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Na gravação feita depois do encerramento do ato, Murilo fala sobre “restabelecer o nosso Brasil” e agradeceu a “oportunidade ímpar” de participar da manifestação.

Na gravação feita depois do encerramento do ato, Murilo fala sobre “restabelecer o nosso Brasil” e agradeceu a “oportunidade ímpar” de participar da manifestação.

“Houveram vários momentos aqui que eu até me emocionei, vendo no semblante das pessoas aquela vontade, aquela esperança de restabelecer o nosso Brasil e restabelecer, com certeza, o estado democrático de direito, bem como os princípios que todos nós buscamos a cada dia. Defender também Deus, a Pátria, a família e a nossa liberdade”, disse.

A manifestação em São Paulo reuniu cerca de 750 mil pessoas, segundo o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite. Outras estimativas apontaram um público de 600 mil e de 350 mil.

Santa Catarina marcou presença no evento com a participação do governador Jorginho Mello (PL), deputados, vereadores e empresários. Da região de Itajaí, além de vereadores de BC e Itajaí, participaram o secretário estadual de Portos e Aeroportos, Robison Coelho (PL), e os deputados Carlos Humberto (PL) e Jorge Goetten (PL), e o senador Jorge Seif Jr. (PL).

“O Brasil fez hoje em São Paulo uma manifestação ordeira, democrática e que demonstra que os brasileiros querem liberdade econômica, defesa à família, à vida! Valeu capitão! Esse é o Brasil que quero deixar pro meu filho”, postou o deputado Carlos Humberto nas redes sociais.

Jorge Seif também fez postagens sobre o evento. “O que vivenciamos hoje, dia 25, na Avenida Paulista, foi a expressão da força da democracia e da liderança e do prestígio do maior líder político brasileiro. Muito obrigado a todos os brasileiros que creem e apoiam a normalidade democrática, a liberdade e a Constituição Federal’, disse.

O ato foi convocado pelo ex-presidente, que é investigado pela Polícia Federal (PF) e pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o ataque de 8 de janeiro de 2023 à sede dos Três Poderes em Brasília (DF). Durante o evento, Bolsonaro discursou aos apoiadores e pediu “anistia” aos presos nos ataques. Ele chamou as pessoas já condenadas pelos atos de “aliados”.

O ex-presidente ainda admitiu a existência de uma minuta de texto que previa decretação de estado de sítio, prisão de parlamentares e ministros do STF e dava sustentação a um suposto golpe de estado, mas criticou as apurações criminais da Polícia Federal sobre essa minuta.