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ENTREVISTÃO ELEIÇÕES 2024

Sabatina com os candidatos a prefeito de Balneário Camboriú

André Meirinho (PP), Claudir Maciel (PSB), Juliana Pavan (PSD), Lucas Gottardo (Novo), Marisa Zanoni (PT) e Peeter Grando (PL) foram entrevistados

Franciele Marcon [fran@diarinho.com.br]

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Balneário Camboriú tem o metro quadrado mais valorizado do Brasil, com prédios cada vez mais altos que projetam o nome da cidade mundialmente, mas também trazem desafios crescentes. Seis candidatos se apresentam como opções para governar a cidade pelos próximos quatro anos, enfrentando desafios na mobilidade urbana, abastecimento, saneamento, educação, diversificação da economia, saúde e oferta de moradia.  André Meirinho (PP), Claudir Maciel (PSB), Juliana Pavan (PSD), Lucas Gotardo (Novo), Marisa Zanoni (PT) e Peeter Grando (PL) responderam às questões do DIARINHO e explanaram seus planos. A entrevista é de Fran marcon e as imagens de Fabrício Pitella. O conteúdo completo, em áudio e vídeo, está disponível no portal DIARINHO.net e em nossas redes sociais. Leia, compare as propostas e faça sua escolha no dia 6 de outubro.


 

 

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ÁGUA E SANEAMENTO

Balneário Camboriú tem enfrentado problemas pela falta de investimentos na estação de tratamento de água da Emasa. Além disso, sem a despoluição do rio Camboriú e a criação de um parque inundável, a cidade pode enfrentar escassez de água. Quais as suas propostas para garantir o abastecimento e resolver os problemas de saneamento que sempre influem na balneabilidade da praia? Existem parcerias públicas ou privadas planejadas?


ANDRÉ: Eu sou autor da Lei de Segurança Hídrica e Desenvolvimento Sustentável, que trata de abastecimento de água, de despoluição, de drenagem e gestão em risco de desastres. O que precisa é o prefeito colocar em prática. Eu e a Eliane [Colla] vamos colocar em prática. Vamos fazer o parque inundável em parceria com Camboriú para garantir abastecimento de água e também para evitar a questão de enchentes. Na questão do saneamento, eu sou autor da CPI do Saneamento em função do caos que aconteceu nos últimos anos. A estação tinha 98% de eficiência, chegou a 1%. Os investimentos não foram feitos. Foram mais de R$ 100 milhões tirados do investimento, depois feito empréstimo para cobrir o rombo. Nós vamos investir, (...) modernizar a estação de tratamento de esgoto pensando na capacidade e na necessidade para o futuro de uma cidade em constante crescimento.

 


“Projetos de poder a qualquer custo não me interessam. Eu estou dando uma opção real, concreta, com segurança, com preparo para quem vai cuidar da nossa cidade”
André Meirinho

 

CLAUDIR: Em 2005 eu participei da municipalização do sistema de saneamento que envolve esgoto e o tratamento de água. Nós entendemos que a arrecadação de Balneário Camboriú, naquela época, era superavitária. Nós criamos a Emasa que fez um belíssimo trabalho. Conseguimos atingir a marca de 100% da coleta de esgoto. Em 2011, nós tínhamos uma estação de tratamento que era ultrapassada, da década de 70. Balneário fez um investimento, modernizou a estação de tratamento e, de 2011 a 2019, chegamos a ter uma eficiência de 97% do tratamento. Na atual gestão, por falta de competência, o nosso sistema caiu para eficiência de 1% no tratamento de esgoto, em janeiro de 2024. Ninguém foi preso, mas os problemas ficaram em Balneário Camboriú. Eu acredito que nós temos que colocar uma gestão eficiente na Emasa, manter a empresa pública e fazer a ampliação do nosso sistema de tratamento. Nós precisamos urgentemente do parque inundável para ter uma reserva de água a ser tratada.

JULIANA: Primeiro destacar a má gestão que nós tivemos na Emasa nos últimos anos. Hoje, o rio Camboriú, que é o que mantém viva a cidade de BC, tem cheiro e cor de esgoto. É inadmissível quando se fala de uma cidade que precisaria respirar inovação, buscar tecnologia que venha ao encontro das melhorias que nós precisamos em vários serviços públicos, dentre elas a questão do próprio saneamento. É compromisso do 55 trazer os investimentos que a estação de tratamento do esgoto precisa. Implementar toda essa estrutura, ampliar todo o seu trabalho, e também quando se fala sobre garantir água para Balneário Camboriú ter segurança hídrica, buscar parceria com Camboriú para construir o parque inundável.

LUCAS: A nossa empresa de água e saneamento passa por uma crise de gestão muito séria, muito severa, foi desvinculada receita recentemente, aproximadamente R$ 100 milhões, e a gente não sabe onde que está. Sou membro de uma CPI para tentar descobrir onde está esse dinheiro. Sobre a questão da falta de água, está no meu plano de governo uma ação consorciada entre Camboriú e Balneário Camboriú para que se termine o parque inundável. Precisamos investir também em saneamento para colocar equipamentos novos, materiais novos para evitar o vazamento de água e que, consequentemente, resultariam numa economia de água. Buscar acordo com os condomínios para que aumentem a capacidade de água dentro das caixas de condomínio.

MARISA: A questão do saneamento é fundamental. Pensar em água, pensar em vida. Há uma crise hídrica que se avizinha para 2025, 2027. Está na nossa porta fazer um ajuste da economia, uma educação ambiental, fazer um compromisso imediato e urgente de criar o parque inundável e fazer uma gestão da Emasa é fundamental, despoluindo o rio Camboriú, o rio Peroba, buscando recursos, inclusive, do governo federal. Nossa prioridade é fazer cumprir a carta que assinamos com o Comitê da Bacia do Rio Camboriú, trabalhando, inclusive, quando se fala em saneamento, com a questão da reciclagem do lixo, reduzir a emissão de resíduos, mas, também, fazendo a preservação de todas as nossas encostas e o que eles chamam de plantar água, de assegurar que a gente tenha continuidade, hoje, no presente, para as gerações futuras desse bem que é fundamental para a existência.


