CASO INDIRA
Justiça aumenta pena e mantém preso o assassino de servidora de Itajaí
Indira foi morta dentro de casa pelo companheiro
Laura Testoni [lauratestoni16@gmail.com]

A 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça aumentou a pena de Leonardo Trainotti, de 29 anos, condenado por matar a namorada, Indira Mihara Felski Krieger, em Itajaí, em janeiro de 2022. A pena passou para 41 anos, um mês e 27 dias de reclusão, em regime fechado. A justiça também manteve a prisão preventiva do réu, mesmo ele tendo a possibilidade de recorrer aos tribunais superiores.
Em dezembro de 2022, Leonardo foi condenado a cumprir 36 anos, 10 meses e 20 dias de reclusão. O processo tramita em segredo de Justiça. Ele foi condenado por latrocínio (roubo seguido de morte) e estelionato. Isso porque ele se passou por Indira para pedir dinheiro à irmã dela e fugiu do local do crime com o carro da vítima.
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Encontrada sem vida após 24 horas
Indira era servidora do fórum de Itajaí. Ela foi encontrada morta no dia 8 de janeiro de 2022, no apartamento no edifício Tangará, no bairro Fazenda. Ela havia marcado um encontro com a irmã, mas não apareceu, o que deixou a família preocupada.
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Os familiares passaram a ligar para Indira, mas somente o namorado atendia as ligações e sempre dava uma desculpa por ela não poder conversar. Indira foi encontrada morta 24 horas após o assassinato, vítima de asfixia.
O casal namorava há quatro meses. Ele não tinha histórico policial de violência doméstica contra Indira, mas já respondia a um inquérito de violência doméstica contra uma ex-namorada. Leonardo trabalhava como vigilante, mas estava desempregado. Ele também era lutador de MMA.
Laura Testoni
Formada em Jornalismo em 2020 pela Univali, atua na redação do DIARINHO desde 2018, com produção de conteúdo para o site e redes sociais, além de desenvolvimento de estratégias.