais um mico eleitoral.
Perder em casa
Nas contas feitas em meio aos bolões pro resultado da seleção do Tite, os linguarudos garantem que Anna perde em casa, sem levar os votos da oposição na piramidal pexêra. Basta ver a própria eleição a deputada estadual, quando a Dom Quichata não convenceu ninguém da oposição a apoiá-la. Male male contou com o tímido apoio do próprio colega de bancada, o devoto Beto Cunha (PSDB).
Difícil
Fonte da piramidal garante que a Dom Quichata é capacitada e inteligente, mas tem um relacionamento difícil com todos. Servidores não suportam a pachorra e a soberba da galega, colegas acusam Anna de falar sem parar e querer ser sempre o centro das atenções. Assessores e partidários não se empolgam com a liderança dela. Se já falta humildade assim, imaginem se um dia for presidente.
Isolada
Na verdade, a eleição deste ano, quando a Dom Quichata perdeu quase metade do seu capital eleitoral, mostrou como ela tá queimada no meio político. Fez uma campanha sozinha, sem apoios expressivos, tocada pelo seu entisicado pai.
Bolachinha do pacote
A galega Anna ficou no caminho porque sempre quis tudo pra si, sem saber ser grupo e se comportando como a última bolachinha do pacote. Na cabeça dela, estava eleita, montando até o gabinete na leleia.
Tranquilo, mas...
Transição do governo estadual do bombeiro Carlos Moisés (Republicanos) para o governador eleito bolsonarista Jorginho Mello (PL) tem sido apontada como tranquila nos meios oficiais. Nos bastidores, entretanto, consta uma disputa interna entre a equipe de transição do novo governador com relação à possibilidade de suspensão de todas as licitações e ações financeiras do atual governo.
Dinheirama
Principalmente no caso do processo licitatório do novo complexo hospitalar da capital manezinha, que envolve recursos da ordem de R$ 1 bilhão para construção e outros R$ 3,6 bilhões em estimativa de contrato e contrapartidas. Ou seja, uma dinheirama danada.
Ilegal
A alegação da equipe técnica de transição do futuro governo é de que ilegal a prática de criar despesas para o próximo ano, além de comprometer o futuro orçamento. Já os técnicos sabichões do governo Moisés alegam intromissão indevida do futuro governo e que isso é missão para outras instituições, como o Ministério Público, por exemplo.
Ação popular
Quem entrou no circuito, no caso do complexo hospitalar, ainda entre o final de outubro e início de novembro, foi o bocudo e entisicado deputado Ivan Naatz, líder da bancada do PL na leleia.
Gato na tuba?
O bocudo Naatz alertou para a “estranha pressa” do governo Moisés, em fim de festa, digo, de gestão, em agilizar a licitação milionária e que pode ter “gato na tuba” neste processo, ou seja, interessados tanto de um lado como de outro em direcionar financeiramente a coisa.
Dona Justa
Por essas e por outras, na sua missão fiscalizatória parlamentar permanente, Naatz já teria pronta Ação Popular para judicializar o processo junto à Vara da Fazenda Pública da capital, no sentido de interromper o processo sob alegação de iminente prejuízo ao erário público. Naquela base do já que não vai por bem, que a dona justa interceda e dê a sua palavra final. A conferir os desdobramentos.
Carta fora
Construtores e membros do Sinduscon repercutiram as notas da coluna sobre a estranha votação do galego Rubens Angioletti (sem partido) durante a sessão que regulamentou o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) na city. Alguns empresários do setor que não acompanharam os bastidores garantem que, se for verdade a história, o galego é carta fora do baralho pra ter o apoio deles em 2024.
Contradição
Pior do que a Dom Quichata Anna Carolina (PSDB) que, durante as discussões de bastidores, deixou clara sua posição a favor de mais burocracias, foi a atitude do Rubens Angioletti, que ouviu os argumentos do setor, faz discurso de direita liberal, sinalizou um voto com a categoria, e na hora “H” pipocou. “A contradição e a falta de palavra não são dignas do nosso apoio”, garantiu um dos bagrões.