PEETER: No governo do prefeito Fabrício não faltou água em Balneário Camboriú, faltava antes. Num acordo feito com os agricultores, através da Emasa, nós estamos há algumas temporadas sem falta de água. Nós vamos lutar pelo parque inundável, junto ao município de Camboriú. O prefeito Fabrício já começou com essa licença, um parque inundável de mais de três milhões de m3 de água, o que vai aumentar em 50% a vazão do rio. A respeito da estação de tratamento de água, hoje a água vem de Camboriú. Ela chega em Balneário Camboriú, é tratada, retorna para Camboriú e atende as duas cidades. Com o crescimento populacional nós estamos no limite no tratamento de água. Está no nosso plano de governo uma nova estação de tratamento de água para atender as duas cidades. Com relação ao tratamento de esgoto, nós chegamos agora a 100% da coleta, Estaleiro e Estaleirinho, as praias agrestes foram contempladas no governo do prefeito Fabrício. Tivemos recentemente um problema na nossa estação de tratamento, porém ela já está funcionando na sua normalidade, na sua efetividade também.

 

EDUCAÇÃO

A falta de vagas em creches e escolas tem sido contornada com a compra de vagas na rede particular, mas Balneário perdeu uma escola integral e não ganhou novas escolas públicas nos últimos anos. Qual será a sua política pública nessa área?

ANDRÉ: (...) Tivemos escolas sucateadas e também foi fechada uma escola em uma cidade que a população está crescendo. Nós vamos de fato fazer escola em tempo integral, no mesmo lugar onde era o Ciep. Nós vamos também recuperar as escolas que estão quebradas, também vamos investir na formação dos nossos jovens, na parte de noções de Direito, de Empreendedorismo, de Finanças Pessoais e Tecnologia para dar um novo cenário à educação de Balneário Camboriú.


CLAUDIR: Se o atual governo não tivesse feito nada na educação, já estava bom, mas regrediu. Em oito anos não construiu nenhuma escola e ainda demoliu a única escola de ensino integral da cidade. A política de voucher é um problema criado para a educação de Balneário Camboriú, sucateia a educação pública e cria uma política de apartheid, de diferenças sociais. Eu estou comprometido em fortalecer a educação pública de qualidade e de ensino integral. Na minha proposta de governo está o compromisso de construir pelo menos três escolas de ensino integral: bairro das Nações, Vila Real, no terreno onde era o Ciep, e na região da Barra para atender toda a região sul. Hoje, Balneário Camboriú é o metro quadrado mais caro do Brasil, mas quando chove, chove dentro das nossas escolas.

 

“Eu não vim ser candidato a prefeito para fazer puxadinho, nem na saúde, nem na educação e muito menos na mobilidade”
Claudir Maciel

 

JULIANA: De imediato reconstruir o Ciep Rodesindo Pavan, que infelizmente a atual administração deixa uma marca negativa colocando abaixo essa escola. Nós precisamos dar segurança para as famílias que seus filhos estão numa sala de aula e com educação de qualidade. Elevar os índices do Ideb que, infelizmente, desde 2017 estão caindo. É compromisso nosso melhorar esses índices, trazendo ampliação do ensino integral, em unidades já existentes e também reconstruir o Ciep. Não posso deixar de mencionar a proposta que temos de trazer a creche noturna para Balneário Camboriú. Valorizar, claro, todos os nossos professores pagando o piso nacional do magistério. As estruturas físicas das unidades escolares precisam de reforma e ampliação, inclusive, do atendimento para a grande demanda que temos em Balneário Camboriú.

LUCAS: Nós iremos dar continuidade na política de voucher escolar. Eu defendo esta política pública. Quando se fala em educação, o foco tem que ser o aluno. Hoje, não dá para admitir nós termos unidades escolares chovendo dentro, nós termos unidades escolares que as crianças têm que revezar a apostila, a turma da manhã tem que deixar a apostila para a turma da tarde, porque eles não têm o caderno para fazer as suas atividades e os nossos índices de educação estão lá embaixo. As crianças têm que ter uma educação de qualidade, seja ela numa escola pública ou numa escola privada. Eu sou um defensor dos vouchers escolares. Aquilo que a lei me permitir, eu irei sim continuar essa política pública. Isso não exime a minha responsabilidade de construir outras escolas. Se for necessário, irei construir, mas darei prioridade aos vouchers escolares.

MARISA: Uma educação de qualidade influencia todos os demais setores da economia, da segurança e da saúde. Nós precisamos urgentemente trazer esta responsabilidade para o serviço público, sem o aluguel de vagas na escola particular, porque essa transferência também é uma irresponsabilidade do município. Nós temos possibilidade, no mínimo, de alugar espaços para que a gente tenha professores e o projeto pedagógico do município para desenvolver com essas crianças que hoje sofrem preconceito, inclusive, nos espaços em que elas estão. Transferir essa responsabilidade é incabível no orçamento e no tamanho que Balneário tem. Uma cidade que é boa para as crianças é boa para todos.

PEETER: Primeiro vamos colocar os pingos nos is: qual prefeito em sã consciência ia querer derrubar uma escola? Essa é uma narrativa criada pela oposição e é muito normal que isso aconteça agora, dentro de um período eleitoral. O prefeito Fabrício teve essa decisão com relação ao Ciep, porque tinha um material chamado amianto, prejudicial à saúde dos professores e também dos alunos. O nosso compromisso é, no mesmo local, construir uma escola em tempo integral para mais de mil alunos. Isso nós vamos fazer em parceria, inclusive, com a iniciativa privada. Vamos, dentro dessa escola, trabalhar inteligência emocional, empreendedorismo e educação financeira. Nós vamos continuar investindo nos vouchers. Hoje nós temos 1500 crianças atendidas, crianças simples da nossa cidade, crianças dos bairros, que estão estudando em escolas particulares. Isso deu certo e vai continuar também no nosso governo.

 

ECONOMIA

Balneário Camboriú tem sido chamada de "Orlando brasileira" ou "Dubai brasileira" pela pujança e diferencial de seus empreendimentos imobiliários e também de lazer. Eles são o principal diferencial da cidade hoje tanto como atrativos como pela importância econômica. Como incentivar o incremento da construção civil e os investimentos da iniciativa privada em novos empreendimentos turísticos?

ANDRÉ: Nós precisamos recuperar a reputação da cidade que a Emasa detonou em função de a praia ficar sem balneabilidade. Além disso, o comércio também é muito importante, até por isso nós temos a nossa vice Eliane Colla, que foi presidente da CDL, que representa o comércio. A construção civil também precisa de incentivo, ser apoiada, é um grande diferencial para a nossa cidade. Nós precisamos diversificar a nossa economia, além dessas atividades, ir para a inovação, ciência e tecnologia. Uma indústria limpa, que não gera impacto e gera empregos, diversifica a nossa economia. Já como vereador, consegui uma emenda de R$ 500 mil do senador Esperidião Amin para fazer, em parceria com a Udesc, esse polo, essa incubadora de empresas.

