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Nada de Novo

Publicado 21/11/2024 09:35

 

Este pançudinho já escrevinhou que o partido Novo da city pexêra anda pra lá de velho, praticando a tradicional política da troca de cargos por filiação partidária e promessa de candidatura. Tá certo que a política moderna continua funcionando assim, então de Novo o partido não tem nada, foi é envelhecido pela convivência com a política clientelista de sempre. Ninguém do partido nunca desmentiu as notas.

Jeitinho

Ocupando espaços no governo da dupla RR, Robison Coelho (PL) e Robin, ops, Rubens Angioletti (PL), com secretários e diretores já anunciados, a sigla tem tudo pra enfrentar, na eleição de 2026, mais uma rotina comum nas siglas envelhecidas cujas práticas o partido Novo diz combater. É o jeitinho um pé em cada canoa, quando o prefeito rema prum lado e os comissionados fingem remar pra outro.

Separados

Isso porque a dupla RR, que não consegue formar uma frase sem falar “Jorginho Mello (PL)” no meio, deve entrar de cabeça na campanha do governador à reeleição. Já o partido Novo, através de declaração de seu presidente nacional Eduardo Ribeiro, delimitou que não estará no mesmo palanque de Jorginho. E aí os comissionados do Novo vão ser Jorginho ou vão ser partidários? Que confusão.

Duras críticas

Além de puxar a sacaria do prefeito reeleito de Joinville – o Adriano Silva (Novo) – na entrevista que concedeu à Folha de São Paulo, o bagrão do partido Novo fez duras críticas a Jorginho Mello, citando medidas populistas e eleitoreiras, algumas delas que nem o PT teve coragem de fazer. Sem deixar barato, Eduardo Ribeiro também questionou a idoneidade do governador e as licitações suspeitas que surgem na mídia. Ui!

Cricri

Posso até estar sendo cricri com a tchurma do Novo na city pexêra, mas uma coisa que deixa este pançudinho mais emputecido que o Pai Atanásio em dia de chuva é a demagogia. Ou a tropa de cargos da dupla RR desapega do discurso e do partido, ou vai passar vergonha quando o prefeito enquadrar todo mundo pra pegar na bandeira do governador Jorginho Mello (PL), mesmo o Novo estando em outro palanque, simples assim.

Tudo igual

No fim, mudam os nomes dos partidos, aparecem uns discursos empolgantes de que tudo será diferente, mas o que vale mesmo é a boquinha, o carguinho e o empreguinho com o faz-me rir no final do mês. Posso apostar que quando chegar a eleição estadual ninguém do Novo com cargo estará no palanque do partido contra a vontade da dupla RR. Alguém aposta diferente?

Foto (Rodrigo Parucker/FSP)

 

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