Muvuca
As notas da coluna, guiadas pelo Pai Atanásio, sobre possíveis nomes do setor privado para representarem o PIB econômico e intelectual da city nas eleições de 2024 têm causado uma verdadeira muvuca nos bastidores políticos. É um tal de gente tentando emplacar nomes, outros querendo queimar a ideia, mas no fim deu pra perceber que o assunto mexe com o coraçãozinho de muita gente.
Promete
Pai Atanásio, que gostou da repercussão da discórdia disseminada, promete revelar dois a três nomes por semana, até o final deste ano, para compor uma lista seleta de gente com capacidade para tocar Itajaí rumo ao futuro que ela merece. Pra deixar o caboclo ansioso, o véio aparece a hora que quer, e se recusa a dar todos os nomes de uma só vez. Haja coração pros leitores e interessados no assunto!
Nomes dos leitores
Além dos nomes que Pai Atanásio promete jogar aos leões, os leitores também podem contribuir com este pançudinho, através do zapzap da coluna (47 98842-9084), sugerindo figurões do meio empresarial para assumirem uma candidatura a prefeito que represente renovação de verdade na política pexêra. Tudo na base do off.
Sabiá
As notas sobre o primeiro nome lançado por Pai Atanásio, do reitor da Univali Valdir Cechinel, já criaram conjecturas e teorias da conspiração dos bastidores políticos. Teve gente que acha que iniciativa privada é uma coisa e máquina pública é outra, mas o que a cidade precisa mesmo é de um líder que saiba montar equipes e delegar funções. Não tem como o cabra saber de toda burocracia, basta saber ser líder!
Composição
Outros atentos leitores pensaram numa composição de Cechinel com o mundo político. O Sabiá poderia ter como vice em sua chapa, emprestando a ele votos e prestígio com o povão, o galego Rubens Angioletti (sem partido).
Gentilezas
Cechinel e Rubens são próximos e tão sempre trocando gentilezas públicas. Resta saber se cabe no ego do galego a vaga de vice-prefeito e se ele entrega a Cechinel o posto.
Gambiarra de Natal
O busto em homenagem ao presidente da Província da Santa & Bela Catarina que empresta o nome à capital nacional do marreco assado, Francisco Carlos de Araújo Brusque, serviu de suporte para uma gambiarra de decoração de Natal. Uma vergonha!
Madame Surtô
A vereadora Marlin Oliveira (PT) desceu a lenha afirmando que “a estética dessa gestão é a feiura”. A Madame Surtô, ops, Elisane Marcos, diretora-geral da pasta da cultura e responsável pela obra, fingiu que não era com ela.
Maçons em revolta
Fonte deste socadinho escriba infiltrada na secreta Ordem Maçônica garante que os irmãos andam revoltosos com uma ficha de inscrição assinada pelo prefeito em exercício e dono do PDT de Itajaí, Marcelo Saldré, ops, Sodré. O candidato à vaga, dentro dos preceitos que a maçonaria prega, deve ser avaliado por todos os membros e a circulação da ficha teria despertado muitos questionamentos.
Conduta ilibada
Um bocado de maçons tem questionado os critérios para o vice-prefeito ser aceito na instituição. Outra crítica dos irmãos é sobre as reais intenções de Marcelo em entrar na maçonaria. Muitos têm enxergado uma vontade de se aproveitar da força e irmandade para usufruir de benefícios e influência política. A oposição promete ser resistente!
Relatório final
Pelas regras internas da maçonaria, descobertas pela equipe de investigação da coluna, treinada na CIA, a ficha de adesão circula nas lojas maçônicas de todo estado e, havendo oposição fundamentada e formalizada, um relatório final pode indeferir a entrada do prefeito em exercício na Ordem Maçônica. Já não basta ser prefeito sem tinta na caneta, agora ser recusado pelos pretensos irmãos? Que fase...
Maçom secreto
A mesma equipe de investigação, guiada pelas fontes, anda levantando suspeitas sobre o galego Rubens Angioletti (sem partido). Informações preliminares dão conta de que o vereador campeão de votos é maçom numa loja na Ressacada, mas se borra de medo da informação vazar e perder apoio entre os evangélicos que lhe seguem. Este sim, um maçom secreto de verdade. Será?
O rei do berreiro
O vereador Marcelo Achutti, o Quero-Quero (MDB), retornou da capital federal ainda mais atentado. Usou a tribuna da Câmara de Vereadores da Dubai brasileira pra se explicar sobre a sua viagem a Brasília. Falou que foi a primeira vez este ano e foi a trabalho, segundo ele, e atacou o seu colega Kaká Fernandes (Podemos), dizendo que ele foi várias vezes a Brasília.