Articulados
Sem base de governo ou oposição votando em unidade durante as discussões do EIV, os membros do Sinduscon fizeram o próprio papel da articulação política na piramidal pexêra. Convenceram vereadores dos dois lados sobre as dificuldades do setor e emplacaram emendas a favor dos empreendimentos e derrubaram outras emendas prejudiciais. Ganharam na base do diálogo.
Decepção
A decepção ficou mesmo por conta do desencontro de informações com a conversa travada com o galego. Por sorte, o trabalho de persuasão de porta em porta de gabinete na piramidal fez com que o voto de Rubens Angioletti não fosse necessário aos interesses da construção civil.
Convencido
Até o suplente na piramidal casa do povo pexêra Cláudio do Estacionamento (PSDB) foi convencido pelo setor e votou contra a vontade da galega e minha ex-musa BBB, Anna Carolina, sua companheira de partido.
Avião de rosca
Jornalão de economia, o Valor Econômico, publicou matéria nesta segunda-feira sobre a doação de um helicóptero, combustível e o piloto pra campanha do senador eleito Jorge Seif, o tilápia zero meia (PL).
Voo baixo
Segundo o Valor, Seif teria recebido do empresário da construção civil Osni Cipriano essa baita ajuda em prol da sua campanha ao Senado. A doação do serviço do piloto e o combustível teriam sido adquiridos por pessoa jurídica. O que é mais um problema na espinha de Seif. A matéria jornalística coloca que no documento de doação do helicóptero o horário de trampo do piloto foi mal redigido.
Querosene
Segundo o advogado Ricardo Penteado, especialista em direito eleitoral, é possível doar dinheiro a um candidato, cessão de um bem ou doar o próprio serviço. No caso, quem deveria ou poderia doar o serviço de pilotar o avião de rosca seria o próprio piloto. O empresário, ao ser questionado, disse que o piloto era seu filho e que o querosene do helicóptero foi faturado em nome da sua empresa.
Não phode!
A prestação de contas de Seif entregue à dona justa Eleitoral fala em doação do combustível do empresário, mas o próprio doador revela que o querosene foi pago por sua empresa, o que é proibido pela legislação eleitoral.
De zoio
É uma novela sem fim essa história da prestação de contas do queridinho do presidente Jair Bolsonaro (PL). E aparentemente tem muita, mas muita gente com o bago do zoio em cima. Principalmente o pessoal ligado ao ex-governador com cara de padreco, Raimundo Colombo (PSD), que estava na disputa do Senado da República. Hummmm...
Não é prioridade?
As primeiras prioridades de qualquer governo têm que ser educação e saúde. O problema é que na Dubai brasileira não se escuta nada com referência às escolas municipais. Opa, minto, se escuta e é de forma negativa.
Ao Deus dará
Nos anos do governo do homem-pássaro Edson Periquito (Republicanos) os educandários estavam caindo aos pedaços. Se a manutenção dos prédios escolares estava ao Deus dará, imaginem o restante ligado à educação.
Capengando
Acreditava-se que com a chegada do pop star Fabrício Oliveira (New-PL), e seu governo das Novas Ideias, a educação seria uma das prioridades, mas, passados seis anos, os educandários não melhoraram muito.
Se denunciar, fecham...
E muitas dessas escolas que o Pirica não dava bola estão ainda pior no governo do pop star. O vereador Patrick Machado (PDT) pontuou e mostrou escolas que disse que, se denunciar, fecham, por falta de condições e segurança de alunos e professores.
Santa
A última grande escola, por exemplo, edificada em Balneário Camboriú foi construída pelo ex-prefeito galego Rubens Spernau (PSDB?): o centro educacional municipal Vereador Santa. A homenagem foi prestada ao vereador Antonio Manoel Soares Santa (PSDB), que faleceu de um ataque fulminante do coração enquanto despachava em seu gabinete.