Acordando o rabugento
As notas da coluna desta semana, que davam conta da participação de um figurão do meio empresarial nas eleições para o paço da Vila Operária em 2024, fizeram com que o rabugento do Pai Atanásio reaparecesse com força pra este socadinho escriba, já que o que o homem mais gosta é de prognósticos e previsões, se utilizando de seus contatos avançados do meio espiritual.
Soprando
De segunda pra cá, Pai Atanásio já veio umas cinco vezes soprar nos zovidos deste socadinho com palpites. Pelo jeito, o assunto interessa bastante e as pérolas do véio devem rechear as colunas neste fim de 2022.
Quem não se mexer...
Quando o mês de janeiro começar, já vai ter passado mais da metade desse mandato e quem não se mexer vai ficar pra trás. Talvez pra alguns valha a pena ficar atento às dicas preciosas do Pai Atanásio!
Nomes sim
Em uma das aparições, Pai Atanásio, naquela beligerância típica, mandou esse socadinho parar com essa história de primeiro os projetos e depois os nomes. Na visita no meio da madrugada, ele alembrou que o povo quer é saber quem vai encabeçar as chapas e a maioria esmagadora não tá nem aí para os projetos, já que todo horário eleitoral e plano de governo aparece a mesma historinha de saúde, educação, segurança!
Primeiro nome
Pra confirmar a fama de que é do contra mesmo, o primeiro nome ventilado por Pai Atanásio não é propriamente de um empresário, mas segue a lógica da coluna em apontar a necessidade de gestores de sucesso do meio privado deixarem seu nome à disposição do PIB econômico e intelectual da city pra dar um basta no jogo político rasteiro que tem tomado conta da máquina administrativa.
Sabiá
O nome ventilado pelo ranzinza é o do reitor da Univali, pesquisador renomado, músico e químico Valdir Cechinel, o Sabiá. Pai Atanásio lembrou toda trajetória do reitor, a transformação realizada na universidade e o desafio de tirar do papel tantas ideias em época de pandemia de covid-19 e de forte concorrência no mercado da educação privada superior.
Leite de pedra
Reconduzido ao cargo, Cechinel estaria no fim do mandato em 2024 e poderia deixar sua sucessão preparada na Univali para assumir o grande desafio de gerir a city pexêra com responsabilidade e competência que ela merece. Se na Univali o Sabiá já tirou leite de pedra, imaginem de Itajaí, que deve ser em breve a primeira economia da Santa & Bela Catarina.
Interlocução
Além da competência inquestionável e do currículo que deixaria qualquer outro município com inveja do prefeito que Itajaí teria, o reitor Cechinel também tem uma ótima interlocução com o meio político.
Muros caíram
Cechinel derrubou os muros que dividiam a universidade e a cidade e transitou em todas as esferas de poder. É um nome que certamente vai figurar entre os cinco mais cotados do PIB econômico e intelectual da city!
Saldré e Décio
O prefeito em exercício de Itajaí e presidente do partido dos seguidores brizolistas, Marcelo Saldré, ops, Sodré, viajou a Brasília pra se encontrar com o ex-candidato a governador Décio Lima (PT). O teor e objetivo do papo ainda não foi divulgado, mas, com certeza, Décio tem tudo pra ser ministro e ser o interlocutor do governo federal com as demandas da Santa & Bela Catarina.
Plantando?
Logo cedo chega mensagem no zapzap de alguém que se intitula Gilson Doria dizendo que recebeu a informação de que o suplente de vereador Paulo Maes (UB) é o nome mais cotado pra assumir a Secretaria de Esportes da Santa & Bela Catarina.
Não sabia...
O tal Gilson pergunta se este temente ao Altíssimo sabe se ele é de Itajaí ou Balneário Camboriú. Ao ser questionado, diz que é do Comitê de Esportes em Brasília. Mas não sabe de onde o Paulo é? Pouco tempo depois, em nova mensagem, Gilson afirma que já tem os dados, que Paulo Maes já foi secretário de Esportes de Itajaí, e que realmente é o nome mais cotado. Sério?!
De tudo
Ao longo destas mais de duas décadas de colunismo político e estando com o cocuruto careca de tudo quanto é tipo de coisa, não me espanta uma possível plantação de informação. O sujeito se diz representante catarinense do Comitê de Esportes em Brasília e chega dizendo que recebeu a informação de que o Paulo Maes é o mais cotado pra assumir o cargo de secretário estadual de Esportes.
Oiá eu aqui!
E não sabe se Maes é da city pexêra ou da Dubai brasileira... Sendo ainda que Paulo Maes é do União Brasil, que teve como candidato a governador o ex-prefeito da capital manezinha Gean Loureiro. E afirma que Maes é o nome mais forte pra ocupar o cargo de secretário estadual de Esportes no futuro governo Jorginho Mello (PL). Dá um tempo, é plantação ou não?
