A Secretaria da Infraestrutura e Mobilidade (SIE) relançou o processo licitatório para contratação da empresa que vai construir as alças de acesso ao trevo da rodovia Antônio Heil com a BR 101, em Itajaí. O novo orçamento prevê custo de R$ 54,5 milhões.
O processo tinha sido suspenso em abril, após questionamentos das empresas que participam do certame. A obra deve solucionar os congestionamentos diários no entroncamento das duas rodovias ...
O processo tinha sido suspenso em abril, após questionamentos das empresas que participam do certame. A obra deve solucionar os congestionamentos diários no entroncamento das duas rodovias e no trevo de acesso a Itajaí.
Para reiniciar o processo, a secretaria fez ajustes na licitação. Até três dias antes da abertura dos envelopes, as empresas poderão protocolar pedidos de esclarecimentos ou impugnações. As propostas das empresas serão conhecidas no dia 20 de junho.
Pelo edital, o governo do estado vai contratar a empresa que fará a construção das ligações da rodovia Antônio Heil com a BR 101, com extensão de 1,3 quilômetro, inclusive com ponte de 40 metros sobre o rio Canhanduba na avenida Contorno Sul e dois viadutos de 210 metros na BR 101.
O prazo para execução da obra é de dois anos, contados a partir da assinatura da ordem de serviço. O projeto está orçado em R$ 54,5 milhões e é esperado desde 2018, como complemento às obras de duplicação da Antônio Heil.
Licitação refeita
Em 2022, a licitação teve que ser refeita com a atualização de valores. O contrato inicial era de R$ 35 milhões e não houve acordo pra empresa contratada tocar a obra por esse valor.
Com a mudança de governo estadual, o edital só foi retomado em 2024 e as empresas tiveram até o dia 29 de fevereiro de 2024 para enviar as propostas, com previsão de abertura dos envelopes no dia 8 de abril.
Após o pedido de esclarecimento das empresas participantes, a secretaria suspendeu o edital alegando “necessidade de revisão dos documentos técnicos”, segundo o comunicado da Gerência de Licitações de SC.
Desde 2023, as desapropriações estão sendo feitas deixando o terreno “livre” para o início das obras.