CLAUDIR: A construção civil é uma realidade, é referência nacional, é muito importante para a economia, mas ela gera seis mil empregos diretos e, segundo dados, cerca de 20 mil indiretos. Mas o custo de gerar emprego na construção civil tem um impacto muito grande. A minha proposta é dar uma invertida nisso. Nós temos em Balneário Camboriú 21 mil microempreendedores individuais e mais 9 mil microempresas, totalizando 30 mil CNPJs. Eu pretendo criar um banco municipal para financiar os pequenos negócios e criar um pacto social com o objetivo de gerar pelo menos um emprego por cada CNPJ. Se nós conseguirmos fazer isso, nós teremos a geração de emprego com menos impacto e a nossa atividade econômica continuará viva (...), gerando receita para o município e promovendo investimentos.

JULIANA: Desburocratizando a máquina pública, sendo uma grande parceira do empreendedor e do empresário. Hoje, infelizmente, a máquina pública em Balneário Camboriú está arcaica, congelada. É inadmissível que se demore quase dois anos para liberar uma obra em Balneário Camboriú, que um dos eixos que movimenta a economia é a construção civil. Nós precisamos dar agilidade até para garantir nova captação de recursos, de viabilidade para trazer os investimentos que nós precisamos fazer na nossa cidade. Não posso deixar de mencionar a importância de reduzir o ITBI para 2%. Isso vai trazer agilidade em vários processos relacionados também à construção civil, a novos negócios. Outra situação é a Lei da Liberdade Econômica, que eu, enquanto vereadora, cobrei muito da atual administração, que infelizmente fechou os olhos, cruzou os braços e não implementou, não regulamentou a lei federal que foi aprovada e sancionada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

 

“Eu posso falar que criei o meu próprio caminho. Hoje, me sinto uma mulher preparada para administrar Balneário Camboriú”
Juliana Pavan

 

LUCAS: Nós temos que desburocratizar a cidade, possibilitando que mais pessoas possam vir empreender aqui. Eu quero eliminar o alvará para empresas de pequeno e médio porte para que essas empresas se instalem. Hoje nós temos diversos casos de empresas que não estão instaladas no município pelo excesso de cobrança que têm. Ela tem cobranças pelo CNAE dela, tem vários CNAEs, e sendo que ela vai para Itajaí, Camboriú ou Itapema, a cobrança é muito menor. A gente consegue aquecer a nossa economia desburocratizando diversos setores para que aloquem em Balneário Camboriú. Principalmente quando se trata de indústria limpa, como tecnologia e outras.

MARISA: A gente acredita que a economia precisa de um novo ciclo. Uma economia limpa, criativa, e estamos apostando naquilo que outros países já fazem, que é construir um projeto de economia vinculado à arte e à cultura. A cada real investido na cultura, você tem imediatamente na cadeia produtiva mais de R$ 6 de retorno imediato. Envolvimento também com outras cadeias produtivas do Sebrae, das micro e pequenas empresas. Hoje o presidente do Sebrae é catarinense e a gente tem essa porta aberta para fazer esses investimentos. A gente teve reunião com a CDL, é onde tem uma grande empregabilidade, a rede hoteleira, a de serviços. Essa é uma economia que é pujante, é limpa e, claro, coadunada aí com a pujança da construção civil. Hoje quem compra um apartamento luxuoso precisa ter a segurança que terá água no seu apartamento, que terá mobilidade no município.  Esta matriz econômica precisa de infraestrutura e me parece que os últimos governos não pensaram nisso.

PEETER: Com relação à construção civil, nós temos que pegar o gancho dessa discussão do Plano Diretor e descentralizar a riqueza. Incentivar construção, mas desde que venha criar um mix de utilidades, que venha criar uma funcionalidade no bairro. Por exemplo, vamos citar a avenida Palestina. Vamos liberar o gabarito ali para que sejam construídas obras maiores? Vamos! Desde que ali contemple hotéis, bons restaurantes, (...) um mix de funcionalidades, que aí você vai descentralizar a riqueza, tirar um pouco do centro e levar também para os bairros. A gente precisa criar novas matrizes econômicas. Uma delas é a questão tecnológica e de inovação, do qual dentro do Plano Diretor também vamos criar um grande polo tecnológico na região do bairro Nova Esperança. Isso vai ajudar muito a desenvolvimento da nossa economia, vai ajudar com a construção civil, o turismo, o comércio, que hoje não são nossos carros-chefes. Vamos incentivar a tecnologia e a inovação. 

 

MOBILIDADE

Essa administração implantou o modelo tarifa zero de ônibus, mas o serviço ainda tem poucos horários e baixa cobertura na cidade. Qual o seu plano para esse setor?

ANDRÉ: Em relação ao transporte coletivo ele não pode ficar passeando pela cidade sem objetividade, precisamos de linhas troncais principais, onde as pessoas tenham ônibus que passem rapidamente. E, da mesma forma, a viabilidade dele depende de forma integrada trabalhar a região metropolitana, integrar com os demais municípios. Isso precisa ser feito. Além da questão da possibilidade do subsídio, de ajudar as pessoas na questão para incentivar o transporte, nós podemos contar com recursos privados, seja no nome da linha, o nome do ponto de ônibus, a manutenção do ponto de ônibus. Há muita coisa que é possível fazer em parceria com a iniciativa privada para melhorar o sistema.

CLAUDIR: Eu não vim ser candidato a prefeito para fazer puxadinho, nem na saúde, nem na educação e muito menos na mobilidade. Eu apresentei um projeto para retirar a BR 101. O contrato de concessão da Arteris com o governo federal está para vencer. A minha proposta é incluir no contrato a construção de um túnel, que seria da cabeceira da ponte do rio Camboriú até mais ou menos a universidade de Avantis e a BR desapareceria. Nós ligaríamos todas as ruas centrais com as ruas dos nossos bairros. Unificaríamos Balneário Camboriú, criaríamos uma cidade só. Além de resolver a questão da mobilidade, nós levaríamos para os bairros a riqueza central.

JULIANA: Com certeza, continuar subsidiando o transporte público coletivo gratuito, mas vamos ampliar as linhas. Hoje, quando se fala em transporte público, infelizmente tem moradores e estudantes que não conseguem ter acesso. Uma cidade que arrecada quase R$ 5 milhões por dia, ainda tem pontos de ônibus que não têm nem a cobertura.  Precisamos dar segurança para que as pessoas que usam o transporte público, ampliando as linhas, formando novos acessos, melhorando, de fato, a mobilidade. Eu não posso deixar de mencionar inúmeros projetos que ficaram engavetados nos últimos oito anos. Entre eles, o binário na região norte, que passa do Ariribá e que vai até a BR101, como também a obra da Martin Luther, que ficou parada por oito anos e começaram agora no ano eleitoral. Recentemente no Fórum Parlamentar em Itajaí houve a discussão sobre um problema que precisa ser resolvido para ontem: as melhorias das marginais. Por que o atual prefeito, ao invés de participar deste encontro, estava em uma rádio fazendo campanha?! É um compromisso nosso buscar esse diálogo com a Autopista Litoral.