Funil da presidência
Conversações de bastidores se arrastam por semanas desde o período pós-eleitoral com relação à nova presidência da Alesc para fevereiro de 2023. Demoradas, mas necessárias para se chegar a uma decisão de consenso se o foco for a governabilidade sem sobressaltos do futuro governo de Jorginho Mello, analisam os olheiros de plantão nos bastidores políticos.
Evitar surpresas
Só que com a chegada de dezembro as coisas tendem a se agilizar, se a meta for, de fato, deixar uma articulação de chapa praticamente garantida antes do final do ano e do recesso legislativo de janeiro para evitar surpresas de última hora no início de fevereiro, quando acontece a eleição interna no parlamento estadual.
Prazo e nome
Neste sentido, a meta do articulador do governador eleito Jorginho Mello na Alesc, deputado bocudo, entisicado e líder da bancada do PL, Ivan Naatz, é definir os encaminhamentos até o dia 15 ou 20 do natalino mês de dezembro.
Consenso
Ainda nos bastidores, estaria crescendo o consenso em torno do nome do deputado do Progressistas José Milton Scheffer, detentor de quatro mandatos e tido como diplomático e de perfil mais técnico.
Decisivos
Seria uma alternativa ao nome do deputado Mauro de Nadal, do MDB, que já foi presidente e que também segue firme buscando apoios entre as bancadas da Alesc, que também podem ter novos blocos de deputados e que podem ser decisivos para se chegar a um consenso de 21 votos, metade mais um dos 40 totais na Alesc.
Novo bloco
Nesta linha, já foi confirmada a formação de um bloco partidário parlamentar integrado pela deputada bonitona e minha musa TPA, Paulinha da Silva (Podemos), e os deputados Lucas Neves e Camilo Martins (Podemos), Sérgio Motta (Republicanos) e Matheus Cadorin (Novo).
Dos cinco
O já chamado nos bastidores da leleia de “bloco dos cinco”, assim como outros que poderão surgir no andamento das conversas, será decisivo para a definição prévia ou não do próximo presidente da Alesc.
Presença
Lógico que, sem esquecer que as negociações envolvem também a presença de deputados em comissões permanentes fortes e decisivas no parlamento, como a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e a Comissão de Finanças e Tributação (CFT), entre outras.
Coluna ajudou manifestação?
Perdigueiros da coluna que se espraiam pela região e estiveram na manifestação antidemocrática que acontece há praticamente um mês na frente da Marinha do Brasil e atrás do Mercado Público e do Peixe assopram nos sensíveis zovidos do socadinho escriba que as notas aqui explanadas ajudaram o povo que se acotovela por ali. Cumé que é?
Nota de 3 reais
Tudo porque os manifestantes ficaram sabendo quem é o Carlos Patrick que andava todo prosa em cima do caminhão de som, se colocando como liderança do movimento e pedindo pix pra ajudar nas despesas. Mais falso que nota de 3 reais.
Cidadão do bem...
Quando a coluna contou que Carlos Patrick estava longe de ser um “patriota”, “cidadão de bem”, e que foi servidor comissionado e perdeu o cargo ao surrupiar uma caranga pública da prefa pexêra, ficaram sabendo quem era o moralista de cueca. Obrigado pela leitura...
Virou um peso
O problema é se livrar de Carlos Patrick, que já foi ou é presidente de partido político. Depois da revelação e da falta de noção dele em berrar contra os vereadores de Itajaí, arrumando confusão e raiva pra manifestação antidemocrática, Carlos Patrick teria sido proibido de subir no caminhão e se dizer líder.
Teimoso
Mas Carlos Patrick não se deu por vencido, passou a conversa em alguns empresários, e conseguiu arrumar um caminhão e socar em um local público. Ele é persona non grata de quem está ali, porque além de ser um tranca rua, é evidente de que seu interesse é ser candidato a vereador e tá usando da manifestação pra alavancar seu nome. Quando escrevo que aquilo ali é um erro em cima de outro...
Não desgruda
Imaginem a loucura, aquela manifestação antidemocrática, absurda, que acontece na frente da sede da Marinha em Itajaí, e tinha um cara que ninguém sabia que era um espertalhão e sem moral alguma pra falar qualquer coisa, que estava ali, e que agora não conseguem se livrar. É pra rir ou chorar? Acho que é pra rir...
Tavam lá
Realmente o ex-prefeito alemão Arnaldo Schmidt (MDB) e o empresário Dolor Danúbio da Silva estiveram na manifestação antidemocrática em frente à Marinha em Itajaí. Chegou a ser discutido se deixavam Arnaldo subir no caminhão pra esticar o gogó. Teve quem ponderou que ele era político, mas como está há mais de 30 anos longe, deixaram, mas ele desistiu.
Não gostaram
Os perdigueiros da coluna contam que o Dolor subiu no bruto e esticou a falação. O problema é que o papo do Dolor teria desagradado os manifestantes, porque ele teria, segundo os linguarudos, insuflado a irem pra outros lugares. Consideraram que o Dolor queria desmobilizar quem ali estava. Qui coisa, meu povo!