O surfista Alejo Muniz, de Bombinhas, não entrou no mar na segunda, quando foi retomada a etapa australiana de Margaret River, mas teve muito o que comemorar na Liga Mundial de Surfe (WSL). Com a eliminação do havaiano Imaikalani deVault nas quartas de final, Alejo confirmou sua permanência na elite do surfe mundial em 2026, além de escapar do corte de metade da temporada, seguindo para as próximas etapas.

Alejo ficou com a última das 22 vagas para os surfistas que continuam no circuito após sete etapas realizadas. O brasileiro somou 14.725 pontos no ranking, apenas 275 pontos acima do 23º colocado, o sul-africano Matthew McGillivray.

A etapa de Margaret River foi a pior de Muniz na temporada. Pela primeira vez no ano ele não conseguiu avançar da repescagem e chegar ao round 3. Com isso, a pontuação da etapa foi excluída do seu ranking, por ser a pior dele até agora. O surfista de Bombinhas vinha de sua melhor campanha em 2025, também na Austrália. Na etapa de Gold Coast, ele chegou até a semifinal, perdendo para Filipe Toledo, que foi o campeão.

A temporada de 2025 marcou a volta de Alejo Muniz à elite do surfe mundial depois de oito anos. Restam ainda quatro etapas antes das finais. A partir de 9 de junho, o circuito chega a Lower Trestles, nos Estados Unidos. Já a etapa brasileira de Saquarema (RJ) será a seguinte, a partir do dia 21. Ainda serão disputadas as etapas da África do Sul e Taiti, em julho e agosto respectivamente, até o Finals, em Fiji, no final de agosto.

Além de Alejo Muniz outros cinco brasileiros seguem no circuito, entre eles Yago Dora, de Florianópolis, que é o terceiro do ranking. Italo Ferreira, Filipe Toledo, Miguel Pupo e João Chianca completam a lista. Já Ian Gouveia, Samuel Pupo, Deivid Silva e Edgard Groggia ficaram abaixo do top 22 e terão que disputar o Challenger Series, considerado a segunda divisão do surfe mundial, para buscar vaga na elite em 2026.