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A espetacularização eleitoral


(1) “Não é o Governo. São os Políticos!”; (2) “Política e Novas Ideias... Mas quais são? Tem um vazio aí!” Duas frases que ouvi de duas pessoas diferentes e que nem mesmo se conhecem. Amigos que, ao expor seus sentimentos políticos, não expressaram inconformismo ou decepção, mas apatia sobre a política, sobre pré-candidatos, sobre o que teremos adiante! Quase o posicionamento de frustação antecipada. E isso me colocou a pensar sobre o que podemos e o que pretendemos.

O eleitor nunca estará errado, o eleitor não vota errado e nem pode ser acusado de ter os políticos que merece. Em boa parte há repetição da história recente, mas como farsa, como engano, como sedução, como imagem que não gera futuro. Do futuro colhemos somente a esperança no presente. São flores que murcham com tamanha rapidez que basta uma noite para a dessecação do ímpeto de esperança.

Mas política é esperança! O primeiro ato é fazer acreditar! E isso não é injustiça quando o protagonista está muito próximo do que fala! O futuro jovializado como se a criança de hoje pudesse assegurar o futuro de muitos amanhãs! Recentemente temos colhido poucos frutos de fé e esperança! É preciso ser doutor em gente! É fundamental ser especialista em pessoas! É necessário que o candidato se reconheça nos outros e não seja um espetáculo de mídia!

“Não é o Governo. São os Políticos!” Parece-me termos duas necessidades imediatas. A primeira delas é conseguir solidificar o estado de Direito, para o qual o fenômeno “Lava Jato” tem sido a principal imagem de renovação do espírito político e que desloca a fiscalização do governo para o judiciário ao invés do parlamento (Congresso Nacional, Assembleias, Câmaras de Vereadores). A segunda é obter menos espetáculo eleitoral e mais análise de biografia de políticos.

Cidadão, me responda por favor: quais são os princípios e elementos segundo os quais você se posiciona para votar em alguém? Se o candidato é confiável, por que o é? Se ele lança esperança, como o faz? Se ele se demonstra capacitado, o que fez antes nos últimos cinco anos? As respostas serão chão firme para suas decisões. Não se espante se mudar de posicionamento, se mudar de candidato, e mudar de decisão!

O governo será o resultado de três bases: (a) perfil de candidatos e de quem o rodeia; (2) como ele se demonstra preparado em termos de ser esperança no futuro e seus feitos até agora, por que não é suficiente ser bem apessoado; (3) o que a cidade exige dele e do conjunto de governantes (porque a Câmara de Vereadores precisa de inovação, renovação e segurança). Mais do que isso voltamos a um jogo televiso como “Big Brother” no qual você será induzido a tomar a sua decisão, desde que seja a do que lhe induziram a tomar. Assim, nunca será sua decisão.

Agora, em período eleitoral, podemos traduzir a frase “Não é o Governo. São os Políticos!” por “Não é o Governo. São os Candidatos os nossos problemas!” Não é um cheque em branco para os candidatos. É bom repetir: É preciso ser doutor em gente! É fundamental ser especialista em pessoas! É necessário que o candidato se reconheça nos outros e não seja um espetáculo de mídia!


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