LUCAS: Esse é o transporte mais caro do Brasil. Eu sou um crítico ao modelo como ele está sendo pago. Tem poucos horários e poucos ônibus. Por quê? Porque a gente paga por quilômetro rodado. Se nós queremos ter mais ônibus e mais horários, a gente vai precisar aumentar a frota. Se a gente aumentar a frota, mais quilômetros serão rodados e mais caro o contrato fica. Se nós não encontrarmos mecanismos de trazer dinheiro diferente para custear esse transporte, infelizmente ele vai ficar inviável. A minha sugestão é trabalhar com a lei de Naming Rights ou fazer concessões, parcerias público-privadas, onde as grandes empresas possam patrocinar o ônibus e elas pagam para o município e esse dinheiro alimenta um fundo de investimentos. Eu vou solucionar essa questão da tarifa zero. Agora, se eu não encontrar um meio viável disso, ela não vai durar muito tempo.

 

“Eu quero empoderar a guarda para que fique na rua. Hoje, nós temos diversos guardas municipais em áreas administrativas, eu discordo dessa posição”
 Lucas Gotardo

 

MARISA: Tarifa zero é uma prioridade, inclusive, do governo federal. Este programa atual é emergencial. Nós precisamos fazer com que ele se torne uma política pública, que impacta profundamente na mobilidade. Hoje, o que nós temos é um número reduzido de carros, que hoje tem apenas 16. Nós já fizemos estudos que precisamos ampliar essa frota para no mínimo 32. Nossa proposta é ônibus de 15 em 15 minutos. Isso não é impossível no território tão pequeno de Balneário Camboriú. Especialistas desta área dão conta que de 15 em 15 minutos é possível integrar os serviços, os horários, bairro e centro da cidade. Esse é um projeto, mas também não adianta só mais carros, queremos também mudar a frota para que sejam carros elétricos, pensando na questão do meio ambiente. Sobretudo, criar corredores nas vias principais para ônibus e também para carros oficiais.

PEETER: Nós vamos continuar e ampliar. O BC BUS Tarifa Zero é um projeto que está dando certo. Quem diz ao contrário, está mentindo. Basta você ir para as ruas e você vai ver a adesão diariamente das pessoas, dos moradores, dos trabalhadores que pegam ônibus para ir para o seu trabalho, para ir para casa. O que nós queremos? Obviamente ampliar essas linhas. Precisamos mais linhas em horários de pico e a nossa proposta também é colocar micro-ônibus nos bairros fazendo esse transbordo, coletando esses trabalhadores e levando para os principais eixos. E mais, implantar também canaletas de ônibus nas principais avenidas, para que nós possamos dar celeridade no ônibus. Nós estamos investindo no transporte coletivo, mas ele precisa ser cada vez mais eficiente.

 

MORADIA

Há uma carência de moradia para a força de trabalho de Balneário Camboriú, especialmente para trabalhadores de baixa renda. O senhor planeja investir em moradia social? Quais seriam os critérios para que as famílias possam ter acesso a essas moradias e em que lugar da cidade essas construções seriam abrigadas?

ANDRÉ: O metro quadrado mais caro do país é em Balneário Camboriú. Isso reflete também no custo de vida da nossa população. Para isso, principalmente, os serviços públicos precisam ser referência. Saúde precisa ser referência, educação referência, transporte coletivo referência, para compensar esse custo alto. É possível pensar na questão de habitação refletindo o Plano Diretor com incentivos. Nós vamos revisar o Plano Diretor e também vamos revisar o Plano de Habitação, pensando a região metropolitana, em parceria e de forma consorciada. Temos referência no nosso partido de quem já fez e com um grande diferencial que foi a prefeita Ângela Amim, em Florianópolis.

CLAUDIR: Nós podemos criar 20 mil moradias. Primeira frente de trabalho: regularizar as áreas irregulares do Jardim Fortaleza, do Jardim Denise, da região da rua Mauritânia, no bairro das Nações, parte do bairro dos Municípios, áreas que estão esperando há muito tempo por regularização. Segunda frente de trabalho: criar um programa de moradia para quem ganha até três salários mínimos. Criar um fundo municipal com uma operação urbana social. Eu proponho criar uma operação consorciada social em que o município financiaria a entrada do imóvel. A dificuldade para você financiar um imóvel, para quem ganha três salários mínimos, é a entrada. Se o município financiasse, o valor da parcela do financiamento chega a ser menor que o valor do aluguel. Nós estaríamos permitindo acesso à moradia para muita gente. Também podemos pensar na moradia para quem ganha acima de três salários mínimos, que é através do Plano Diretor, permitindo que se utilize de maneira melhor os terrenos nos nossos bairros, que hoje basicamente são dois andares, e que se construam unidades menores com preços mais acessíveis.

JULIANA: Primeiro que o nosso Plano Diretor, que vai trazer a diretriz de onde seriam essas áreas, ele nem passou pela Câmara ainda, não temos nem notícias do Plano Diretor. Ele está atrasado há quase 18 anos. Mas é importante frisar a importância de ter habitação acessível, habitação social em Balneário Camboriú. Até porque o último conjunto habitacional que foi construído foi em 2005. A cidade cresceu e cresceu muito, só que nós precisamos buscar a regularização de muitos desses conjuntos habitacionais que hoje ainda não estão regularizados. No Plano 55 está esse compromisso com a população de Balneário Camboriú. Nós precisamos ampliar a oferta para atender a grande demanda, inclusive atendendo em regiões estratégicas da nossa cidade. Com certeza é um compromisso nosso firmar isso com o trabalhador, com o morador, porque nós precisamos atrair mão de obra para nossa cidade. Estamos com uma mão de obra escassa.

