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Flavio Perez é profissional de marketing e jornalista há mais de 25 anos. Especialista em esportes olímpico. Lidera a agência On Board Sports. Foi manager da The Ocean Race


Tradicional clube de vela completa 94 anos. Parabéns aos paulistas do YCSA


Publicado 07/08/2024 23:59

O YCSA - Yacht Club Santo Amaro, uma das maiores instituições esportivas do país, celebra seus 94 anos nesta quinta-feira (8). Localizado às margens da Represa do Guarapiranga, em São Paulo (SP), o clube de origem alemã é dono de oito medalhas olímpicas em sua história, além de diversos títulos mundiais e pan-americanos.

Com tanta história e resultados, o YCSA tem como maior legado atualmente a formação de novos velejadores e o fomento da cultura náutica e esportiva. O Yacht Club Santo Amaro realiza investimentos constantes para propiciar ao associado um amplo conjunto de instalações e serviços.

A Flotilha da Garoa, composta pelos jovens talentos do clube, é um exemplo do comprometimento do YCSA com essa meta. Mas as equipes de categorias como 420, ILCA e até os mais experientes do Star, Snipe e Lightning levantam a bandeira da instituição paulista. O clube sedia campeonatos e tem representantes em vários eventos de base no país e internacionalmente.

Por meio da Escola de Vela YCSA Robert Scheidt, o clube desempenha um papel significativo na formação de velejadores e na promoção do esporte da vela, celebrando mais um marco em sua longa história. "É fundamental o trabalho feito pelo YCSA com a vela desde o infantil. A tradição de manter a formação de atletas é de suma importância para termos uma vela forte,” disse Robert Scheidt, destacando a importância do clube.

''O YCSA construiu um legado que se reflete tanto na força dos velejadores que saíram de suas instalações e brilharam no cenário Olimpico e mundial quanto nas memórias e momentos compartilhados por todos os seus associados . Neste aniversário, a instituição reafirma seu compromisso com a vela de base e a formação da nova geração de velejadores, continuando essa tradição que já perdura por quase um século'', disse o comodoro Fábio Bodra.

''Cada vez mais incentivamos as crianças e adolescentes no mundo náutico, seja em competição ou de forma divertida. Buscamos oferecer noções básicas de navegação e criar novos laços de amizade. As atividades no YCSA são também para todas as idades, com força na área social''.

Legado Olímpico

E por falar em medalhas olímpicas no clima de Paris 2024, a primeira da história da vela veio com Reinaldo Conrad e Burkhard Cordes na Cidade do México 1968, um bronze na classe Flying Dutchman.

Reinaldo voltou em Montreal 1976, na mesma categoria, e levou também o bronze, só que ao lado de Peter Ficker. O primeiro ouro da vela brasileira veio em Moscou 1980 com Alexandre Welter e Lars Björkström na classe Tornado.

Com cinco medalhas olímpicas, sendo duas de ouro, duas de prata e uma de bronze, Robert Scheidt era, até o início da semana, o maior medalhista olímpico do país, passando o bastão para a ginasta Rebeca Andrade.

O velejador começou suas primeiras velejadas no YCSA, ainda na classe Optimist, e depois brilhou levando as cores do Brasil e do YCSA para o mundo. Robert Scheidt foi ouro em Atlanta 1996 e Atenas 2004, e prata em Sydney 2000 na Laser, hoje chamada de ILCA. Ao lado de Bruno Prada na Star, o velejador ganhou uma prata em Pequim 2008 e um bronze em Londres 2012.

Atualmente, a Escola de Vela YCSA Robert Scheidt, que leva seu nome no clube, conta com 110 alunos e 14 instrutores. "É fundamental o trabalho feito pelo YCSA com a vela desde o infantil. A tradição de manter a formação de atletas é de suma importância para termos uma vela forte,” disse Robert Scheidt, destacando a importância do clube.

Outro destaque é Cláudio Biekarck, dono de dez medalhas pan-americanas - maior do Brasil na história - e três participações olímpicas.

 

 


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