JotaCê
Por Coluna do JC -
JC é colunista político do Diarinho, o jornal que todo mundo lê, até quem diz que não. A missão do socadinho escriba é disseminar a discórdia, provocar o tumulto e causar o transtorno, para o bem da coletividade.
Bellini confirma presença na Gororoba
O ex-prefeito e ex-homem dos galináceos, Jandir Bellini (PP), já garantiu presença na Gororoba do JC
Primeiro debate presidencial
Sobre o primeiro debate que pôs frente a frente os candidatos à presidência da República, ocorrido no domingo à noite, não houve nada que pudesse ser considerado fora do esperado, nem mesmo a grosseria de Bolsonaro contra uma jornalista.
Impacto
O presidente Jair Bolsonaro (PL) produziu conteúdo para seus seguidores com frases de impacto ao chamar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de ex-presidiário, além de buscar a associação do PT à esquerda latino-americana.
Mais
Lula titubeou na resposta sobre corrupção, mas se saiu bem ao lembrar, insistentemente, que no governo dele a vida era melhor do que agora, que o Brasil era outro para todos os brasileiros. Porque era mesmo; isso ninguém pode afirmar em contrário. Tudo bem que teve pandemia, guerra da Ucrânia, mas aí seria problema do Bolsonaro se explicar. Quem tem fome, quem está endividado, quem está desempregado, não está nem aí para a guerra da Ucrânia. E a pandemia já se foi...
Ciro
Ciro Gomes se preocupou mais em bater em Bolsonaro e em Lula do que em falar de seu plano de governo, que é, até aqui, pelas entrevistas que acompanhei, o mais afinado com a questão nacional. Saiu como entrou, na minha opinião. Não senti argumento dele que pudesse convencer o eleitor a colocá-lo no segundo turno. Simone Tebet se saiu bem; os outros assim, assim... Nada no debate mudou o fato de que é uma eleição polarizada entre Lula e Bolsonaro.
Outra
É polarizada, e só quem tem a perder indo para debate são justamente os dois primeiros colocados. Mas por que vão, então? Na minha opinião, Lula vai porque Bolsonaro vai, e Bolsonaro vai porque está atrás nas pesquisas e precisa crescer. Algum bolsonarista poderia dizer: ah, mas essas pesquisas são todas furadas, eu não acredito em pesquisa! Ao que eu responderia: problema seu, que é burro.
Para terminar
Escreve aí: se Bolsonaro estivesse à frente nas pesquisas, não apareceria nem em porta de local onde estivesse havendo debate. Ele é um autoritário, então, debate não é com ele. Outra: Lula precisa treinar mais ou seus marqueteiros mudar a tática.
Perdeu
Lula perdeu um pouco uma de suas principais características, que é, justamente, ser muito bom no debate, resultado de seu passado político e sindical. Enfim, esperemos o próximo. Arrisco o palpite que não vai ser muito diferente disso.
Sem palavra
Tem candidato nesta eleição que pode ficar na estrada se cometer alguma derrapada durante a campanha. Seus hoje adversários, e apoiadores em um passado não muito distante, acusam de faltar com a palavra e ser um verdadeiro traidor. Daí, vale o adágio: a política ama a traição, mas não perdoa os traidores...
Na espinha
Tem candidato velho de guerra na região que já, já vai levar multa da dona Justa eleitoral. Coisas básicas, como o tamanho desproporcional (abusivamente acima do que permite a legislação) de uma placa, o que pode gerar uma multa de R$ 5 mil no lombo. Burrice ou falta de equipe?
De zóio
Tá todo mundo cuidando de todo mundo, como só acontece em cada eleição. E, tem outra, o adversário maior nunca está do outro lado, mas sim na própria trincheira. Portanto, seguir as regras e não se fazer de desentendido é o correto.
O fator Bolsonaro
Consta que o fato de bastidores políticos que mais gerou comentários internos e externos nestas duas primeiras semanas de campanha política oficial foi a movimentação do senador Jorginho Mello, candidato ao governo pelo PL, que conseguiu uma liminar no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para impedir o uso da careta do presidente Bolsonaro pelos adversários ao governo.
Não atinge
Jorginho conseguiu impedir que seu adversário Gean Loureiro (União Brasil) e seus aliados usem a imagem do presidente, decisão que não atinge aqueles partidos e candidatos que tenham coligação oficial com o PL, caso, por exemplo, do ex-governador turco-careca Esperidião Amin (Progressistas).
Reações
A reação mais contundente foi por parte do prefeito chapecoense João Rodrigues (PSD), que alegou que “o ciúme com a imagem do presidente” prejudicaria a campanha à reeleição ao impedir que se amplie o arco de alianças formais e informais em torno de Bolsonaro.