LUCAS: Não irei investir em moradias sociais. Eu irei atualizar o Plano Diretor, possibilitando que outras pessoas possam construir edifícios, casas ou prédios de menor porte em outras localidades da cidade onde hoje não pode. Obviamente, a cidade tem regras, as regras precisam ser respeitadas, mas a Balneário Camboriú sofre de um problema de não ter atualização do Plano Diretor nos últimos 18 anos. Existe uma parte da cidade que o céu é o limite e existe uma parte da cidade que você pode construir somente dois pavimentos mais meio. Por que os aluguéis estão caros? Porque tem muita procura na cidade, mas tem pouca oferta. Se a gente consegue ofertar mais produtos no mercado, consequentemente, o valor dos aluguéis tende a abaixar. Eu irei atualizar o Plano Diretor para possibilitar que outras pessoas possam oferecer produtos no mercado.

MARISA: É um direito de todo trabalhador viver e morar. É um direito social, direito do estatuto da cidade. Investir em moradia popular é um compromisso fundamental. Quem trabalha em Balneário Camboriú deve e pode morar. A gente trabalha com verticalização e pode usar o mesmo sistema que usamos para avenida Atlântica para moradia popular nos bairros, só basta o município ter interesse. Pactuar com o governo federal, Minha Casa Minha Vida, faixa 1, faixa 2, e fazer também investimentos público-privado. Assegurar o aluguel social é um compromisso que a gente tem, a exemplo do que faz hoje Barcelona, que revolucionou a moradia popular no país e é onde a gente também se inspira.

 

"Esperançar, sonhar por um outro horizonte é possível e esse é o nosso compromisso. A gente vai avançar, tenho certeza, conquistando sobretudo corações, mentes, porque a nossa preocupação é com as pessoas"
Marisa Zanoni

 

PEETER: Nós vamos pegar uma carona de novo na discussão do Plano Diretor. Nós queremos incentivar a construção civil, aumentando o gabarito em determinadas regiões. Vamos citar o bairro Nova Esperança, hoje você pode construir cinco andares. Porém, se a construção civil quiser fazer ali um prédio de 20 andares, desde que esse prédio seja de interesse social, ou seja, trazendo apartamentos mais populares, principalmente para os trabalhadores, nós vamos aprovar. Nós queremos que Balneário Camboriú tenha apartamentos na faixa de R$ 350 mil, onde o trabalhador, comprovando a sua faixa de renda com o seu holerite, comprovando que é o seu primeiro imóvel, ele vai conseguir comprar esse apartamento. Vai morar naquilo que é seu, e vai pagar de parcela, um valor, bem menor do que o valor do aluguel. No nosso programa de governo se chama “Programa Morar Aqui” e nós temos a meta de edificar 12 mil apartamentos nesses moldes.

 

SAÚDE

Os moradores de Balneário Camboriú reclamam da qualidade do atendimento no Hospital Ruth Cardoso. A demora no atendimento, a falta de estrutura adequada para pacientes e denúncias de supostas negligências, como no caso do falecimento de duas crianças recentemente, são questões alarmantes. Como o senhor (a) pretende resolver esses problemas e garantir um serviço de saúde de urgência e emergência de qualidade? Como bancar a melhoria do serviço se o hospital, que é municipal, também atende cidades vizinhas?

ANDRÉ: Eu estive na manifestação, os pais estavam lá, mesmo sabendo que não teriam mais o que fazer, pois já tinham perdido seus filhos, mas estavam pensando nas pessoas, no atendimento, em humanizar o atendimento. E de fato, faltam profissionais da saúde, faltam médicos, falta espaço para atendimento e faltam equipamentos. Nós vamos modernizar, ampliar e vamos verticalizar o Hospital Ruth Cardoso. Têm que se buscar recursos federais, estaduais, buscar que os demais municípios ajudem na conta, mas Balneário Camboriú tem um orçamento de R$ 5 milhões por dia e precisa dar esse atendimento para a nossa população. Da mesma forma, nos postos de saúde não pode a pessoa ter que ir lá de forma física e pegar uma senha. Tem que agendar de forma virtual e poder também ter flexibilidade no atendimento.

CLAUDIR: Vou construir um hospital de 10 andares. Assim como é o Marieta, assim como é o Hospital da Unimed, são hospitais verticalizados. Balneário Camboriú é uma cidade verticalizada, não tem sentido construir na cidade prédios de 80, de 100 e agora de 150 andares e onde é o hospital ter um andar apenas. Nós temos que verticalizar a saúde, criar um grande centro de referência, onde o cidadão possa ser atendido, fazer os exames e todos os procedimentos em um único lugar. Balneário Camboriú é uma cidade rica, mas o povo ainda não é próspero, porque não tem uma saúde adequada, não tem uma escola de qualidade e não tem segurança nos seus bairros.

JULIANA: Buscar um diálogo com o Estado para regionalizar o Ruth Cardoso. Está mais do que na hora do governo do Estado olhar de forma sensível para a saúde de Balneário Camboriú. Hoje o Ruth Cardoso faz tudo e atende toda a nossa região. Também defendo a questão de se tornar uma fundação, até porque todos os recursos que ele recebe, infelizmente, ainda caem no Fundo Municipal da Saúde e não vai direto para ter as melhorias, ampliação no atendimento. Precisamos discutir a regionalização, mas mais do que isso, ampliar os atendimentos em unidades básicas de saúde em regiões estratégicas na nossa cidade, ampliando o atendimento até às 22h. Com certeza isso vai ajudar a desafogar as grandes filas de espera no Ruth Cardoso, na UPA, no PA e através de ampliar esse horário, com certeza o trabalhador terá um pouco mais de agilidade nos atendimentos.

LUCAS: Nós vamos fazer as Vilas de Saúde em Balneário Camboriú, assim como o prefeito Adriano fez em Joinville. Nós vamos descentralizar os atendimentos de baixa prioridade para os bairros, através de uma Vila de Saúde, onde ela tem atendimento com o médico da família, ela consegue fazer consultas coletivas, consultas preventivas e diversas outras especialidades. Vamos deixar o Ruth Cardoso somente para urgência e emergência. Aquela pessoa que está com uma virose, uma dor de barriga, ela não vai mais procurar o hospital. Ela vai procurar essas Vilas de Saúde e vai ter um atendimento qualificado por profissionais da família que irão estar integrados no SUS. Hoje nós não temos uma integração das unidades do município de Balneário Camboriú com o SUS. Isso é equivocado. Outra questão é sobre os atendimentos. Hoje a pessoa que marca uma consulta é avisada por telefone. Muitas vezes a pessoa está trabalhando, está ocupada, eles ligam três vezes e a pessoa acaba perdendo a sua vez. Entendo que a pessoa tem que ser notificada pelo WhatsApp ou por alguma maneira que realmente ela consiga ver a mensagem.

