Quinta tem show para festejar os 25 anos do festival
Apresentações reunirão novas gerações de artistas locais
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]
Primeiro show desta quinta acontece às 18h30, com a apresentação de Willian Goe e Choro Jazz Trio convidando o músico Luiz Meira, na praça Arno Bauer. (Foto: divulgação)
Openúltimo dia do 25º Festival de Música de Itajaí contará com uma programação histórica nesta quinta-feira a partir das 18h30, com a apresentação de Willian Goe e Choro Jazz Trio convidando o músico Luiz Meira, no Palco Marcos Leite, na praça Arno Bauer. Às 20h30, no Palco Gal Costa, em frente da praça da Igreja Matriz, será exibido um documentário sobre os 25 ano do evento, seguido do show que reunirá artistas de novas gerações de Itajaí.
A banda base do show é composta por músicos da Banda TerrAvista, formada por Micael Graciki (guitarra e violão), Ubiratan Matos (vocal), Sete Bass (contrabaixo) e Rafael Vieira (bateria ...
A banda base do show é composta por músicos da Banda TerrAvista, formada por Micael Graciki (guitarra e violão), Ubiratan Matos (vocal), Sete Bass (contrabaixo) e Rafael Vieira (bateria), acompanhados dos também músicos locais Rodrigo Paiva (percussão), Luan Cavalleri (teclado e acordeon), Braion Johnny (sopros) e Bruno Soares (trompete).
Junto à banda base estarão cantores convidados: Chico Preto, Elisa Cordeiro, Giana Cervi, Suh Wagner e Rizzih. No repertório estão canções de compositores que também possuem vínculos e de alguma forma participaram do festival.
Documentário
O documentário que será exibido nesta quinta foi produzido pela Pangeia Produções. Já no início das atividades da produtora, os produtores Beto (em memória) e Lallo Bocchino foram convidados para fazer a cobertura do 6º e depois do 8º festival. Na época, eles produziram filmes e antes dos shows exibiam clipes com registros de todas as atividades do evento. A iniciativa teve uma ótima aceitação do público, artistas e oficineiros.
Este ano, Lallo Bocchino retomou a proposta a convite da Fundação Cultura. A produção do curta-metragem foi realizada pelos jornalistas e produtores Lallo Bocchino, Flávio Roberto e Bruno Golembiewski.
SERVIÇO
Quinta-feira
18h30
Willian Goe e Choro Jazz Trio convidam Luiz Meira - Palco Marcos Leite
20h30
Exibição de documentário e Show Festival 25 anos – Palco Gal Costa
22h
Roda de Choro com Quarteto Catita (Porto Belo/Bombinhas) - Mercado Público
“Vou parar quando meu coração parar”, diz Gil
Aos 82 anos, Gilberto Gil, um dos maiores nomes da cultura brasileira, se apresentou no 25º Festival de Música de Itajaí nesta quarta-feira. Durante a passagem de som, no início da tarde, Gil conversou com a imprensa e avisou: “eu vou parar quando meu coração parar”.
Feliz por fazer parte do festival, Gil falou da importância do evento. “Essa especialidade, que é o festival mais inserido na comunidade, aproveitando elementos de interesses amplos da comunidade em relação à música e à arte em geral, são mais raros. São festivais de resistência, de certa forma, e é o caso do Festival de Itajaí. São 25 anos fazendo interação um pouco mais profunda entre o público e os artistas, promovendo os seminários, esse intercâmbio mais intenso entre a comunidade e os artistas que visitam Itajaí para o festival”, disse.
Na tarde de quarta, Gil surpreendeu os alunos das oficinas ao fazer uma visita à Casa da Cultura Dide Brandão.
Pela segunda vez em Santa Catarina em 2023, Gil se disse “acolhido pelos catarinenses”. O primeiro show deste ano foi em março, no aniversário de Florianópolis.
Ex-ministro da Cultura do Brasil, Gil comentou que atualmente acompanha a evolução do papel do estado com a nova eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “A cultura é uma coisa muito ampla, vasta, tem muitas linguagens de expressão. Há muitas condições diferentes, do ponto de vista da sustentação destas manifestações, muitas delas se sustentam automaticamente pelo empreendimento da comunidade, da concepção da sociedade, e outras são atividades que precisam de fomento, de atenção do governo, de programas específicos…”, disse.
“O caso do patrimônio, de manifestações de periferias, comunidades menos assistidas e tal, o papel do estado é importante e relevante. Esperamos que o governo atual, que de uma certa forma substitui um governo desinteressado pela vida cultural, como era o governo anterior, espero que esse interesse se traduza em uma atenção a todos esses aspectos e muitos outros que eu manifestei aqui... O ministério da Cultura conta, pela primeira vez, com um orçamento mais robusto e Margareth Menezes [artista e ministra da Cultura] é uma pessoa muito interessada...”, finalizou.
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