Estratégia
Entretanto, há os observadores atentos da realidade política atual que apoiam a iniciativa do setor jurídico da campanha de Jorginho, justificando que ela foi estratégica. Isso porque os conservadores e bolsonaristas convictos da Santa & Conturbada Catarina tendem a direcionar os votos aos políticos que aparecem ao lado e apoiando o presidente, seja de que partido forem.
Dividindo
Em resumo, comentam à boca pequena que, se Bolsonaro, de sua parte, liberar, como já afirmou o uso de sua imagem por parte dos demais, o voto irá se pulverizar, espalhar, beneficiando o presidente, mas dividindo o voto entre os candidatos ao governo por aqui. Ou seja, seria um benefício unilateral, só ao Bolsonaro. Pois agora...
Pode usar
E só relembrando que em Santa Catarina, além de Jorginho e Amin, o governador Carlos Moisés (Republicanos) também tem o direito de usar a imagem de Bolsonaro, porque seu partido integra a coligação nacional.
Analisou
Por outro lado, o entisicado e bocudo deputado estadual Ivan Naatz, líder da bancada do PL e da oposição na Assembleia Legislativa, analisou a recente pesquisa eleitoral feita pelo Ipec (ex- Ibope) em Santa Catarina.
Na frente
Na pesquisa, o governador bombeiro Carlos Moisés (Republicanos) aparece à frente na corrida das Eleições 2022 com 23% das intenções de voto, seguido pelo senador Jorginho Mello (PL), com 16%, e pelo turco-careca Esperidião Amin (PP), com 15%.
Rejeição
Para Naatz, porém, o que chama a atenção é o alto índice de rejeição apresentado pelo governador, que lidera também neste item, com 27%. “O traidor está recebendo a resposta dos catarinenses, pois, a cada três eleitores, um está dizendo não à reeleição do governador, que fica prejudicado com tamanha rejeição e dificilmente será reeleito”, cravou Naatz.
Imagem
O deputado bocudo e entisicado fala isso, aludindo também ao rompimento de Carlos Moisés com o presidente Jair Bolsonaro, depois que se elegeu governador em 2018 usando seu partido e imagem na campanha.
Oposição
“A rejeição também é fruto do trabalho de fiscalização da nossa bancada de oposição em torno das falhas do governo. Agora vamos eleger o senador Jorginho Mello governador, o verdadeiro candidato alinhado com o presidente Bolsonaro, que será reeleito, e Santa Catarina terá uma linha direta de comunicação com o governo federal”, complementou Naatz.
Lula e Décio
O candidato a governador Décio Lima (PT) recebeu na segunda-feira a ligação da Janja, primeira-dama do Lula, elogiando o programa de governo na TV. Ela afirmou que gostou da mensagem do Lula para Santa Catarina. O casal, Lula e Janja, estarão no estado barriga-verde no próximo dia 15 de setembro, a princípio na capital manezinha, para apoiar a campanha do Décio ao governo.
PL
Cerca de mil pessoas participaram do lançamento das candidaturas do PL no Alto Vale. O encontro ocorreu na Associação Desportiva Duque de Caxias. Acompanhados do candidato a governador, Jorginho Mello, e ao Senado, Jorge Seif, uma dupla de candidatos a deputado - Gutz e Goetten - assumiu compromisso em trazer saúde para mais perto das pessoas, manutenção da BR 470, e ligação asfáltica entre o Alto Vale e o Planalto.
Renunciou
Oscar Gutz foi o único prefeito do PL em SC a renunciar ao mandato para se candidatar a deputado. Deixou o governo de Pouso Redondo com 90% de aprovação. “Nossa região gera riqueza. O Alto Vale é o 4º PIB de SC. Vamos trabalhar muito pelo nosso Alto Vale e por Santa Catarina” afirmou Oscar Gutz, que vai a estadual.
Necessidades
O candidato a deputado federal Jorge Goetten destacou as necessidades que o Alto Vale enfrenta. “Temos um projeto de Santa Catarina e de Brasil, liderados por Bolsonaro e Jorginho Mello. Quero gerar oportunidades para as pessoas e estar próximo dos municípios”, ressaltou Goetten.
Desafios
“Quanto ao Alto Vale, conheço os desafios pois vivo aqui, tenho empresas e construí minha vida no Alto Vale”, se referindo às obras de contenção de cheias, das ligações estruturantes com a BR 470, além do avanço das obras de duplicação. “Desde 1983, passei por 14 enchentes em Rio do Sul, perdemos vidas, família e amigos queridos. A BR 470 tem que ser prioridade para desenvolver a região” finalizou Goetten.
Compromisso
O candidato a governador Jorginho Mello agradeceu a militância do Alto Vale, assumiu compromisso com a região e destacou a importância da eleição de Jorge e Oscar. “O Alto Vale merece Oscar na Assembleia e Jorge na Câmara dos Deputados. Eles têm credibilidade e irão ajudar muito toda região”, destacou Jorginho.