Por JC - redacao@diarinho.com.br
O zum-zum-zum da política e o ti-ti-ti dos políticos
Publicado 14/11/2024 17:48
O bocudo e intisicado deputado Ivan Naatz (PL) desde o início desta semana está analisando mais informações sobre o rápido e dinâmico leilão da Caixa Econômica Federal que passou nos cobres, digo, vendeu terrenos alienados de cerca de 600 mil metros quadrados da praia de Taquarinhas, na Dubai city.
Acesso controlado
Os terrenos foram arrematados pela Biopark Gestão Sustentável Ltda., empresa recém-criada (agora, em 19 de outubro) em Balneário Camboriú, que pagou perto de R$ 32 milhões pela área que deverá ser transformada num parque de preservação da fauna e flora da mata atlântica, com acesso controlado e cobrança de ingressos. É a promessa...
Projeto parado
Como os terrenos estão numa área de preservação ambiental, assegurados também por decreto municipal, foi proposto e atualizado um projeto de lei de autoria do parlamentar que tramita na Alesc desde 2019, e transforma em parque estadual grande parte desta área da praia de Taquarinhas.
Tá pronto
A área fica na chamada região das praias agrestes de Balneário Camboriú. Depois de algumas emendas de interesse do governo do estado anterior e de passar pelas principais comissões da Casa, a proposta ficou pronta para ir à votação final em plenário.
Estacionado
Só que isso desde abril do ano passado. De lá para cá não houve mais movimentação e o projeto ficou “estacionado” nas internas da Leléia – porque também não houve interesses internos e externos de agilizar a votação da proposta, segundo os observadores de plantão. Então, agora que tá tudo dominado, digo, vendido, perdeu o objeto. Ou não?
Propostas paralelas
Em paralelo ao projeto, tanto o deputado Ivan Naatz quanto o vereador Mané, digo, André Meirinho (Progressistas), de BC, fizeram gestões junto à Caixa para que doasse o terreno para a prefa ou ao estado para viabilizar a transformação num parque ecológico. Até uma espécie de patrocínio para manter o nome da instituição num futuro parque foi sugerido pelo vereador, via o chamado sistema “naming rights”.
Venda
A Caixa, banco público, entretanto, acabou optando pela venda, mesmo tendo que reduzir em R$ 200 milhões o preço inicial dos terrenos depois de dois leilões frustrados. Depois de homologado este processo, a área passa a ser privada novamente, mas com promessa de uso ambiental, conforme orienta a lei municipal da Dubai city.
Fica em cima
A análise é em torno do objetivo final alcançado que, pelo menos no caso do projeto de Ivan Naatz, era frear o avanço da especulação imobiliária em uma das últimas áreas litorâneas intocadas pela construção civil em Balneário Camboriú, na região das praias agrestes. A conferir, na prática, essa nova realidade daqui para a frente.
Foto (Divulgação)
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