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O zum-zum-zum da política e o ti-ti-ti dos políticos


Portas abertas?


Publicado 26/02/2025 16:49

 

A atual gestão da Ordem dos Advogados do Brasil, subseção Itajaí, sempre se vendeu como uma instituição plural e democrática, um espaço onde todos os advogados, independentemente de suas posições, têm voz.

Máscara caiu

A eleição da Comissão da Jovem Advocacia expõe uma realidade bem diferente. O processo eleitoral parecia seguir normal, com advogados escolhendo seus representantes. No entanto, quando chegou o momento de nomear os demais cargos da diretoria, a nova vice-presidente sugeriu uma advogada para integrar a gestão. Foi então que a máscara caiu.

Vetou

O presidente eleito simplesmente vetou (presidente é quem detém o poder de escolha) a indicação, com a justificativa de que não aceitaria opositores na diretoria. Como assim? Desde quando a OAB, um espaço que deveria garantir a representatividade de toda a classe, passou a ser um clube exclusivo apenas para aliados da gestão?

Renunciou

Em seguida, a vice-presidente, recusando-se a compactuar com essa postura, renunciou ali mesmo. “Não serei fantoche”, disse, ao sair da sala. Um ato de coragem que evidencia uma questão mais profunda: a OAB prega inclusão, mas age com exclusão.

Distanciamento

Esse episódio revela um jogo político que enfraquece a instituição, e distancia os advogados que acreditam numa gestão realmente aberta e representativa. Se a OAB quer ser, de fato, uma entidade democrática, precisa garantir que todas as vozes sejam ouvidas.

Merece muito mais

E não apenas as que interessam a quem está no poder. O discurso de “portas abertas” da subseção pexêra da Ordem dos Advogados do Brasil não pode ser apenas uma estratégia eleitoral. A jovem advocacia merece mais do que isso.

Foto (Divulgação) 

 


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