MARISA: Penso que o problema do Ruth Cardoso é também um problema do governo do Estado, que nós precisamos novamente chamar a atenção. O governo do Estado precisa se responsabilizar com média e alta complexidade. O que a gente observa, de novo, 70% dos atendimentos do Ruth Cardoso não são da porta do hospital. O que falta é a atenção básica, que é a vocação principal do município. Fazer o serviço da Estratégia da Família, ampliando as equipes, também incluindo nessas equipes nutricionistas, educador físico, é um projeto que nós desenvolveremos junto aos profissionais da área da saúde. Ruth Cardoso é um problema que nós precisamos repactuar com o governo do Estado, o governo federal e fazer uma melhor gestão. Atender a atenção básica é o nosso compromisso fundamental com os profissionais que a gente tem na ampliação das linhas, levando a saúde pertinho das pessoas, dentro da casa, fazendo prevenção e promoção de saúde, é o que a gente precisa.

PEETER: No papel era para atender Balneário Camboriú, ele foi projetado para isso, 100, 140 mil pessoas no máximo. Hoje nós atendemos um raio de quase 700 mil pessoas, sendo que só 40% dos atendimentos são de Balneário Camboriú, 60% são de fora. Mais de R$ 6 milhões por mês saem dos cofres públicos da prefeitura de Balneário para custear o Hospital Ruth Cardoso. Nós precisamos dar um rumo para ele. Está tramitando dentro da prefeitura hoje, terceirizar o hospital e passar para uma organização social. Com isso nós vamos conseguir baixar o custo do hospital, porque tudo que é privado é diferente do público, infelizmente é assim. Com isso nós vamos ter um valor do qual poderemos investir em uma ampliação do hospital, que é o que ele está precisando hoje. A terceirização é que a gente defende, porém também existe a possibilidade da regionalização, deixar com o Governo do Estado, de maneira regional. Na verdade, é o que já está acontecendo, só que quem está pagando a conta somos nós até o momento.

 

“Eu estou aqui, sou um verdadeiro conservador, defendo a família, os princípios, como sempre defendi, e vou continuar defendendo isso dentro da prefeitura de Balneário Camboriú”
Peeter Grando

 

SEGURANÇA

 Balneário Camboriú foi considerada, entre as cidades catarinenses, a que mais tem mortes violentas, com uma taxa de 12,9 homicídios por 100 mil habitantes, de acordo com o Mapa da Violência 2024. Além da Guarda Municipal Armada, que já é uma realidade bancada pelo município, quais outras políticas públicas podem ser implementadas? Além do reforço das forças de segurança, o senhor tem planos para implementar políticas sociais de prevenção à criminalidade, como programas de inclusão para jovens em situação de vulnerabilidade?

ANDRÉ: Na questão de segurança, precisa ser feito um investimento adequado e ampliar a Guarda Municipal. A Guarda Municipal veio num momento importante, onde se cobrava a falta de policiais militares. A Guarda veio solucionar essa questão para somar as forças de segurança, mas parou por aí. Não foi dada continuidade no efetivo da guarda, que agora é menor do que o que tinha lá atrás. A gente precisa ampliar a Guarda Municipal, lógico ampliar a capacitação e contar também com tecnologia, cada vez mais. Câmeras de segurança, a questão dos drones é fundamental. Na questão educacional, investir na formação dos jovens, para que tenham sua ocupação, tenham sua formação como cidadão e decidam por um caminho correto, não da criminalidade.

CLAUDIR: Vou aumentar de 168 guardas municipais para 400 guardas. Segurança é um conjunto de atributos que se somam, mas nós temos que ter de primeira mão um soldado treinado, armado, andando nas ruas de Balneário Camboriú. Eu participei da criação da Guarda Municipal em 2009 e foi um sucesso, mas a Guarda Municipal que presta um grande serviço tem uma atuação basicamente na região central. Os grandes problemas sociais estão nos nossos bairros. Nós precisamos ampliar isso. Como vou aumentar de 168 guardas para 400? Num primeiro momento, nós vamos reduzir 50% dos cargos de confiança, de indicação política, que somam hoje 391 guardas. Aliás, 391 cargos de indicação política de cabos eleitorais. Você prefere ter um cargo de coordenador, diretor, ganhando R$ 8, R$ 10 mil, ocupado por alguém que é cabo eleitoral, ou você prefere ter mais um soldado na rua? Nós precisamos de mais segurança nas ruas de Balneário Camboriú. Somente com essa ação eu consigo mais que dobrar o número de guardas municipais.

JULIANA: Eu estive recentemente visitando Chapecó para conhecer um pouco mais o programa Mão Amiga, que deu certo lá e acredito que em Balneário Camboriú precisaria ser implementado. É um projeto de cunho social, linkado também à segurança, relacionado ao alto número de moradores de rua. Esse diálogo precisa ser amplo e é o que nós queremos trazer para Balneário Camboriú. Quando se fala da segurança, não podemos deixar de mencionar o baixo efetivo da Polícia Militar, que é competência do Estado. Ao invés de aumentar nos últimos anos, em função de aumentar o número da população, o efetivo da PM diminuiu. Nós precisamos cobrar do governo do Estado. A Guarda Municipal, que é competência do município, é um compromisso nosso ampliar o número de pessoas nessa área. Também em regiões estratégicas da cidade, trazer as bases de segurança.

LUCAS: Eu quero empoderar a guarda para que fique na rua. Hoje nós temos diversos guardas municipais que estão em áreas administrativas, eu discordo dessa posição. Entendo que os aproximadamente 50 guardas municipais que estão no setor de inteligência, têm que sair desse setor, estar presente, próximo da comunidade, dando rondas. Vou reestabelecer a comunicação da Guarda Municipal com a Polícia Militar, que hoje está fragilizada, vou investir em monitoramento, quero fazer uma parceria com os condomínios, com as empresas, com as casas, para que sejam colocadas aquelas OCRs, aquelas câmeras, e essas câmeras nos condomínios, as imagens sejam disponibilizadas para o poder público, ou à Secretaria de Segurança, ou à Polícia Militar, assim a gente consegue ter um monitoramento 24 horas, em tempo real, quando acontecer algum tipo de incidente, a gente consegue resolver o problema no foco.

MARISA: Acho que essa é a primeira questão que precisa frear: a ampliação da marginalidade e do processo de insegurança. Com escola de qualidade em tempo integral, com educação e jovem na escola, estudando, ele não está à mercê do crime. Uma política de segurança precisa se investir na integração dos sistemas de segurança, seja da Polícia Civil, da Polícia Militar e das Guardas Municipais. Há uma desconexão dessas estruturas de segurança. Hoje o que a gente tem é uma falta de investigação e a impunidade também dos pequenos delitos. Balneário Camboriú não é uma cidade segura. Por quê? Porque falta reestruturar esse ambiente e fazer uma tarefa de integração e promoção de segurança, afastando e diferenciando, por exemplo, o usuário de droga, que é um caso de saúde, e dos criminosos que aí, receptadores, traficantes e assaltantes.

