Ideologia?
Com as eleições se aproximando, vão se acirrando as narrativas à direita e à esquerda sobre os horrores e as vantagens de uma ou de outra e vice-versa. Mas vamos analisar: nunca o discurso ideológico esteve tão fora de moda e, diria mesmo, sem sentido como atualmente.
Carestia
O grande problema do Brasil, e me apontem se estiver errado, é a carestia e o desemprego. No país que é um dos maiores produtores de alimento do mundo, parte do povo não tem o que comer porque a inflação fez o dinheiro evaporar.
Pobreza
E fome não tem ideologia. Fome não é de direita e nem de esquerda, é assunto que precisa de medidas e de resoluções rápidas. Se a eleição de 2018 foi a da Lavajato, a eleição anti PT, a roda girou, e esta eleição que se aproxima me parece que vai ser a eleição do “como era antes e do como é agora”. Acho que isso explica as pesquisas publicadas que dão vantagem expressiva ao ex-presidente Lula. Simples assim.
Fumaça
Todo discurso de raiva, todo discurso ideológico, toda narrativa absurda contra tudo e todos lançada pelas hostes bolsonaristas tem a função principal de fazer uma cortina de fumaça em torno disso, para esconder: a fome que voltou, o desemprego que assola o país.
Cenário de horror
Ao horror da fome, se soma a violência exacerbada, o desrespeito com o meio ambiente, o descaso por educação e cultura, a tentativa de desmonte das instituições democráticas que são atacadas todos os dias, formando o cenário de horror atual.
Carta pela democracia
O presidente Jair Bolsonaro (PL) chamou em publicação em suas redes sociais de “micareta do PT’, o ato de quinta-feira onde foi lida a carta pela democracia na Faculdade de Direito da USP, em São Paulo.
Complicado
O presidente comparou o ato pró-democracia a carta contra drogas assinada por Zé Pequeno (personagem que era assassino e traficante no filme Cidade de Deus). Ou a manifesto em defesa das mulheres assinado pelo Maníaco do Parque. Entenderam?
Esse exemplo diz tudo
É assim que funciona a narrativa bolsonarista. O ato na USP diz o seguinte: o mercado, o sistema financeiro, empresários, artistas, educadores, autoridades jurídicas, enfim, todas as forças que movem o país estão dizendo que não vão aceitar ditadura de novo.
Ditadura, nunca mais
A famigerada ditadura nunca, nunca, nunca mais, e que o grupo respeita o resultado das urnas. Como não tem argumento contra o óbvio ululante, o bolsonarismo tenta desclassificar o ato com argumentação chula e vulgar.
Funciona?
O pior é que funciona com alguns, e é aí que mora o perigo. Mas, na opinião desse socadinho escriba, nessa análise com ombro quebrado, a narrativa bolsonarista vai se dar mal diante do estômago roncando, do pequeno empresário quebrado e lembrando como era sua vida alguns anos atrás.
Peso da eleição
O desempregado, que tem que se virar com bico, o pai de família que sempre teve emprego e hoje virou motorista de Uber, entregador de moto, e por aí vai, sabem que a realidade é diferente do discurso das redes sociais. O brasileiro está fodido. Haja fumaça pra esconder isso.
Fundos
Com o início oficial da campanha eleitoral neste dia 16 de agosto, acentuarem-se as discussões internas entre a direção dos partidos e candidatos sobre a questão do uso dos recursos do fundo eleitoral e partidário.
Bufando
É que pelo fundo eleitoral, o famoso “Fundão”, só os candidatos a deputados federais teriam direito, o que tem gerado reclamação dos candidatos a estadual. Há muita confusão também sobre o Fundo Eleitoral e o Fundo Partidário.
Diferenças
Há que se esclarecer as diferenças. Os partidos políticos no Brasil contam com duas fontes de recursos públicos para financiar as campanhas dos candidatos nas eleições: o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), também conhecido como Fundo Eleitoral, e o Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos, o Fundo Partidário.
Não confunda
É importante não confundir os dois tipos de recursos. O Fundo Partidário é destinado à manutenção dos partidos políticos e é distribuído mensalmente; já o FEFC é voltado exclusivamente ao financiamento de campanhas eleitorais e é distribuído somente no ano da eleição. No Fundão, a previsão aprovada no ano passado, para esta campanha eleitoral de 2022, era de R$ 4, 9 bilhões para todo Brasil.
Saiu faísca
Faz 10 dias que o prefeito da capital da pedrada e ex-do trio ao vereador, Elcio Bisturi Kuhnen (MDB), e seu chefe de gabinete, Fábio Borba, não se cumprimentam... Saiu faísca, fogo... Até quase se pegaram no soco...
Barda
O rapaz, que é de Navega City, não tem jeito pra lidar com ninguém, onde já se viu quase sair no braço com o prefeito? Coisa de doido! Borba já bateu de frente com um monte e foi comentário da coluna por conta de sua grosseria. Ele tem ainda a barda, segundo os linguarudos de plantão, de quando o alcaide viaja não dar as caras no trampo.