Fulo
Achutti estava fulo por conta de que teria sido acusado de não ter votado na bendita moção de repúdio contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF e TSE, proposta pelo vereador Anderson dos Santos (Podemos), quando na verdade estava em viagem à capital federal, e voltou a cacetear o Kaká por conta de manifestações do parlamentar nas redes sociais.
Expulsem
Achutti ficou puto dos cornos por conta de ter sido surpreendido por mensagens em grupos de tiozões e tiazinhas do zapzap, quando estava lá no planalto central, e foi taxado de traidor por não ter votado a moção contra o ministro Alexandre de Moraes, o Xandão. Sendo que o Quero-Quero estava a quilômetros de distância. Tadinho...
Hitler
“Como não iria votar contra o Xandão, o homem que rasgou nossa Constituição? Chegaram a pensar que essa moção iria afastar esse canalha?! É um novo Hitler do Brasil”, detonou o vereador emedebista. Jogando pra torcida, claro.
Bumbum bonito
O Quero-Quero jura que votaria na moção contra o Xandão se estivesse presente, mas que não poderia concordar com moções de congratulações dirigidas a cargos públicos, lembrando também que o Legislativo “já concedeu moção pra miss bumbum porque ela teria um bumbum bonito”, alembra Achutti, que diz que votaria na moção contra o Xandão, mas não vota em moção. Que nível.
Repudiou
Achutti, com a cara mais vermelha que petista em vitória eleitoral, com a veia do pescoço que parecia que iria arrebentar de uma hora pra outra, disse que queria repudiar seus colegas vereadores que usaram suas redes sociais pra lhe atacar.
Casa das moções
Nisso tudo, concordo com o Achutti no sentido de que suas críticas com relação a determinadas moções feitas na casa do povo são pertinentes, enquanto discursa que o Legislativo custa ao cidadão de Balneário Camboriú cerca de 23 milhões de reais um ano sim e outro também. Contudo, Achutti gosta de apontar dedos e não lida bem ao ser contrariado e criticado. E crítica algumas coisas que ele mesmo faz...
Tirano
O vereador agora careca Lucas Gotardo (Novo) também se manifestou e acusou o ministro Alexandre de Moraes, chamando-o de tirano. O Lucas Esgotado, ops, Gotardo, revelou que teria recebido trocentas mensagens de eleitores de que ele é uma decepção no Legislativo. O que o teria deixado pra lá de tristinho. Tadinho.
Balde de bosta
E, se achando o melhor, melhor do mundo (se cuida, Auri Pavoni), disse sem ficar corado que fiquem tranquilos, que quando não tiver um vereador do estilo dele vai ser triste. E se solidarizou com os vereadores que não votaram na moção e “foram jogados em um balde de bosta.” Credoemcruz!
Solidariedade
O vereador Eduardo Zanatta (PT) falou do estado democrático de direito, da liberdade de expressão e do pluralismo político, sendo que, apesar de ter recebido mensagem de meia dúzia de radicais, acredita que todos os vereadores precisam ser respeitados nas suas concepções.
Vereador atacando vereador!
O vereador Dudu diz que seus colegas foram vítimas pela primeira vez por algo que tem sido perpetuado pela extrema-direita e que seu mandato tem sido vítima desse tipo de atitude desde sempre. Lamentou também que há vereador e assessor mandando mensagens em grupos pra atacar outros colegas.
Tem que ter culhão!
Já o vereador e dublê de vampiro italiano Nilson Probst (MDB) disse que assessores e familiares de vereadores mandaram mensagens usando de sacanagem pra colocar em redes sociais. “Meu desagravo a alguns vereadores”, bradou Nilson. “Eu assino embaixo, tem que ter culhão! Parem de demagogias e de se fazerem de bobos”, lascou o bocudo Nilson.
Transição
O suplente de vereador e ex-secretário da Fundação de Esportes e Lazer (FMEL) de Itajaí, Paulo Maes, em contato com o pançudinho escriba, disse que foi convidado a participar da transição do governo estadual, mas que isso não quer dizer que vai assumir o cargo de secretário estadual de Esportes do futuro governo Jorginho Mello (PL).
Projeto com Dedé
Maes diz que foi convidado pra propor ideias, mas que seu intuito é Itajaí e que iniciou um projeto com o vereador licenciado, ex-candidato a deputado federal, secretário de Obras e presidente do União Brasil pexêro, Márcio Dedé, e que vai permanecer na sigla.