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Saúde: um ciclo que se inicia nos primeiros anos de vida
Hoje é Dia Nacional da Saúde, uma daquelas datas que nos fazem lembrar frases conhecidas por nós. Peço a Deus saúde e paz e o resto a gente corre atrás, com saúde não se brinca, quem tem saúde, tem tudo e por aí vai. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS) ela é um estado de completo bem-estar físico, social e mental, e não apenas a ausência de doença.
Vivemos em um país, que mesmo com todos os problemas, conta hoje com uma população mais consciente sobre a importância na prevenção das doenças, que busca qualidade de vida e que enfrenta um dos principais desafios, a longevidade. Os últimos dados divulgados pelo IBGE, em 2015, apontaram que a expectativa de vida dos brasileiros subiu para 75,2 anos. Ainda segundo o Instituto, os nascidos em Santa Catarina têm a maior expectativa de vida, 78,4 anos.
Estatísticas como essa nos fazem refletir sobre a importância das melhores práticas na gestão para esse segmento. Acende luzes vermelhas quando se pensa que nem os investimentos realizados, nem os programas implantados atendem as demandas do nosso estado, da nossa cidade. A pergunta que se faz é por quê? Porque a saúde é um bem que exige manutenção permanente, exige administração estratégica, assertiva e acima de tudo visionária.
Para que as pessoas possam desfrutar dessa longevidade de forma feliz, positiva e sem medo do futuro, existem programas e ações concretas, que aumentam o acesso à saúde pública e que precisam ser iniciados desde a infância, pois a prevenção deve ser pensada como um ciclo que se inicia nos primeiros anos de vida.
Oferecer serviços mais humanos e eficientes, dos tradicionais as práticas alternativas, como a homeopatia e a acupuntura, são complementos de tudo o que gera o bem-estar. Para garantir condições positivas para os problemas da saúde basta querer, pois a inovação e a modernidade na medicina podem não custar tão caro, quando além de competência existe a vocação.
* Médico pediatra