PEETER: Nós temos hoje uma cidade considerada segura. Hoje muitos turistas vêm para Balneário Camboriú por causa da sua segurança. Porém, não estou dizendo que nós não temos problemas. Temos e nós vamos enfrentá-los. Queremos fazer um grande cercamento digital. Vamos implantar 300 câmeras de monitoramento, vamos espalhar pelas ruas, avenidas, bairros da nossa cidade e vamos trabalhar com a tecnologia do reconhecimento facial. Dentro da Secretaria de Segurança, uma grande central de monitoramento onde vamos perceber “opa, isso aí é um foragido da justiça, o que ele está fazendo perambulando pelas ruas? Manda a viatura mais próxima e prende esse cidadão”. Investindo cada vez mais na nossa GM;  tiro o chapéu pelo trabalho que fazem, pela ostensividade que tem nas ruas e pelo trabalho que tem sido feito. Se depender de mim, vão estar cada vez mais armados, vão estar cada vez mais preparados, com os melhores equipamentos para combater a criminalidade.

 

 

DIZ AÍ, CANDIDATO

DIZ AÍ, ANDRÉ MEIRINHO

O senhor abriu mão de uma candidatura certa à reeleição como vereador para disputar a prefeitura de BC em uma chapa pura do PP. Considerando o cenário competitivo com seis candidatos, não teme que essa escolha possa deixá-lo fora da cena política por quatro anos, caso não vença?

ANDRÉ: Eu não estou na política a qualquer custo. Eu estou na política para pensar no melhor para Balneário Camboriú. Projetos de poder a qualquer custo não me interessam. Eu estou dando uma opção real, concreta, com segurança, com preparo para quem vai cuidar da nossa cidade. Eu sou formado em Administração, com Especialização em Direito Público, MBA em Desenvolvimento Sustentável, mestrado e doutorado em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Socioambiental. Eu tenho experiência como secretário da Fazenda, como diretor de Esportes. Dois mandatos como vereador com trabalho comprovado, reconhecido pelo nosso povo e por uma série de órgãos que atestam a eficiência e a qualidade do trabalho. Leis ficaram para o futuro em função da minha atuação, como a obrigação do prefeito prestar conta das promessas de campanha, como a lei de inovação e a lei de segurança hídrica.

 

DIZ AÍ, CLAUDIR MACIEL

O senhor propôs um projeto audacioso para retirar a BR 101 do atual traçado e colocá-la em um túnel subterrâneo, o que desviaria o fluxo de carros. A BR101 é de responsabilidade federal, como o senhor pretende viabilizar a obra? Qual é a viabilidade financeira e técnica do projeto?

CLAUDIR: Retirar a BR e colocar ela por baixo da terra, num túnel, é viável tecnicamente e economicamente. Eu recebi dias atrás um vídeo do ministro do Empreendedorismo, o ex-governador de São Paulo, Márcio França, me elogiando sobre a iniciativa. Recebi um pedido de lideranças políticas de Joinville para que pudéssemos conversar, que eles querem propor. Itapema também quer propor, porque a BR corta dois lados da cidade que assistem dos seus prédios a BR passar. Em Balneário, ao fazer isso, nós conectaríamos todas as ruas centrais às ruas dos bairros. Poderíamos ainda conectar Balneário através de pontes com Camboriú. Nós estaríamos levando a riqueza central para os bairros. Embora seja uma responsabilidade do governo federal, será renovado o contrato com a Arteris e eu, como prefeito, vou exercer a minha liderança para incluir essa exigência no novo contrato.

 

DIZ AÍ, JULIANA PAVAN

Seu sobrenome é um dos mais tradicionais na política local. Como pretende conciliar as expectativas ligadas ao legado familiar e à fama de que por trás das suas atitudes está sempre o seu pai? A senhora tem um estilo e propostas próprias?

JULIANA: Eu posso falar que eu criei o meu próprio caminho. Hoje, me sinto uma mulher preparada para administrar Balneário Camboriú. Sigo o legado do meu pai, tenho orgulho de falar sobre isso, um legado de diálogo, de um trabalho de gestão eficiente, um trabalho ágil, que é o que nós precisamos para Balneário Camboriú. Hoje, Leonel Pavan está como candidato em Camboriú, e Juliana Pavan está como candidata em Balneário Camboriú. É importante ter a integração com o município de Itajaí, Camboriú, Itapema, até porque Balneário Camboriú é uma cidade corredor. E, com certeza, o trabalho que nós queremos desenvolver em prol de Balneário Camboriú é na visão de Juliana Pavan, prefeita. Nós já estamos com uma visão moderna, ágil e eficiente em prol das pessoas e serviços que precisam ser implantados na nossa cidade.

 

DIZ AÍ, LUCAS GOTARDO

Deixar a candidatura à reeleição para a Câmara e tentar uma vaga no executivo, sabendo que o senhor pode ficar fora da política por quatro anos, foi uma aposta arriscada? Como planeja reverter essa situação em caso de derrota?

LUCAS: Foi uma decisão exclusivamente minha. Eu fui contra a minha família, contra o meu partido. O meu partido queria muito que eu fosse candidato novamente a vereador, a minha família também, mas eu entendo que eu preciso arriscar. O mundo é de quem arrisca. A política precisa ser oxigenada. Eu cumpri o meu papel, dois mandatos como vereador, tive a maior honraria que eu pude receber na minha vida, que foi ser o vereador mais votado de Balneário Camboriú. Não me elegi deputado estadual em 2022 por mil e poucos votos. Eu falei: agora é o meu momento de ser prefeito, eu vou para cima, defender aquilo que eu acredito. Eu me preocupo muito com a saúde fiscal do município, me preocupo com o rio Camboriú, com a balneabilidade, com a geração de empregos, com o crescimento do município, com a insegurança, com a educação, com todos esses setores. Eu tinha duas escolhas: eu fico lá na Câmara berrando, e na maioria das vezes não sendo ouvido, ou eu vou tomar a frente, vou assumir essa responsabilidade, chamar essa responsabilidade para mim e falar, eu vou resolver. Foi por esse o motivo que eu escolhi ser candidato a prefeito.

