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Casa abandonada é demolida em Balneário Camboriú
Imóvel estava interditado pela Defesa Civil desde o início do ano
Franciele Marcon [fran@diarinho.com.br]



Uma casa abandonada e interditada pela Defesa Civil foi demolida na manhã desta quarta-feira pela Prefeitura de Balneário Camboriú. O imóvel, que fica na rua Venezuela, esquina com a rua Caracará, na divisa entre os bairros Ariribá e Nações, vinha sendo usado por pessoas em situação de rua e como esconderijo para produtos furtados.
Segundo a prefeitura, a casa apresentava problemas estruturais e estava interditada desde o começo do ano. Uma mulher e algumas crianças chegaram a viver no local, mas deixaram a casa espontaneamente dias antes da demolição.
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“O imóvel era um ponto de uso de drogas. Quando chegamos, abordamos duas pessoas em situação de rua dormindo dentro da casa. Os vizinhos relataram que não conseguiam dormir há meses por causa do entra e sai de pessoas praticando atos ilícitos. Com a demolição, conseguimos resolver um problema que trazia muitos transtornos à comunidade”, afirmou o secretário de Segurança Pública, major Geraldo Rodrigues, que também comanda a Diretoria de Contenção de Ocupações Irregulares e Degradação Ambiental (DCOI).
Vizinha do imóvel, a moradora Benta Medeiros comemorou a ação. “Minha casa era muito afetada por essa situação. Era rato, droga, sujeira... virou um ponto de drogas e estava insuportável. Graças a Deus que fomos atendidos. Hoje, a vizinhança comemora essa demolição”, contou.
A Guarda Municipal era chamada com frequência pela comunidade por causa dos problemas causados no local. “Todos os dias, após denúncias recebidas pela Central de Operações e Monitoramento 153, uma viatura era enviada até a casa. Em todas as abordagens encontrávamos pessoas com várias passagens criminais, que usavam o espaço para dormir, consumir drogas e esconder objetos furtados”, informou o comandante da Guarda Municipal, GM Fábio Rambo.
A derrubada do imóvel envolveu a atuação de diferentes órgãos municipais. “Foi uma ação conjunta, feita por muitas mãos, que agora permite aos moradores do entorno respirarem aliviados. Desde o início do ano estávamos mobilizados para acelerar o processo, diante dos problemas que o abandono da casa estava causando à vizinhança”, destacou o diretor de Fiscalização de Atividades Urbanas, Artur Gayer.
Franciele Marcon
Fran Marcon; formada em Jornalismo pela Univali com MBA em Gestão Editorial. Escreve sobre assuntos de Geral, Polícia, Política e é responsável pelas entrevistas do "Diz aí!"