Silêncio
O silêncio na piramidal e no paço da Vila Operária é amedrontador para muitos bagrinhos que não ajudaram os candidatos a chegar nos seus objetivos. Todo mundo pianinho com medo da foice. Também pudera né...
Queimou
Tirando questões políticas entre governo e vereadores, o PSC pexêro se queimou e muito foi com a sociedade itajaiense. Numa flagrante estratégia apenas para prejudicar o governo em benefício próprio, o PSC lançou uma candidatura estelionatária e traiu a vontade da cidade manifestada por entidades representativas e afins.
A conta
O atual presidente da piramidal vai ficar com essa conta com os pexêros. Ele foi a ferramenta da traição da cidade e se gaba de ser. Marcelo Werner vai ter dificuldade, inclusive, de presidir um poder com a moral e a biografia manchadas, pois participou de um projeto de extorsão política. Os números não mentem. Itajaí perdeu e não vai perdoá-lo.
Roubo
Sabendo que a nominata do PSC não elegeria um deputado, mesmo que Marcelo Werner tivesse mais de 100 mil votos, conscientemente o PSC roubou de Itajaí a meta de eleger um deputado federal. O que não foi diferente com a estratégia para estadual de Osmar Teixeira e Anna Carolina (Solidariedade e PSDB). Ambos sabiam que não chegavam e roubaram da cidade a meta de eleger deputado estadual.
Nanicos
O PDT de Kátia Saldré, ops, Sodré, e seu bonde de parentes alojados nos cargos mostrou o seu tamanho. Foram mil e oitocentos votos para seu candidato, Chiodini. A briga agora é saber quem conseguiu essa mixaria, se foi o MDB ou o PDT dos parentes de Kátia Teixeira. A briga promete, pois o vereador Bruninho da saúde privada quer tudo pra ele.
Sonhava
Bruno, que é ligado a sindicatos de funcionários da saúde privada, sonhava em dar um banho nessa eleição e assumir a Secretaria de Saúde pexêra. Seu objetivo era privatizar a saúde para contemplar seus sindicalizados, mas pelo que se comenta, seu sonho, que já era impossível, virou pesadelo depois desses resultados.
Queimado
Depois que Bruninho, defendendo seus chegados do sindicato, resolveu abrir fogo contra o Marieta, que é uma entidade cara para a sociedade itajaiense, sua moral começou a derreter. Os itajaienses nunca deixarão de defender o hospital para fofocar com vereador interesseiro. Esquece Bruninho, vira o disco.
Coringas
Ainda tem os coringas que atiraram pra tudo que é lado. A maioria dos cargos do governo trabalhavam para candidatos a estadual de fora. Se juntar PSC com Paulinha e mais uns 10, PDT com uns três e MDB com pelo menos dois, o barbudinho Júnior só ficou mesmo com os aplausos dos puxa-sacos.
Assume
O prefeito barbudinho Volnei Morastoni (MDB) vai descansar e se tratar de uma estafa física e mental. O vice-prefeito Marcelo Saldré, ops, Sodré (PDT), assume justamente no momento de estabilizar as tensões e equilibrar a governança. Os desafios são grandes, mas desafios também são oportunidades.
Revolta no PP
Filiados do Partido Progressistas, que já foi grande em Itajaí, na época que se chamava PP e tinha o homem dos galináceos Jandir Bellini como sua maior liderança, andam pra lá de cabreiros com o destino da sigla na cidade e no estado. O partido não se recicla, e tem no comando gente das antigas, por isso tá amargurando derrota atrás de derrota. Arreda raça.
Omite
O Patrick Dauer, que de bobo não tem nada, disparou um vídeo de agradecimento aos seus eleitores e apoiadores, deixando no ar que sua campanha foi pobre, fazendo parecer, pro desavisado espectador, que não usou recursos públicos em sua campanha. Mas o site do TSE não mente, e tá lá no Portal DivulgaCand que Patrick usou 60 mil reais de fundão.
Nas fuças
Pra quem não se alembra, na eleição municipal de 2020, a Branca de Neve, ops, o Patrick, bateu na tecla de que não usava fundão eleitoral, chegando a enfrentar o mancha branca Osvaldo Mafra (SD) no debate promovido pela OAB, dando de dedo nas fuças do Mafra, que na época (e desde sempre) já se lambuzava com dinheiro do fundão em suas campanhas eleitorais.
Depois não sabe
Aí depois o cara não sabe porque cai em descrédito com o eleitor. Numa eleição, Patrick Dauer usou e abusou de um discurso, como se fosse o último moralista da face da terra. Aí nessa eleição, vai lá e faz o que criticava na anterior, e ainda faz de tudo pra esconder do eleitor a sua mudança de prumo. Tá na cara que em 2020 Patrick não usou fundão porque não tinha. Agora que conseguiu, não pensou duas vezes.
Anões endinheirados
Sem contar que os anões de Patrick Dauer também receberam dinheiro do fundão. Cada um deles, mesmo fazendo uma mixaria de votos, como a coluna já previa, recebeu de 10 a 20 mil reais de recursos públicos para as suas campanhas. Juntos, os cinco anões do Patrick somaram míseros dois mil votos, mas levaram outros 60 mil de fundo, servindo só de escada pra candidatura da Branca de Neve!
