O acesso ao local continua interditado pra visitantes. O deque foi fechado no dia 21 de janeiro pela Defesa Civil devido aos problemas estruturais e, desde então, esperava o início das obras após a conclusão de uma nova licitação. A passarela tinha madeiras quebradas ou soltas, pilares e guarda-corpos detonados e assoalho afundado. A reforma fará uma série de reparos pra garantir mais segurança e acessibilidade.
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O trabalho começou com a retirada das madeiras danificadas, mas a prefeitura informa que nem tudo será descartado. Segundo a secretaria de Planejamento, algumas peças ainda em boas condições serão tratadas e reaproveitadas na própria estrutura. Com os pilares, vigas e longarinas recuperados, a próxima etapa será a instalação do novo assoalho e dos guarda-corpos.
O secretário de Planejamento, Carlos Humberto Silva, comenta que a situação atual do deque demonstra que a estrutura nunca recebeu a manutenção periódica e adequada, tornando a restauração uma obra ainda mais urgente. “Desde a interdição, trabalhamos para viabilizar essa obra o mais rápido possível, porque sabemos o quanto esse espaço é importante para moradores e turistas”, destacou.
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Ainda na gestão do governo Fabrício Oliveira (PL), foi lançada, em 2024, uma licitação para os reparos do deque, que chegou a ter a ordem de serviço assinada em dezembro. O novo governo, porém, analisou que o projeto não contemplava tudo que era necessário para a reforma do deque, como a colocação de novos pilares e guarda-corpos, sendo preciso uma nova licitação.
Manutenção voltará a ser obrigação da roda-gigante
Em fevereiro, foi feito um novo acordo pra manutenção do deque voltar para a responsabilidade da FG Big Wheel. O acerto com a prefeitura cancelou os termos de um acordo anterior, que havia trocado o compromisso de manutenção pela empresa por outras obrigações. Entre 2021 e 2023, a empresa cuidou do deque, entre as contrapartidas pra construção da roda-gigante. Depois, a estrutura ficou abandonada.
Com o novo acordo, a FG Big Wheel ficou com a responsabilidade de cuidar do deque após a reforma da prefeitura e urbanizar a área na cabeceira esquerda da ponte sobre o rio Marambaia, com um imóvel destinado pra serviços públicos. Já o município se comprometeu a fazer melhorias na ponte e no acesso à roda-gigante e contratar segurança permanente no deque durante à noite.
Obra de macrodrenagem da Praia Central
Outra obra iniciada pela prefeitura de Balneário Camboriú nesta semana é o projeto milionário de macrodrenagem no trecho norte da Praia Central. A primeira etapa contempla a instalação de 5290 galerias de concreto armado pré-fabricadas, com investimento de R$ 30 milhões. O trabalho deve se estender até o final de novembro, com conclusão antes da temporada de verão.
As galerias serão enterradas na areia, seguindo ao lado das atuais calçadas, para minimizar os problemas de alagamentos na avenida Atlântica e erosão na faixa de areia. “Sabemos o quanto essa melhoria impactará a vida dos moradores, turistas e comerciantes, trazendo mais segurança e conforto para todos”, comentou a prefeita Juliana Pavan (PL).
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O secretário de Planejamento, Carlos Humberto Silva, destacou que essa é a maior obra de macrodrenagem do país e faz parte do projeto de reurbanização da Praia Central. “Sem essa intervenção, a reurbanização não poderia avançar”, disse. Os trabalhos nesta semana começaram com a montagem do canteiro de obras na Barra Norte. Depois, vão iniciar os serviços de escavação e colocação das galerias.
Nesta etapa, serão 2,4 quilômetros de galerias ligando o trecho entre a rua 2000 até o canal do Marambaia. Após a conclusão, a próxima fase da macrodrenagem será no trecho sul da orla, abrangendo a rua 2000 até a rua 3930, com mais 1,83 quilômetro de galerias subterrâneas. Esse trecho final tem execução prevista no ano que vem.