Show de Bola
Por Coluna do Jânio Flavio -
Marcílio vence, mas não convence
Marcílio vence, mas não convence O Marcílio Dias decepcionou novamente na manhã deste domingo, no Gigantão das Avenidas. Mesmo que tenha vencido por 2 a 1, o Marinheiro correu riscos desnecessários no segundo tempo e só não saiu de campo com um resultado negativo porque o time visitante pecou na finalização e o árbitro Braulio da Silva Machado deixou de dar um pênalti para o Operário. Sob o comando do técnico interino Tonho Gil, o Marcílio até demonstrou mais organização tática e teve alguns bons momentos no começo da primeira etapa, mas logo decaiu e permitiu que o adversário equilibrasse a partida. Obviamente que vencer, mesmo não jogando bem, é fundamental, e os três pontos mantiveram o Marinheiro vivo na disputa pelo título do turno. Mas o nível técnico apresentado preocupa bastante. Ou o rubro-anil tem uma mudança grande no seu futebol, ou a briga pelo acesso vai ficar cada vez mais complicada. Saída do visitante Ainda me preocupa a determinação da Polícia Militar com relação ao local da torcida visitante, no canto da popular arquibancada “Esquenta Galho”. Além de tirar espaço dos marcilistas e prejudicar o acesso ao estádio, deixou o vestiário do time visitante embaixo da torcida rubro-anil. Neste domingo o técnico do Operário, Edmar Heiler, bateu boca e teria feito gestos para os torcedores. Se a torcida visitante fosse no espaço em que era antigamente, na arquibancada da Cassol, não haveria nenhum problema. Yanick reforça O Marcílio Dias anunciou na noite de sábado a contratação do meia Yanick, de 29 anos, que estava no Foz do Iguaçu, onde jogou o Campeonato Paranaense e Série D. O jogador começou a carreira no Corinthians e depois passou pelo Sporting de Portugal. De volta ao Brasil, rodou por times como Juventude, Sergipe e Paulista. É o meia armador que o Marcílio tanto precisa. Nivelado por baixo Não justifica as más atuações do Marcílio contra clubes inferiores, mas uma coisa é certa: a segunda divisão está nivelada por baixo. A escolha da maioria dos clubes por tornar a Série B em sub-23 (salvo a limitação dos cinco jogadores acima da idade) deixou o nível técnico fraquíssimo. Assisti a vários jogos, inclusive que não envolveram o Marinheiro, e sobra vontade, mas falta muita técnica e tática. Até os treinadores têm encontrado certa dificuldade em impor um esquema tático para os atletas que, afoitos, acabam saindo do posicionamento combinado.