PENHA

Bailão do Silva dará lugar a três torres de prédios

Casa que marcou vida noturna da região por 25 anos confirmou demolição

Juvan Neto [editores@diarinho.com.br]

Silva conquistou o público de toda a região
(foto: divulgação)
Silva conquistou o público de toda a região (foto: divulgação)

Vinte e cinco anos após ganhar fama de um dos maiores espaços de eventos de Santa Catarina, o Bailão do Silva está fechando as portas em Penha. O casal Aldo e Carmen Silva anunciou o fim do ciclo do “Bailão do Silva” na avenida Eugênio Krause.

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Rafael Silva, filho do casal, explicou que os pais venderam o prédio para a WGB Empreendimentos.

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Rafael Silva, filho do casal, explicou que os pais venderam o prédio para a WGB Empreendimentos.

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Os moradores mais antigos têm uma memória afetiva com a casa noturna, desde os tempos da lanchonete 24 horas. No local, havia os bailes, além de um assadão de carnes e de um ponto de lanches a qualquer hora do dia e da noite.

As queixas de vizinhos por causa do som no estabelecimento fez com que o comerciante apostasse em uma mudança de Piçarras [ara Penha. Segundo o amigo e jornalista Vilmar Carneiro, Aldo foi considerado “louco” na época em que assumiu um shopping inteiro para instalar o seu bailão.

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Casal Aldo e Carmen Silva (Foto: Felipe Bieging)

Aldo e Carmen cruzavam as duas cidades vizinhas num Fusca conversível cor-de-rosa anunciando os bailes. Nos anos 2000, a casa estourou em popularidade. Na época, o casal instalou a climatização – algo diferenciado para a época – e fez até paisagismo dentro do salão, que a essa altura, também era locado para reuniões políticas, sociais, festas e fazia a cessão gratuita para atrações solidárias.

Brigas por alvará

Mas houve dificuldades: a adequação do espaço para os bailes foi contestada pelos bombeiros, e durante anos, Aldo teve de manter fechado o bailão.

Aos 70 anos, Aldo enfrenta problemas de saúde, mas segundo Rafael, os pais se mantém orgulhosos por terem mantido a casa noturna familiar por tantos anos.

O Silva foi frequentado por todas as idades, com shows gauchescos e bandinhas, até pela galera do forró, flashback, axé, sertanejo, recebendo Teodoro e Sampaio, Gino e Geno, Bonde do Forró, Double You, Amado Batista, entre outros.   

O fechamento, imposto pelas autoridades, até hoje não é compreendido pelo casal. Eles acreditam que havia interesses políticos e até mesmo de gente que “cresceu o olho” com relação ao sucesso do espaço. Após a pandemia, novas derrotas judiciais proibiram de novo o funcionamento. A pressão em cima do casal foi grande e surgiu a decisão da parada definitiva.

Após 25 anos em Penha, o casal se emociona ao falar do final desse ciclo. Rafael revela que a construtora WGB erguerá três prédios. O casal, das noites agitadas dos bailes, assumirá a administração dos imóveis. Trabalho não faltará, mas da memória de quem acompanhou o Silva, não se apagará a certeza de que, para quem estava “estressado”, era só “dançar no Silva!”.

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