Desconexão
Pensadores, disseminadores da discórdia e analistas políticos de botequim sopraram nos zovidos desse socadinho escriba que a total desconexão entre os políticos “do presente e do futuro” e a classe empresarial deve mesmo ser o estopim para que algum empresário de alto escalão tope a missão de representar a classe nas eleições para o paço da Vila Operária em 2024.
Nova safra
Os empresários têm acompanhado o jogo rasteiro que presidentes de partido, vereadores e articuladores do baixo clero promovem para a manutenção do poder. Com o fim da era Jandir e Volnei, a nova safra que comandará a cidade, na cabeça do empresariado, não pode surgir dos políticos com espírito republicano duvidoso. Por isso, no alto PIB da city, tem figurão cutucando figurão, pra ver se alguém aceita a missão.
Gestão
Na língua que esse povo fala, a palavra gestão é a que mais importa. Pra eles, nenhum político que se apresenta como pretenso ocupante da cadeira de prefeito tem histórico de gerir alguma coisa. O máximo que geriram fica muito aquém do tamanho e importância que é a prefeitura de Itajaí. Gestão de vaidades, troca de favores e cargos não é algo que encha os olhos do empresariado.
Nomes depois
De fato, o envolvimento de pessoas capacitadas e com histórico de sucesso na vida é algo que a política precisa muito. Talvez não sejam os nomes que devem ser discutidos primeiro, mas os projetos necessários pra cidade.
Ego
Projetos, e não nomes, para depois saber quem tem maior capacidade de executar o que Itajaí precisa de verdade. E a missão não pode ser encarada como uma vaidade pessoal pra satisfação do ego de quem vencer!
Círculo vicioso
Não tá errado quem afirma que o tamanho da responsabilidade é muito maior do que o dos nomes disponíveis hoje. Além disso, o círculo vicioso que se tornou a política de Itajaí nos dias de hoje demanda que alguém alheio ao jogo rasteiro dos bastidores políticos possa colocar seu nome à disposição para bater de frente com isso. É um campo aberto e altamente frutífero pra quem topar a parada.
Derrotado
Na última semana, o vereador Anderson Santos (Podemos), da Dubai Brasileira, tentou emplacar uma moção de repúdio contra o ministro do STF Alexandre de Moraes, que atualmente preside o TSE. A votação foi pífia e o nobre edil governista não conseguiu aprovar a emenda com a maioria esmagadora. Pelo contrário, vários vereadores saíram do plenário.
Raivinha
Uma semana depois da derrota acachapante, o vereador mais chegado ao prefeito pop star Fabrício Oliveira (New-PL) não engoliu a história e, como um piá de prédio lá da galega Blumenau, de onde ele vem, está mandando radicais dos protestos antidemocráticos perturbarem a vida dos seus colegas vereadores que não quiseram votar na quizumba de Anderson.
Moleque
Tem vereador puto da vida com as atitudes de Anderson. Um farejador da coluna garante que os ataques solicitados por Anderson aos demais edis é de uma falta de vergonha na cara e coisa de moleque. Alguém indigno de ocupar uma cadeira no parlamento.
Pressão
Quem deu as costas para a moção, mas agora, sob pressão, tenta apelar para a casa do povo é a bela vereadora Juliana Pavan (PSDB). A filha do ex-governador atucanado Leonel Pavan (PSDB) entrou com uma “moção de apelo” para que a Câmara dos Deputados faça uma CPI ainda em 2022 sobre “abuso de autoridade”.
Sem personalidade
De falas fortes e que até encantam, perdigueiro da coluna garante que a emplumada Juju é fraca e influenciável na essência. Não aguentou a pressão na questão do Alexandre de Moraes, o Xandão, e começou a dar ouvidos para esse bando de maluco que fica incitando golpe em frente aos quartéis. E pensar que Juliana tirou férias e voltou desse jeito. Vamos cair na real, Ju?
