JC é colunista político do Diarinho, o jornal que todo mundo lê, até quem diz que não. A missão do socadinho escriba é disseminar a discórdia, provocar o tumulto e causar o transtorno, para o bem da coletividade.
João Martins dá nos dedos da pastora
(foto: Divulgação)
O sheik, ops, prefeito pop star Fabrício Oliveira (New-PL), pode ganhar o título de prefeito viajão das arábias
(molecagem com desenho/foto divulgação)
O advogado João Martins, o João Sem Kombi, em um momento de lucidez deu nos dedos da Cida que tá posando de golpista
Estava dedilhando estas mais do que estabanadas linhas enquanto o prefeito pop star Fabricio Oliveira (New-PL) está em viagem pra Abu Dhabi para acompanhar o 14º Campeonato Mundial Profissional de Jiu-Jitsu. O alcaide diz que vai em busca de eventos de esportes e turísticos para Balneário Camboriú. Explicação bonita e, também, bastante curiosa...
Cansou...
Nos últimos meses, a principal cadeira do paço dos altos da Dinamarca, na Dubai brasileira, não tem sido ocupada pelo titular que tem se alternado em fazer política partidária ou turismo. O prefeito pop star Fabrício Oliveira (New-PL) pode acabar tirando o título de prefeito viajão que foi, até então, do ex-prefeito de Piçarras, Leonel Martins (PSDB).
Pequeno príncipe
Além de estar sempre viajando e, se for para o exterior, melhor ainda, principalmente em terras de reis, rainhas, príncipes, princesas, sheiks... Aí o alcaide se realiza no seu sonho de pequeno príncipe e não quer nem saber, viaja mesmo pra, quem sabe, sentir um pouquinho da realeza. Afinal, reis, rainhas e príncipes não governam, administram ou trabalham. Posam apenas no ego do glamour.
Sonhava
E a situação piorou quando o prefeito pop star e viajante pegou gosto pela eleição de sua nova turma de aliados. Apesar de ter prometido que iria cumprir o seu segundo mandato e não escutaria as vozes (ah, as vozes...) pra cair em uma disputa eleitoral, sonhou e trabalhou pra ser candidato a governador. Queria tentar sentar na principal cadeira do Palácio da Agronômica, mas passou longe disso.
Rifado
Como foi rifado pelo seu antigo partido, o Podemos, Fabrício voltou por um momento à terra e acabou por se agarrar na candidatura do senador eleito, Jorge Seif, o tilápia zero seis (PL). Não contente, se bandeou para o Partido Liberal e deixou de lado a administração da city praiana da praia alargada pra participar de cultos políticos, zanzar em campanha e até distribuir bandeirinhas nas ruas.
Dominado
Fabrício, além de abraçar o PL, se deixou dominar de vez pela religião e ideias de cursos de coach. Tá dispensando energia para a política partidária, para a religião, para o turismo, pra cursinhos on line, mas tá esquecendo do dia a dia da cidade que comanda. Nem parece mais o prefeito. O sectarismo religioso e o apoio ao bolsonarismo lhe cegaram.
É ou não é?
A cegueira foi tanta que ninguém sabia quem era o prefeito de fato da cidade durante a campanha. O vice mais sorridente do sul do mundo, Carlos Humberto (PL), estava afastado para a sua própria campanha, e não podia assumir. O presidente da Câmara, Marcos Kurtz, o Marquinhos (Podemos), igualmente candidato, também não tinha como pegar o leme, digo, comandar o município.
Prefeito vai e volta
Sobrou para o vice-presidente do Legislativo, Gerson Merísio, ops, Rodrigues (Cidadania), que vira e mexe assumia o paço. Era 10 dias daqui, 10 dias dali. Gelson chegou a protagonizar um episódio vergonhoso. Estava de prefeito, voltou pra Câmara (deixou de ser prefeito?), assumiu a presidência só pra mexer na pauta e prejudicar a oposição e voltou a ser prefeito. Algo dantesco.
Prefeito, sei lá?
Aliás, se Gelson sonhou um dia em ser prefeito de Balneário Camboriú e não teria essa oportunidade por conta de não ter voto, pode ficar feliz, porque já deixou sua marca no assume e sai, sai e assume, assume e sai, sai e assume. E Gelson deve essa passagem na sua biografia ao atual prefeito Fabrício, ou será que é ao Carlos Humberto, ou sei lá o prefeito atual no comando…
Ausências na barca
O socadinho escriba foi cobrado por leitores do jornal que todo mundo lê, até quem diz que não, pelo fato de ter coordenado os embarques na tradicional Barca do DIARINHO, que por mais de quatro décadas zarpa levando pra alto mar e afundando com os derrotados e deixando no píer os vitoriosos. Obrigado à chefa bonitona Samara Toth Vieira pela deferência e pelo prestígio dos leitores, obrigado pela confiança da leitura, um dia sim e outro também.
