Show de Bola
Por Coluna do Jânio Flavio -
Faltam três!
Faltam três jogos para que a Cambura retorne à Série A do Campeonato Catarinense. O Tricolor da Baixada conquistou um grande resultado ao vencer o Juventus em Jaraguá do Sul, por 2 a 0, e se manteve na liderança da Série B. Porém, nada está decidido e ainda restam três times na briga pelas duas vagas. Além do Camboriú, Brusque e Tubarão são os candidatos. No domingo a Cambura recebe o Juventus de Seara. É o jogo chave para o acesso.
Dirigente à moda antiga
Quem escuta diariamente o programa Show de Bola, na Rádio Univali FM, deve acompanhar o sofrimento do apresentador Cacá Oliveira com o seu Vasco da Gama. Em situação delicada no Brasileiro, o Vasco tem recebido destaque na mídia pelas declarações polêmicas e arrogantes do seu presidente Eurico Miranda. De cacique do futebol brasileiro na década de 90 a caricatura de cartola em 2015, Eurico é um exemplo de dirigente que precisa acabar no Brasil.
O mundo mudou
O futebol não comporta mais amadorismo e Eurico, que invadia campo de jogo no passado, está sentindo na pele. Como disse o comentarista da ESPN Brasil, Gian Oddi, se o Vasco fizesse de gol o que solta de nota oficial, estaria em uma situação tranquila. Além de falar besteira na imprensa, Eurico tem usado o site do Vasco como se o clube fosse seu. Ganhou o fraco Campeonato Carioca no peso da camisa e da torcida cruzmaltina e agora se vê na zona de rebaixamento. Virou piada e meme na internet.
Aulas particulares
Uma pena perceber que não é só o Vasco que sofre com dirigentes ultrapassados. Dentro do Marcílio Dias também temos um ex-presidente da década de 90, Egon da Rosa, dando conselhos ao atual presidente. Não são coincidência notas de esclarecimento sem justificativa, agressões e processos contra membros da imprensa, mentira, descrédito total com o torcedor e o empresariado local. José Carlos dos Santos está tendo aulas particulares de como ser um dirigente à moda antiga.
Aflição
Pelas manifestações que tenho recebido no programa Show de Bola, o torcedor marcilista já está aflito para saber o que vai acontecer em 2016. Com a Série B se mostrando muito competitiva, o Marcílio Dias não vai poder cometer erros primários como neste ano. E aí que entra a preocupação maior do torcedor: o futebol não é mais como na década de 90. Mas será que alguém no Gigantão das Avenidas sabe disso?
Há esperança
Ainda há esperanças de jovens torcedores que estão buscando conhecimento para no futuro ter a sua chance à frente do clube. Outro bom nome é Edgard Medeiros, diretor das categorias de base. Ele teve que acabar na base do grito (literalmente!) com a interferência do ex-presidente em seu departamento. Hoje diretores do Marcílio apontam o trabalho de base como mérito desta gestão. Se não fosse o Edgard e o apoio da FMEL, ela estaria sendo administrada à moda antiga.