 

DIZ AÍ, MARISA ZANONI

A senhora aparece em terceiro lugar na pesquisa eleitoral do DIARINHO publicada no fim de semana. No entanto, tem a segunda maior rejeição.  Ao mesmo tempo que sai na frente de outros candidatos que defendem uma posição de centro/direita, seu nome é rejeitado, e muito provavelmente, por ser a candidata do PT. Como avalia esse resultado?

MARISA: Para quem dizia que o PT não existia, que não tinha força, o presidente Lula fez 25% dos votos, e 25% dos votos podem nos levar à vitória em Balneário. O nosso projeto, quem conhece a nossa trajetória sabe do nosso compromisso, Marisa Zanoni e Alex Casado, com a população, com a defesa do bem comum, com as questões da sustentabilidade. Uma cidade boa para todos, para investidores, para trabalhadores, que a gente se sinta pertencente. Balneário tem um orçamento, um território pequeno, ela pode ser um case na área de segurança, de educação, de saúde, e é isso que a gente quer. Não adianta vender uma imagem da cidade que as pessoas não sentem no seu dia a dia. Eu acredito que esse terceiro lugar é uma amostra de que as pessoas estão observando, e que a mudança é possível. Esperançar, sonhar por um outro horizonte é possível e esse é o nosso compromisso. A gente vai avançar, tenho certeza, conquistando sobretudo corações, mentes, porque a nossa preocupação é com as pessoas.

 

DIZ AÍ, PEETER GRANDO

Sua candidatura não foi absorvida, em parte, pelo próprio grupo de Fabrício Oliveira, que considera que outros nomes, com mais tempo de contribuição, deveriam ter sido escolhidos. Isso explica a alta rejeição ao seu nome, segundo dados de pesquisas divulgados até aqui?

PEETER: Não consigo perceber essa rejeição nas ruas. Pelo contrário, me sinto muito bem acolhido nas ruas, me sinto muito bem acolhido toda vez que eu bato na porta para pedir licença, para pedir o voto, para me apresentar. Dentro do grupo do prefeito Fabrício, não percebi nenhuma rejeição. Agora sim, obviamente, tem aqueles que gostariam de ter sido prefeito e que não são hoje, que estão por aí, se unindo com a oposição, se unindo com a esquerda, para tentar denegrir a nossa imagem. Poxa, quem é? Estava aqui, agora está do lado de lá, unido com a esquerda, unido com partidos que apoiam o presidente Lula, que estão lá com 10 ministérios no governo Lula?! É com esse tipo de gente que estão unidos agora, que se dizem bolsonaristas, que se dizem de direita?! Que a população de BC coloque isso na balança e olhe. Eu estou aqui, sou um verdadeiro conservador, defendo a família, os princípios, como sempre defendi, e vou continuar defendendo isso dentro da prefeitura. Estou muito feliz, estou confiante e em janeiro de 2025, pode ter certeza, serei o prefeito de Balneário.

 

RAIO X

NOME: André Meirinho

NATURAL: Concórdia

IDADE: 41 anos

PARTIDO: PP 

ESTADO CIVIL: Casado

FILHOS: Um

FORMAÇÃO: Graduado em Administração, doutor e mestre em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Socioambiental, pós-graduado em Direito Público Municipal e MBA em Desenvolvimento Regional Sustentável.

TRAJETÓRIA: Funcionário de carreira do Banco do Brasil, foi diretor da Fundação de Esportes de Balneário Camboriú (2009/2012), secretário da Fazenda (2014/ 2015). Em 2012, ficou como suplente de vereador, Em 2016 foi eleito vereador (2018/ 2020) e reeleito para o período 2021-2024.

 

RAIO X

NOME: Claudir Maciel

NATURAL: Chapecó

IDADE: 52 anos

PARTIDO: PSB 

ESTADO CIVIL: Casado

FILHOS: Quatro

FORMAÇÃO: Graduado em Administração com habilitação em Marketing, pós-graduado e mestre na área da Educação.

TRAJETÓRIA: foi vereador em BC (2001/2016); secretário de Planejamento Urbano no governo de Edson Piriquito; presidente do Conselho da Cidade; suplente de deputado estadual (2010); secretário de Estado de Desenvolvimento Regional (2013/2014), e secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico (2014). Exerce atividades empresariais na Dubai Administradora.

 

RAIO X

NOME: Juliana Pavan Von Borstel

NATURAL: Balneário Camboriú

IDADE: 41 anos

PARTIDO: PSD

COLIGAÇÃO: PDT / MDB / PSD / PODE / DC / AVANTE / UNIÃO / REPUBLICANOS

ESTADO CIVIL: Casada

FILHOS: Uma 

FORMAÇÃO: Graduanda em Administração com habilitação em Marketing e Tecnologia de Gestão Pública

TRAJETÓRIA: Apresentadora de TV, empresária e vereadora eleita para o período 2021-2024. Em 1998, foi uma das fundadoras da Fundação de Radiodifusão Rodesindo Pavan (Furpan).

 

RAIO X

NOME: Lucas Gotardo

NATURAL: Itajaí

IDADE: 34 anos

PARTIDO: NOVO

ESTADO CIVIL: Casado

FILHOS: Um enteado

FORMAÇÃO: Direito

TRAJETÓRIA: Atua como guarda-vidas civil desde 2010 nas temporadas de verão de Balneário Camboriú.  Em 2012, concorreu a vereador ficando na suplência. Nas eleições de 2016, foi eleito o vereador mais jovem da 13ª Legislatura. Foi o vereador mais votado para o período 2021-2024.

 

RAIO X

NOME: Marisa Zanoni

NATURAL: Descanso (SC)

IDADE: 55 anos

PARTIDO: PT

COLIGAÇÃO: PT/PC do B/PV/ Solidariedade/PSOL/REDE

ESTADO CIVIL: Casada

FILHOS: Dois

FORMAÇÃO: Doutora em Educação, pedagoga e professora da Univali

TRAJETÓRIA: Há mais de 25 anos filiada ao PT. Foi professora da rede pública de ensino e tem experiência empresarial, em gestão e administração, com uma empresa educacional. Foi vereadora em Balneário Camboriú (2013/2016).  É suplente de deputada estadual.

 

RAIO X

NOME: Peeter Grando

NATURAL: Concórdia

IDADE: 38 anos

PARTIDO: PL

COLIGAÇÃO: PL/PRD /PSDB/CIDADANIA

ESTADO CIVIL: casado

FILHOS: Dois 

FORMAÇÃO: Graduado em Jornalismo pela Univali

TRAJETÓRIA: Repórter das TVs Univali e Record, secretário de Comunicação de Camboriú, apresentador do programa “A Voz do Povo”, na Rádio Conexão 103 e empresário no ramo da comunicação em mídia exterior.




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