Os maricultores de Santa Catarina impactados pela maré vermelha neste ano terão acesso a uma linha de financiamento emergencial. A medida anunciada pela Secretaria de Estado da Aquicultura e Pesca dará um alívio financeiro imediato aos produtores, garantindo a manutenção das atividades e a recuperação dos prejuízos.
É a primeira vez que o governo do estado faz esse tipo de apoio financeiro aos maricultores catarinenses. A linha de crédito, disponibilizada por meio do Fundo de Desenvolvimento Rural ...
 
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É a primeira vez que o governo do estado faz esse tipo de apoio financeiro aos maricultores catarinenses. A linha de crédito, disponibilizada por meio do Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR), oferece condições especiais, como taxas de juros mais baixas e prazos estendidos para pagamento.
Cada maricultor poderá contratar até R$ 40 mil, com prazo de até 18 meses para pagar, sem juros e com carência de seis meses. Além disso, se o pagamento for até a data do vencimento, o produtor recebe 20% de desconto na parcela. Os interessados na linha de crédito devem procurar um dos escritórios da Epagri.
De acordo com o secretário de Estado da Aquicultura e Pesca, Tiago Frigo, o objetivo é auxiliar os maricultores que enfrentam dificuldades após a interdição de áreas de cultivo devido à maré vermelha. O fenômeno é causado pelo aumento excessivo de microalgas que podem liberar toxinas, tornando os moluscos impróprios para o consumo.
O secretário explica que Santa Catarina é o maior produtor nacional de moluscos, destacando que o apoio financeiro vai garantir a manutenção da atividade e o abastecimento do produto no Brasil. “A maricultura é uma atividade fundamental para a economia do estado e para a subsistência de muitas famílias. Não podemos deixar esses trabalhadores desamparados”, comentou.
Nos últimos meses, a ocorrência da maré vermelha se intensificou em praias da costa catarinense, incluindo Penha e Bombinhas, que concentram os produtores na região. O fenômeno levou à interdição temporária de áreas de cultivo e à suspensão da comercialização. A medida é fruto do monitoramento contínuo da Cidasc nas áreas produtivas pra proteger a maricultura e a saúde pública, em iniciativa pioneira no país.