Medalha Vilson Plautz
Na próxima sexta-feira, será concedida a Medalha Vilson Plautz, em Camboriú. A honraria que homenageia o saudoso prefeito Vilson Plautz foi criada pelo prefeito atual, Élcio Bisturi Kuhnen (MDB), e aprovada na Câmara de Vereadores da capital da pedrada e ex-do tiro ao vereador.
Homenageados
No total, serão nove homenageados no evento que acontece no Porto das Pedras, em Camboriú. Receberão a Medalha Vilson Plautz três pessoas in memoriam, três cidadãos e mais três empresas ou entidades que contribuíram com a coletividade. A concessão das medalhas promete ser o evento do ano da cidade-mãe. Interessante é que os “vivos” serão homenageados de surpresa no dia.
Mercado de Pulgas de Itajaí
Foi um mal-estar geral o dito “1º Mercado de Pulgas de Itajaí” que aconteceu (?) no centro de eventos Luiz Henrique da Silveira, no último sábado e domingo. Primeiro, porque de mercado de pulgas tinha pouca coisa. Ou quase nada...
Coisas
Umas seis barracas com a essência de mercado de pulgas, que são comerciantes que trabalham com antiguidades de toda sorte, desde mobiliários, utensílios, eletrônicos antigos, videogames, livros, discos, enfim uma gama de “coisas” que acabam definindo o que é um mercado de pulgas. Tinha mais venda de colchão e comida que mercado de pulgas. Tudo bem, válido, mas não é por aí.
Custom Show
Itajaí tinha um baita mercado de pulgas que acontecia com o Custom Show, que este ano foi realizado no Expocentro Júlio Tedesco, na Dubai brasileira. Considerado o maior evento no seguimento da “Kultura Custom” no Brasil, aconteceu de 10 a 12 de junho e foi possível ver de pertinho centenas de carros antigos, a maioria de hot rods, customs, entre outros.
Customização
O Custom Show foi também uma baita vitrine para que profissionais da customização mostrassem seus produtos, serviços e projetos de veículos customizados. Fora os shows rockabilly, blues e apresentações de dança, além de concurso de pin-ups e praça de alimentação.
2023
Além é lógico de um baita mercado de pulgas agregado ao evento que faria inveja ao que tinha no Centroeventos de Itajaí no último fim de semana. Sigo aguardando o Custom Show, que em 2023 chega à sua 11ª edição.
Brusque
Mas, retornando ao mercado de pulgas propriamente dito, o maior do segmento da Santa & Bela Catarina acontece lá na terra da pronta-entrega e do marreco, Brusque, e completou sua 18ª edição neste mês de novembro.
Maravilhar
No gigantesco pavilhão da Fenarreco, duas vezes por ano, centenas de expositores de várias regiões do país maravilham os amantes do mercado de pulgas, os saudosistas e os curiosos que podem ver, rever e adquirir as peças.
Gera renda
O mercado de pulgas de Brusque gera renda e ajuda a movimentar a economia da marrecolândia, com reflexo em hotéis, restaurantes, lojas, entre outros. Se consolidou e é exemplo de organização. Em Itajaí, não sei se os organizadores percebendo esse nicho de que poderiam ganhar dinheiro resolveram bolar tal “evento”. Ganhar dinheiro vendendo espaços, só isso.
Transferir
Além de desorganizado, segundo quem lá esteve e comprou espaço, de mercado de pulgas tinha muito pouco. E quem é do ramo e veio ficou extremamente decepcionado. O cara que marcou o evento chegou a subir no palco e ponderar que deveriam transferir para o mês de janeiro de 2023 por conta das chuvas. Foi votado pra continuar. Todo mundo ali investiu, não tinha o que fazer.
Atrair
Acontece que o problema maior não foi apenas a chuvarada medonha que desabou em toda região - porque todo mundo sabe que com chuva e temperaturas mais amenas os nativos e turistas buscam opções de investir o seu tempo e recursos e um evento desse naipe, e tem tudo pra atrair público.
É segredo, não conta pra ninguém!
