BARRADAS NA IMIGRAÇÃO

Bolsonarista de BC está entre fugitivas do 8 de janeiro presas nos EUA

Cristiane da Silva, condenada pelo STF, foi detida após a posse de Donald Trump

João Batista [editores@diarinho.com.br]

Foram quatro mulheres presas por tentar entrar ilegalmente nos Estados Unidos (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Foram quatro mulheres presas por tentar entrar ilegalmente nos Estados Unidos (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
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Duas catarinenses estão entre quatro mulheres foragidas pelos atos golpistas do dia 8 de janeiro de 2023 que foram presas pelo governo norte-americano ao tentar entrar ilegalmente nos Estados Unidos. No grupo estão a garçonete Cristiane da Silva, 33 anos, de Balneário Camboriú, e Raquel de Souza Lopes, 51, de Joinville.

Também foram presas Rosana Maciel Gomes, 51, de Goiânia (GO), e Michely Paiva Alves, 38, de Limeira (SP). Cristiane, Rosana e Michely foram barradas em 21 de janeiro, um dia após a posse do presidente Donald Trump. Elas estão na detenção da Polícia de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos, em El Paso, no Texas.

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Já Raquel foi detida ainda no dia 12 de janeiro e está na prisão da alfândega norte-americana em Raymondville, também no estado do Texas. Ela foi barrada na cidade de La Grulla, na fronteira com o México. As mulheres foram abordadas pelo serviço de patrulhamento de fronteiras e aguardam serem deportadas dos Estados Unidos para o Brasil.

As mulheres fazem parte de um grupo de bolsonaristas, condenados ou respondendo pelos ataques do 8 de janeiro, que fugiu do Brasil no ano passado e se refugiou na Argentina. Ainda em novembro, a justiça argentina mandou prender 61 brasileiros foragidos que foram alvo de pedido de extradição do STF. Com isso, parte dos acusados foi pra Colômbia, Chile e Peru, entre outros países da América Latina.

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Entre as fugitivas presas, três já foram condenadas pelos atos do 8 de janeiro (Cristiane, Rosana e Raquel) e uma (Michely) ainda responde ao processo no STF. Todas têm ordens de prisão em aberto no Brasil. A tentativa de entrar nos Estados Unidos seria pra ter refúgio político com o governo de Donald Trump, alegando que são vítimas de perseguição política.

No entanto, o presidente norte-americano tem feito uma política de deportações em massa de imigrantes ilegais e já expulsou milhares de estrangeiros, incluindo brasileiros. O Ministérios da Relações Exteriores está atuando na assistência aos brasileiros deportados. As fugitivas presas nos Estados Unidos estão buscando ajuda com o consulado brasileiro ou com advogados pra resolver a situação.

Catarinenses detidas

Cristiane, de BC, e Raquel, de Joinville, estão entre foragidas detidas nos Estados Unidos (Foto: Reprodução)

De Balneário Camboriú, Cristiane da Silva foi condenada a um ano de prisão por associação criminosa e incitação ao crime nos ataques do dia 8 de janeiro contra a sede dos Três Poderes, em Brasília (DF). A defesa afirma que ela não tava envolvida no protesto e que foi à Brasília para “passear”.

Cristiane fugiu em junho de 2024 pra Buenos Aires, na Argentina, onde se juntou com outros bolsonaristas condenados ou réus pelos atos golpistas. De lá, ela fugiu pros Estados Unidos, passando pelo Peru, Colômbia e México, até ser presa em El Paso, no estado norte-americano do Texas. 

A outra catarinense, Raquel de Souza Lopes, foi condenada a 17 anos de prisão pelos atos em Brasília, após responder por cinco crimes. Ela nega as acusações. Com medo da prisão, ela deixou o país em abril de 2024, ficando em Buenos Aires até novembro. Depois, quando a justiça argentina mandou cumprir os pedidos de extradição do STF contra brasileiro foragidos, Raquel fugiu pro Chile, rumando pro México até ser detida no Texas.

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