Os resultados eleitorais de uma pesquisa são tomados, primeiro, pela curiosidade: Quem está em primeiro lugar? Todo o resto fica menos interessante. Para análise do comportamento eleitoral, embora os resultados estatísticos de concorrência eleitoral sejam importantes, há muito mais sobre o que se debruçar. As frequências de preferências apontadas aos candidatos, são importantes, mas insuficientes. O comportamento eleitoral se faz por um conjunto de interpretações.
Recentemente, alguns Institutos de Pesquisas têm apresentado dados em série sobre as inclinações do eleitorado para voto em Presidente da República [eleição que ocorrerá em 2026]. A Genial/Quaest divulgou pesquisa na qual o atual presidente apresenta pequena vantagem sobre todos os outros candidatos em cenário de 2º turno. Não é uma situação confortável visto que o candidato Lula é o atual presidente.
O que merece muita atenção são as posições dos eleitores em termos de “conteúdo negativo”. Essas são muito explicativas sobre o comportamento eleitoral. A rejeição e seus motivos são os principais! Tanto o candidato Lula quanto Bolsonaro apresentam indicadores de 55% de rejeição. Além disso, quando confrontados com a pergunta sobre “se Lula deveriam ser candidato” a resposta negativa atinge 62%. Índices preocupantes!
Com tais indicadores combinados com o conjunto de resultados [você pode consultar outros dados dessa pesquisa], é fácil concluir que as opções dos partidos não são bem aceitas pela população. Os ...
Recentemente, alguns Institutos de Pesquisas têm apresentado dados em série sobre as inclinações do eleitorado para voto em Presidente da República [eleição que ocorrerá em 2026]. A Genial/Quaest divulgou pesquisa na qual o atual presidente apresenta pequena vantagem sobre todos os outros candidatos em cenário de 2º turno. Não é uma situação confortável visto que o candidato Lula é o atual presidente.
O que merece muita atenção são as posições dos eleitores em termos de “conteúdo negativo”. Essas são muito explicativas sobre o comportamento eleitoral. A rejeição e seus motivos são os principais! Tanto o candidato Lula quanto Bolsonaro apresentam indicadores de 55% de rejeição. Além disso, quando confrontados com a pergunta sobre “se Lula deveriam ser candidato” a resposta negativa atinge 62%. Índices preocupantes!
Com tais indicadores combinados com o conjunto de resultados [você pode consultar outros dados dessa pesquisa], é fácil concluir que as opções dos partidos não são bem aceitas pela população. Os sinais emitidos implicam em assumir o fato de que a população eleitoral está desejosa de renovação [ao menos de nome]. O panorama “Lula x Bolsonaro” [este último com substituições que mantêm o caráter do confronto] reflete cansaço, desinteresse, desmotivação, desalento. Essa combinação será a permanência dos dias anteriores e refletem apenas e tão somente a vitória de um grupo sobre o outro, e não uma escolha de programa de desenvolvimento do país. Nada mais poderia ser extraído dessa espremedura. Sem suco, sem líquido, secos em esperança, os eleitores se apuram em apontar que é necessária uma transição para outro lugar com outros candidatos.
Há também a condição estrutural que afasta as pessoas do sistema de decisão. As “primárias eleitorais” [sistema de seleção de candidatos] são fechadas, de cúpula... Os partidos políticos têm donos, são patrimônios pessoais [Patrimonialismo] de seus presidentes nacionais. A participação da população eleitoral se faz por indicadores de pesquisa. O eleitor escolhe entre os escolhidos pelos partidos, chega para o jogo no segundo tempo. A democracia eleitoral é “relativa”, para dizer pouco.
Os partidos políticos e seus donos definem os candidatos e, por ser patrimônio pessoal, é próprio se falar de “negociações políticas”. Uma coisa leva à outra! Neste momento, os eleitores estão a decidir seu voto pelo menos ruim, menos pior, por aquele que carrega menos desgraças. Nada fácil para as pessoas e péssimo para o país.