O empresário catarinense André Borges de Freitas, de Criciúma, entrou para o Guinness World Records, o Livro dos Recordes, com a mais rápida volta ao mundo de helicóptero. Na aventura junto com o piloto inglês Peter Wilson, André passou por 35 países em 106 dias, batendo o recorde que era do próprio colega de viagem.
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A volta ao mundo começou no aeroporto de Jaguaruna, no sul de Santa Catarina, em junho de 2024, e acabou em 1º de outubro de 2024. O piloto cruzou países da América, Europa e Ásia, somando mais de 63 mil quilômetros, 340 horas de voo e 27 mil litros de combustível. A aventura custou R$ 1 milhão.
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A confirmação do recorde veio na semana passada, com a façanha agora registrada oficialmente no site do Guinness. O empresário planejava fechar a aventura ainda mais rápido, em cem dias, mas as condições do tempo prejudicaram o cronograma. A viagem foi a bordo de um helicóptero R66 Turbine, adaptado com um tanque extra de combustível, que garantiu cerca de seis horas de autonomia de voo.
A aventura foi compartilhada pelo empresário pelas redes sociais, com vídeos e fotos. Ele não chegou a atravessar todos os continentes porque precisava parar em aeroportos, o que restringia percorrer grandes distâncias, mas cruzou o planeta entre os dois polos. A viagem foi marcada por diversas paisagens, como desertos, rios, florestas, vilarejos, grandes cidades e plantações.
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Entre as experiências, a dupla enfrentou um terremoto na Rússia. Uma das principais paradas foi um pouso num iceberg na Groenlândia. O momento mais crítico da viagem foi a travessia do mar da Groenlândia até a Islândia, numa viagem de quatro horas e meia sobre as águas e em meio a muito vento.
Foi a primeira vez que um piloto brasileiro deu a volta ao mundo de helicóptero. Antes da façanha, André era reconhecido por ser o 22° brasileiro e o 1º catarinense a chegar no topo do Everest, em 2018. O empresário é herdeiro de Dilor Manoel de Freitas, fundador da Cecrisa, uma das principais indústrias cerâmicas da América Latina, com sede em Criciúma, e da vinícola Villa Francioni, em São Joaquim.
Países do itinerário
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