Faltou algo crucial. Não divulgaram o evento. Não contaram pra ninguém... Guardaram pra eles! Algo que até este que não é muito inteligente sabe desde sempre e leva um evento a ter público, produto ser vendido ou serviço ser buscado é publicidade, divulgação.
Alma do negócio
A propaganda é a alma do negócio. Quando o empresário coloca uma publicidade no DIARINHO é porque ele sabe que vai ter retorno, porque o jornal é lido e as pessoas se informam através dele. A Gororoba do JC, que completou 14 anos este ano, sabe que apesar do evento consolidado, a propaganda, a divulgação, lembrar e relembrar, chegar àqueles que não conhecem é importante, crucial para o sucesso.
Desorganizado
O dito mercado de pulgas, sem que ninguém soubesse, com um final de semana chuvoso, foi extremamente desorganizado e não trouxe os resultados esperados pra quem investiu em estruturas com um baita custo. Além de terem que se atentar pra uma melhor organização, tem que aprender com a galinha que na sua pequenez, ao botar o ovo, sai cacarejando, avisando todo mundo...
Jorginho Mello
Eleito por duas vezes o melhor senador do Brasil, criador do Pronampe, maior linha de crédito da história do país, e fiel defensor do presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador eleito, Jorginho Mello (PL), despediu-se nesta segunda-feira do Senado Federal.
Sessão solene
Com a presença de familiares, Jorginho Mello discursou durante sessão solene em homenagem aos micros e pequenos empresários, segmento que defendeu com unhas e dentes durante seu mandato.
Agradeceu
Mello agradeceu aos catarinenses por acreditarem no seu trabalho e fez um balanço dos quatro anos de atuação, destacando principalmente sua parceria com o presidente Bolsonaro. Citou vários projetos em defesa dos empreendedores, a exemplo do MEI Caminhoneiro e do Pronampe, que salvou, só em Santa Catarina, 750 mil empregos e mais de 75 mil empresas, ao emprestar mais de R$ 5 bilhões.
Pronampe
“Quando chamei o presidente Bolsonaro durante a pandemia e apresentei o Pronampe, ele imediatamente chamou o Paulo Guedes e começamos a trabalhar o projeto. Ele nunca negou meus pedidos a favor de quem empreende e trabalha nesse país. Se eu tive sucesso como senador, vossa excelência tem total participação nisso. Por isso, quero agradecer muito o presidente por tudo”, destacou Jorginho Mello.
Orgulho
Também falou do orgulho de ter sido eleito por duas vezes o melhor senador do Brasil e do sentimento de dever cumprido. “Feliz do brasileiro que dedica parte da sua vida ao bem comum ao participar da política, cuidando das pessoas. O Brasil precisa disso. Deixo o Senado com a certeza de que contribuí com o Brasil, este Brasil que é mais forte do que tudo, mais forte que qualquer crise”, frisou ele, que aprovou 16 leis, um recorde na casa.
Sucesso pra Ivete
Mello ainda desejou sucesso para sua primeira suplente, dona Ivete Appel, que irá assumir o mandato como senadora titular. “Não tenho dúvidas que serás uma grande senadora e que irás exercer os quatro anos que o ex-governador Luiz Henrique da Silveira não conseguiu completar em vida”, disse.
É pra chorar ou rir?
O “patriota’’ pastor Silas Malafaia passando uns dias em um chique resort. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) curtindo a Copa do Mundo no Catar com a esposa. Os integrantes do canal Hipócritas, que subiram no caminhão de som na manifestação em frente à sede da Marinha do Brasil, atrás dos Mercados de Peixe e Público na city pexêra, sendo taxados de “infiltrados”.
Massa de manobra
Enquanto uma massa de manobra permanece país afora com os mantras “SOS, Forças Armadas, salvem o Brasil” e “SOS, Forças Armadas, limpeza”, além de tocarem o Hino Nacional e da Independência à exaustão, quem ajuda a fomentar tal coisa tá nem aí. Acho que é pra dar risada...