Anão Zanon
Quem saiu bem pequeninho dessa eleição, e tem tudo pra pedir pro Patrick Dauer uma vaga de anão para o próximo pleito, foi o ex-menino de ouro do MBL e suplente de vereador, o Gabriel Zanon. O guri estava no time do Paulinho Figueirense (PSD) pra deputado federal e trabalhando pro ex-prefeito de Criciúma Márcio Búrigo (UB) pra deputado estadual. Dois fiascos grandes!
Negando Origens
Zanon é outro que, ao negar a origem, se queimou de vez com o eleitor que cativou. Dono de 1117 votos em 2020 com um discurso de desburocratização e contra o fundão eleitoral, se aliou ao Paulinho Bornhausen e, por dinheiro, trabalhou para um candidato de fora da city. O Márcio Búrigo fez só 19 votos em Itajaí e deve estar cuspindo marimbondos pra cima do Zanon.
Cavalo Encilhado
Quem deixou o cavalo passar encilhado nessa eleição, e deve amargurar o maior remorso por isso, foi o galego Rubens Angioletti (sem partido). Com a cartinha de desfiliação avalizada pelo Podemos, ele poderia ter ido pro partido que quisesse, ser candidato a deputado, e ser eleito ou, no mínimo, fazer uma votação que o deixasse no jogo pra 2024. Preferiu a zona de conforto.
Engolido
Além de ter ficado parado, Rubens amargurou derrota acachapante de seus candidatos. A dupla do Republicanos, Coronel Mocellin e Otto Miacho Quintino da Farmácia, mesmo com apoio do galego, teve votação menor do que em 2018. Outro candidato do galego, o Odair Tramontin (Novo) fez em Itajaí, pra governador, menos que a sua média no estado. E o Marcelo Werner (PSC) não conseguiu nem ser o mais votado da cidade. Que maré!
Dela e do Mito
Rubens é capaz de querer dizer que se salvou pela votação da preferida do mito, a Ana Campagnolo (PL), mas Itajaí e o estado inteiro sabem que os votos foram só dela, do Mito e de mais ninguém. Pra piorar, mais votado que a Ana Campagnolo, na city, foi o Osmar Teixeira (SD), que senta na ponta de qualquer mesa e, pelo perfil similar ao do galego, já engoliu ele faz tempo.
Agregador
Mesmo saindo sozinho, sem apoio de muita gente, o Sancho Pança do Osmar Teixeira (SD) é muito mais agregador do que o Rubens. O guri não tem problema em dividir holofotes em pautas que são da cidade e não se acha o dono dos assuntos e detentor único da verdade, diferente do Rubens, que se tiver alguém falando sobre o mesmo tema que ele, fica emburrado. Idade não é maturidade.
Voando alto
O prefeito pop star Fabrício Oliveira (PL), da Dubai brasileira, esteve em São Paulo no começo desta semana para receber premiações de Balneário Camboriú no Ranking Connect Smart Cities, criado com o objetivo de mapear as cidades com maior potencial de desenvolvimento do Brasil por meio de indicadores que retratam inteligência, conexão e sustentabilidade. BC se destaca neste ranking desde 2018.
Destaque nacional
No estudo promovido por este ranking, Balneário se destaca como a cidade número um no Brasil em governança, um golaço do prefeito pop star e, também, número um do país em meio ambiente, outro golaço. Balneário Camboriú se destacou ainda como a segunda colocada do país nos eixos saúde e mobilidade e acessibilidade.
Eficiência e resultado
A Dubai brasileira também ficou entre as 10 melhores nacionalmente em urbanismo e em segurança pública. Ou seja, um show de eficiência administrativa. Fabrício contou no evento de São Paulo, numa das mesas redondas formadas por prefeitos e técnicos em administração pública, um pouco de sua experiência frente aos desafios enfrentados para dar esse salto de qualidade experimentado por BC nos últimos anos.
Liderança
Quer queiram seus detratores, ou não, cresce a percepção, não só por aqui, como pelo estado, e até nacionalmente, de que Fabrício Oliveira é a grande liderança catarinense em ascensão. Balneário Camboriú virou referência nacional devido às grandes obras empreendidas pela administração do pop star. Até prêmios internacionais a cidade ganhou. E não é por sorte ou acaso. É por competência administrativa. Ou não é? Ou estou errado?
Dupla digital
Os fofoqueiros de plantão disseram que CH recorreu a dupla do digital que já trabalhou para o pop star Fabrício Oliveira: as jornalistas Andréa Artigas, ex-secretária de Comunicação da prefa de BC, e Katti Villain, sua ex-diretora de marketing. A dupla já assina diversos projetos digitais do mundo político e são sócias numa agência que trabalha a reputação de políticos. E não é que são pé quentes?
Jeito pop de fazer eleições
A dupla de marqueteiras digitais assinaram também a estratégia do deputado reeleito Rodrigo Minotto e comemoraram duas conquistas. Além disso, a gurizada da agência importou tráfego pago para todo estado, fazendo o impulsionamento para mais de 10 candidatos. E para quem não se alembra, o pop star FO construiu boa parte da sua fama digital depois que essas gurias apostaram nos videozinhos que eram quase que diários.
Dado baile
Essa nova geração da comunicação digital tem dado baile em muito teórico do marketing tradicional. Afinal de contas, quem hoje não tem um celular ou não está nas redes sociais? Só não dá pra deixar para última hora e achar que vai virar pop da noite pro dia que não funciona.