Show de Bola
Por Coluna do Jânio Flavio -
Entrevista
Na última terça-feira o vice-presidente do Marcílio Dias, Douglas Vinícius de Oliveira, concedeu entrevista no programa Show de Bola, na rádio Univali. Separei alguns temas que me chamaram a atenção para tratar nesta coluna.
Perda de pontos
Douglas defendeu o assessor jurídico Isaque Klock e acusou a FCF por não registrar os jogadores em tempo hábil para iniciar o Campeonato Catarinense de juniores. Porém, pelo regulamento, a data de entrega dos documentos dos atletas do Marcílio era dia 22 de abril, mas eles só chegaram à Federação no dia 28, três dias antes do início da competição. Continuo com a opinião de que Isaque falhou feio e foi o responsável pela perda de pontos.
Diretores sumidos
Segundo o vice-presidente, muitos diretores sumiram depois do rebaixamento no Catarinense. Perguntei sobre o diretor administrativo e financeiro, Benício Medeiros, e Douglas falou que ele também abandonou o clube.
Benício nega
O diretor administrativo nega a informação e afirma que o presidente tirou seu poder e suas atribuições, passando para o jovem Isaque e outros funcionários. Além disso, até hoje ninguém o comunicou que estava fora da diretoria. Seu Benício diz estar muito triste, pois quando o presidente precisava de dinheiro, sempre o procurava. O diretor administrativo garante ter emprestado R$ 20 mil ao clube e não ter recebido a grana de volta.
Novos projetos
O Marinheiro não pode se candidatar a editais e leis de incentivo qualquer proposta cultural ou esportiva devido ao CNPJ inadimplente, por isso está recorrendo a ONGs e outras entidades para que alguns projetos sejam desenvolvidos dentro do clube. Já está em andamento um projeto cultural, através de uma ONG, que visa proporcionar atividades como aulas de música, dança entre outras no espaço do estádio. Tudo o que se refere a inclusão social merece apoio.
Projeto de base e CT
Outra entidade tem um grande projeto para apresentar ao Ministério dos Esportes que, caso aprovado, vai beneficiar o esporte amador do clube. Há, inclusive, uma possibilidade de construir um centro de treinamento o qual o Marcílio Dias poderá usar para suas categorias de base. Mesmo não sendo projeto do Marcílio, vale a pena o empenho da diretoria para ajudar a captar recursos das empresas regionais. Como diz o ditado: Quem não tem cão, caça com gato.
Loja no vermelho
Um sonho realizado pela torcida marcilista, a loja oficial, pode estar com os dias contados. Segundo o vice-presidente, a loja está dando prejuízo aos investidores e ao clube. A ideia da diretoria é construir uma loja dentro do Gigantão, para que a sala comercial seja alugada. Acredito ser um erro fechá-la. Se está dando prejuízo, é porque estamos sem futebol profissional, mas o clube tem tradição para buscar alternativas e aumentar as vendas.