Se atrasaram
Grande parte dos nomes citados pelos leitores se atrasou pra saída da embarcação por “ene” motivos. A barca, ao afundar, quem sabe nadar no mar revolto da política pode se salvar e tentar novamente no próximo pleito. Quem não sabe ou não quis aprender a dar umas braçadas, acaba no fundo do oceano e nunca mais é visto ou lembrado pelos eleitores...
Chamuscado pela falta de votos
A cobrança dos leitores foi pela ausência do ex-vereador e ex-candidato a prefeito Robison Coelho (sem partido), que apesar de não ter disputado as eleições se agarrou na eleição a federal do Paulinho Bornhausen (PSD) e na reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). A dupla derrotada deixou Robison chamuscado e ele merecia o embarque, mas parece que se atrasou pra chegar.
Só isso
Quem também ficou de fora porque estava trabalhando lá na sua Farmácia nos Cordeiros foi o Miacho, vereador Otto Quintino (Republicanos), que na disputa pra deputado estadual atirou pra cima dos outros candidatos da sua sigla, choramingando que tinha recebido a merreca de 10 mil pra campanha, mas que ia fazer e acontecer e recebeu uma mixaria de votos.
Oitocentos mil
Outra que ficou de fora e merecia um canto na barca era a ex-vereadora e ex-candidata a prefeita da capital da pedrada e ex-do tiro ao vereador, a entisicada Jane Stefenn, que torrou mais de oitocentos mil reais de fundo partidário e fez votação meia boca, melando sua esperança de voltar a ser candidata a prefeita de Camboriú. Pode voltar como eterna vereadora...
Asas fraquinhas
E o ex-prefeito da mariscolândia, Evandro Eredes dos Navegantes (PSDB), que acumula uma segunda derrota no currículo. Tentou retornar ao paço de Penha, e perdeu. Agora tava sonhando em ser deputado federal, mas não conseguiu bater asas de votos. Enfraquecido, não alçou voo pra chegar a tempo na barca. Tadinho.
Trânsito atrapalhou
Outro que se atrasou por conta do trânsito medonho na BR 101, foi o ex-prefeito da capital dos transatlânticos, Porto Belo. Emerson Stein (MDB) renunciou à cadeira estofadinha do paço, mesmo tendo ainda mais dois anos e meio de mandato, pra cair no mar das ilusões eleitorais.
Canto da sereia
Sopraram nos ouvidos um canto de sereia e Emerson se perdeu e ficou na estrada. A esperança dele é que, como primeiro suplente, um deputado do manda-brasa seja convidado pro primeiro escalão do Jorginho Mello (PL) e ele, apesar do mandato não ser seu, assume a cadeira na leleia. Tem uma sobrevida e apesar de merecer uma passagem na barca, poderia voltar nadando. Ou não?
Afunda antes
A grande verdade é que sempre vai faltar alguém, mas também não dá pra colocar todos os derrotados e seus agregados na embarcação, caso contrário o peso é tanto que a bagaça afunda antes de desamarrar as cordas e zarpar mar adentro. Quem sabe consigo a bateira do JC pra levar o Robison, a Jane, Emerson e Otto. O leitor se alembra de mais alguém?
Espia lá
A barca deste ano, sempre no traço magistral do Daniel Manfredini, está demais.Vai render boas gargalhadas e se o leitor ainda não viu, é só pegar uma edição impressa do jornal de quarta ou ir no site do jornal que todo mundo lê, até quem diz que não. Bizolha lá: diarinho.net
Braço a torcer
Não é segredo as reservas do pançudo escriba com relação ao advogado João Martins, o João Sem Kombi, mas não posso deixar de concordar com ele na pauleira que deu na pseudopastora e dona de rádio de igreja, digo, comunitária, a Cida Cascaes, que fica em grupos de zapzap pregando manifestação antidemocrática e golpista.
Lição de moral
João lascou pra Cida que era um direito dela de se manifestar, mas que ela deveria se preocupar com a posição que ocupa na sociedade pra não cair no patético. “Vocês estão agindo como alienados que acreditam em alienígenas”. “Cai em si, continua achando que o Lula não vai tomar posse, que ele não vai ser o seu presidente, porque ele vai ser”, fala no áudio o João Sem Kombi.
Nem Lula e nem Bolsonaro
“As Forças Armadas tão cagando e andando pra vocês, nem sabem que vocês existem.” “Estou odiando escutar o Hino Nacional que eu amava.” “Não votei nem no Lula e nem no Bolsonaro, mas respeito vocês”, fala.
Cida sem noção
“Você é uma pessoa conhecida na cidade e não pode sair desse episódio como uma alienada. Você pede golpe de estado. Sabe o que é um golpe de estado: no mínimo 10 mil mortes! É uma vergonha, debulhou João Sem Kombi. Lula vai assumir e, se ele não assumir o vice assume, mas, nunca, nunca será o Bolsonaro.
Sensato
“Você acha que aquelas pessoas que estão na frente da Marinha representam Itajaí? Aquilo não representa Itajaí, Cida!”, continuou João. Se eu fosse a Cida, enfiava a cabeça em um buraco e não saia mais. E, não, não estou com febre por concordar com o João, porque nesse caso ele está sendo pra lá de sensato.
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