Bronco
O Borba é bronco e a situação está insustentável no entorno do gabinete do prefeito e adjacências. O prefeito Elcio fala pros quatro cantos que não suporta mais o seu próprio chefe de gabinete. E tá esperando o que pra demitir o sujeito?
Seif beijoqueiro
O ex-secretário nacional da Pesca e pré-candidato ao Senado, Jorge Seif (PL), está sendo chamado de candidato beijoqueiro. Além de ter beijado mais de uma vez o presidente Jair Bolsonaro (PL), Seif repetiu o gesto com o pré-candidato ao governo da Santa & Bela Catarina, Jorginho Mello (PL).
Renunciou
O vice-presidente do Paraguai, Hugo Velázquez, renunciou ao cargo, logo após os Estados Unidos o colocarem no rol de pessoas consideradas ‘corruptas’. Segundo o secretário de Estado da terra do Tio Sam, Antony Blinken, o vice-presidente Velázquez teria recebido mais de um milhão de dólares pra barrar a investigação envolvendo uma hidroelétrica no Paraguai.
Corruptos
Outros políticos do Paraguai também entraram na lista de corruptos elaborada pelos Estados Unidos. Velázquez andou circulando pela capital do mergulho e da taxa de permanência e sofrimento, ops, Taxa de Preservação Ambiental (TPA), de Bombinhas.
Recebido
Velázquez foi recebido pelo prefeito Paulinho Bagual, ops, Dalago (Podemos) e pela deputada estadual bonitona, Paulinha da Silva (Podemos) com a consideração de ser vice e um nome forte pra ser o próximo presidente paraguaio. Com a “taxação” de corrupto, resolveu se aposentar da política. Oh, dor!
Comarca
“Um dia para entrar na história, Penha finalmente conquistou sua independência com a instalação da própria comarca. O novo Fórum de Penha traz consigo a graça de uma relevante conquista, se trata da realização de um sonho muito antigo de toda a nossa gente,” disse o prefeito de Penha, Aquiles.
Agradeceu
“Agradeço a todos os envolvidos, especialmente a querida Drª Rosana Fachin, nossa madrinha desde o início, e também ao Excelentíssimo Presidente do TJSC, João Henrique Blasi, em seu nome, os demais desembargadores, e toda a equipe do Tribunal de Justiça de Santa Catarina.”
Desasado
Após ter sofrido um acidente na choupana, fraturado o ombro e ter sido operado no hospital Marieta Konder Bornhausen no sábado logo cedo, o socadinho escriba, liberado no domingo pela manhã, mesmo desasado, com dor (eitcha, poioca danada pra doer), fui dedilhar estas mais do que estrebuchadas linhas.
Grato
Meus agradecimentos à equipe médica, às enfermeiras, enfim todos do hospital Marieta que me trataram muito bem. Não por ser colunista do DIARINHO, mas por ser um paciente que necessitava de cuidados.
Leitores
Quero agradecer, também, aos leitores da coluna que me acompanham por mais de duas décadas que me ligaram, mandaram mensagens, desejando melhoras. E, também, aos inimigos que vão ter que continuar me aguentando. A todos gratidão e que possam estar na Gororoba do JC, dia 10 de setembro, pra brindar a vida e a saúde.
Jorge Boeira
O pré-candidato a governador dos brizolistas, Jorge Catarino Boeira, é engenheiro mecânico e empresário. Já foi professor da Escola Técnica Federal de Santa Catarina e, por quatro vezes, deputado federal. Em todos os mandatos, representou o trabalhador catarinense. É pautado, também, pela defesa da educação pública e de qualidade, e foi o responsável direto pela interiorização da UFSC.
Campus
Durante quase 50 anos, a instituição foi a única universidade pública do estado e tinha apenas um campus, na capital manezinha. Mas, a partir de 2004, graças à destinação de emendas do então deputado Boeira, surgiu o campus de Araranguá, no sul do estado, e hoje os estudantes de outras 22 cidades têm acesso ao mesmo ensino superior gratuito.
Recursos
Já na área da educação profissionalizante, mais recursos indicados por Boeira tornaram possível a instalação do Instituto Federal de Educação em Araranguá e em Tubarão. Na Educação Infantil garantiu a construção e a manutenção de creches em diversas citys catarinenses.
Incentivo
Deu atenção à agricultura familiar, com incentivo às cooperativas formadas por pequenos produtores. Articulou para que 75% dos royalties da exploração de petróleo no Pré-Sal fossem destinados à educação e 25% para a saúde.
Controle
Em cada um de seus mandatos, por meio de um rigoroso controle de gastos do gabinete, esteve entre os primeiros do ranking de parlamentares que menos utilizou o dinheiro público para exercício de suas atividades. Agora, Jorge Boeira aceitou o desafio e é pré-candidato a governador de Santa Catarina pelo Partido Democrático Trabalhista.