O prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício Oliveira (PL), rebateu as denúncias feitas pela coligação BC da Esperança, formada por PT, PC, PV, Solidariedade, Psol e Rede, que o acusam de fazer campanha para o candidato de sua sucessão, Peeter Grando (PL), durante o horário de expediente na prefeitura.

“Chega a ser descabida tal suposição, principalmente do ponto de vista jurídico. Primeiro porque o prefeito não tem hora de trabalho definida. Vai trabalhar de manhã, de tarde, à noite, fins de semana ...

“Chega a ser descabida tal suposição, principalmente do ponto de vista jurídico. Primeiro porque o prefeito não tem hora de trabalho definida. Vai trabalhar de manhã, de tarde, à noite, fins de semana, feriados. São as demandas da cidade que ditam a agenda”, falou Fabrício ao DIARINHO.

Ele também destacou que, além de prefeito, exerce a função de presidente municipal do PL, o que justifica sua participação em eventos políticos. “Quando estamos nas ruas para garantir que BC esteja sendo bem atendida, cuidada e amada, encontro todos os candidatos e candidatas. Somos convidados para os mesmos eventos de interesse público e aproveitamos ao máximo as oportunidades que surgem. Isso faz parte da política”, completou, afirmando que confia que o Ministério Público e a Justiça esclarecerão a situação.

A coligação BC da Esperança acusa o prefeito de ter participado de 15 eventos em horário de trabalho, entre 15 de agosto e 19 de setembro. O primeiro foi em 15 de agosto, uma reunião com comerciantes e corretores. O último teria sido em 19 de setembro, durante a visita de Jair Bolsonaro a Balneário Camboriú.

A coligação alega que essas atividades violam o artigo 73, inciso III, da Lei das Eleições, que proíbe agentes públicos de utilizarem estrutura ou recursos da administração pública para favorecer campanhas eleitorais. A representação, assinada pelo advogado Giovan Nardelli, solicita que o Ministério Público investigue o caso e aplique sanções, como a inelegibilidade de Fabrício Oliveira.