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“Não tem plano B ou C, só plano A, que é o Meirelles”
Cláudio Humberto
Ministro Gilberto Kassab, sobre a candidatura do ministro da Fazenda a presidente
Governo impedido de comprar passagens aéreas
Órgãos do governo federal estão impedidos desde o dia 1º de utilizar um esquema irregular de compra de passagens aéreas diretamente às empresas de aviação, sem licitação, utilizando inclusive cartões corporativos. O esquema foi montado no governo Dilma, mas a medida provisória expirou no dia 31. O lobby das aéreas pressiona por nova MP mantendo seus privilégios, inclusive o de serem dispensadas da retenção na fonte de 7,05% de custo tributário da Receita Federal.
Pedalando de graça
Na vigência da PM, as empresas aéreas deixaram de reter na fonte R$ 40,8 milhões, pedalando com dinheiro público a custo zero.
Golpe nas agências
O objetivo era afastar as agências de viagem, contratadas por licitação (ao contrário das empresas áreas) e sem reduzir preços de passagens.
Combinando ‘licitação’
O esquema foi adotado após sucessivas reuniões a portas fechadas do Ministério do Planejamento com presidentes das companhias aéreas.
Combinar é crime
O Ministério do Planejamento combinou os termos da contratação com empresas a serem contratadas, proibido pela Lei das Licitações.
Projeto de Marun
Projeto do atual ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo), que torna obrigatória a divulgação dos ganhadores de loterias, está parado na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara. Marun considerou “surpreendentes” o número de prêmios acumulados nas loterias da Caixa e, pior, “sob véu do sigilo”, têm feito aumentar as suspeitas dos brasileiros sobre a lisura de loterias populares como a Mega Sena.
Publicidade total
A proposta obriga a publicação na imprensa oficial dos ganhadores de prêmios acima de dois mil salários mínimos, atualmente R$1,95 milhão.
Transparência
Na justificativa, Marun defende que todo apostador, “automaticamente”, deve abrir mão do direito ao sigilo, ao adquirir o bilhete nas lotéricas.
Distinto relator
Esse projeto e todos os outros envolvendo loterias federais tramitam em conjunto sob a relatoria do deputado Andrés Sanchez (PT-SP).
Matando os velhos
Aposentados do Senado têm sofrido muito. Para um deles, infartado, o plano de saúde “CEF” não autorizou um exame de ressonância do cérebro. Dependentes de senadores não enfrentam o mesmo martírio.
Para eles, o céu
Senador e dependentes mudam os dentes, implantam cabelos (até usando jato da FAB, como no caso de Renan Calheiros), desencravam unha, com despesas ressarcidas rapidamente. Já os servidores...
Interventor assumiu
Para evitar um colapso no Sesc e no Senac Rio, o interventor Luiz Gastão entrou nesta quinta (4) na sede das entidades no Flamengo, no Rio. Tinha ordem judicial até para usar força policial, “se necessário”.
Na delação não está
O ex-diretor do Detran-MT Carlos Santana, sócio da Tecnobank, empresa ligada à B3/Cetip no negócio de registro obrigatório de contratos de financiamento de veículos, não é citado na delação do ex-governador Silval Barbosa, como informou a imprensa local.
O terror dos ‘vadios’
O americano Donald Trump e Kim Jong-un, ditador e lixo atômico da Coréia do Norte, devem ter se descabelado, ontem, com as críticas da ex-senadora Heloisa Helena, que os chamou de “vadios”.
Caiu por terra
O aumento de 95% nos investimentos em saúde calou os parlamentares contrários ao teto de gastos. A principal lorota quando se discutia controle dos gastos era “menos dinheiro para Saúde”.
Desemprego digital
Aplicativo da Carteira de Trabalho (CTPS) foi baixado 110 mil vezes em pouco mais de um mês. O problema é que, além de não substituir o documento físico, o app pouco importa para quem está desempregado.
Impacto da desonestidade
Os R$1,3 bilhão embolsados por 340 mil cadastros com fortes indícios de fraude do Bolsa Família bastariam para contratar 102.669 pessoas e pagar salário mínimo durante todo o ano de 2018, incluindo o 13º.
Pensando bem...
...entre demissões e saídas voluntárias, a reforma ministerial já começou e ninguém percebeu.
PODER SEM PUDOR
Como ‘desocupar’ um ministro
Durante um mês, o deputado Salatiel Carvalho (PMDB-PE) tentou ser recebido pelo então ministro de Minas e Energia de FHC Rodolpho Tourinho. Cansado, Salatiel recorreu a Severino Cavalcante, que era vice e estava no exercício da presidência da Câmara. Severino também não conseguia falar com o ministro, sempre “ocupado”. Resolveu blefar:
- Tem aqui um pedido de CPI para investigar corrupção no ministério...
Em trinta segundos Severino falava com quem queria e em poucos minutos o deputado Salatiel seria procurado pelo solícito ministro.