Show de Bola
Por Coluna do Jânio Flavio -
Série B do equilíbrio
Série B do equilíbrio
O Marcílio Dias não conseguiu passar pelo Camboriú na tarde do último domingo e empatou em 0 a 0 contra mais um concorrente direto na briga pela vaga nas semifinais. Uma vitória praticamente garantiria o Marinheiro na próxima fase e colado na liderança do returno, mas o ponto somado não é de todo mau. Melhor no segundo tempo, o rubro-anil até criou chances para ganhar a partida – assim como na última quarta-feira, em Concórdia – mas encarou um adversário que também está na briga pelas primeiras posições e merece respeito. Jogos decididos nos detalhes são a tônica de uma competição tão equilibrada, em que os cinco times que estão na ponta da tabela têm praticamente a mesma pontuação.
A hora de apoiar
Assim como o torcedor, também gostaria de ver o Marinheiro vencer com mais tranquilidade algumas partidas decisivas, mas será dessa forma até o final do campeonato. O acesso está ao alcance do Marinheiro, assim como está para os outros quatro times que brigam diretamente. A diferença é que o Marcílio tem a maior e mais fanática torcida da Série B. O momento de cobrar da diretoria, do time e da comissão técnica já passou, e olha que fui um dos mais críticos aos erros cometidos na primeira parte desta segunda divisão. Faltam só cinco jogos para o acesso e o torcedor precisa entender que o momento é de apoiar. Mesmo que o resultado esperado não esteja vindo, é preciso compreensão com as mudanças pelo qual o clube e o elenco passam, e continuar incentivando até o fim.
Perrone, nunca mais
Incompreensível a insistência da Federação em escalar o árbitro Leandro Messina Perrone para apitar os jogos do Marcílio Dias nesta Série B. Foi o terceiro jogo que ele apitou do Marinheiro na competição e o terceiro em que o rubro-anil teve motivos para reclamar. Perrone anulou um gol do Marcílio na “final” do turno, contra o Hercílio Luz, com uma falta de Schwenck que só ele viu. Contra o Operário, o árbitro minou o Marcílio com faltas perto da área a todo o momento, além de novamente ter anulado um gol legal do Marinheiro com o auxílio de um assistente. Já neste domingo, Messina foi conivente com a cera excessiva do Camboriú, acresceu apenas quatro minutos no segundo tempo, e depois foi obrigado a dar mais dois, que deveriam ter se tornado mais quatro ou cinco minutos. Deixou de dar um pênalti para cada lado, mas também foi omisso em dar cartão amarelo aos jogadores da Cambura que matavam jogadas de contra-ataque com faltas. Porém, não perdeu a oportunidade de amarelar Rodrigo Couto e Rogélio, este último por reclamação, com direito a bronca na cara do zagueiro rubro-anil. É nítido que Messina está de marcação com alguns jogadores do Marcílio, incluindo na lista o atacante Schwenck. Se a ão quer estragar a competição nessa reta final, deve deixar Perrone de fora dos jogos do Marcílio. Jogadores, imprensa e torcida já perderam a paciência.