LUTO
Morre Aldo Silva, do tradicional Bailão do Silva, em Penha
Velório acontece no cemitério municipal; cremação será em Itajaí
João Batista [editores@diarinho.com.br]
O empresário Aldo Silva, fundador do tradicional Bailão do Silva, em Penha, faleceu no final da noite de quinta-feira, aos 70 anos. Aldo vinha tratando três tipos de câncer nos últimos anos e a saúde se agravou nas últimas semanas. Na quinta-feira, ele foi levado para o PA de Penha, onde ficou internado, mas não resistiu. Os problemas de saúde foram um dos motivos para o encerramento das atividades do bailão, oficializado em junho pela família.
O velório de Aldo aconteceu na capela mortuária do Cemitério Municipal de Penha até às 15h. Depois, o corpo foi encaminhado para a cerimônia no crematório Athenas, em Itajaí. O empresário deixa a esposa Carmem, os filhos Rafael e Thiago, as noras Tyara e Ana, e os netos Breno e Bernardo. Amigos, familiares, vereadores e empresários manifestaram pesar em publicações nas redes sociais.
“Meu pai lutou como um guerreiro contra três cânceres até o último minuto. O terceiro foi mais forte e levou ele ontem [quinta-feira]. Tenho muito orgulho do pai que tive e gratidão a Deus por ter sido tão generoso com a nossa família”, diz a mensagem de Rafael. Thiago também lamentou a perda.
“É um sentimento que mistura tristeza e muita gratidão por tudo o que ele nos ensinou e construiu. O pai foi um homem que construiu um legado familiar e empresarial, cumprindo seu papel com maestria”, escreveu.
Bailão fechou após 25 anos
Aldo era natural de Ituporanga e fundou, inicialmente em Balneário Piçarras, em 1999, a casa de shows e bailes que se tornou uma das principais do estado. O Bailão do Silva, depois estabelecido no centro de Penha, recebeu o último evento em dezembro de 2023. Os problemas de saúde do fundador e as dificuldades para manter o negócio fizeram a família anunciar o encerramento das atividades.
O terreno foi vendido para uma construtora de Piçarras, que vai erguer três torres no local. O Bailão do Silva fez sucesso ao longo de 25 anos de história e, apesar da condição de saúde de Aldo nos últimos anos, o negócio era mantido com orgulho. A casa era frequentada por todas as idades, com shows gauchescos e bandinhas, atraindo também fãs de forró, flashback, axé e sertanejo.