Matérias | Entrevistão


Mônica Zewe Uriarte e Mário Uriarte Neto

"Não é um império de riqueza material, mas um império de amor, de solidariedade, de fraternidade, de comunhão”

Imperadores da Festa do Divino de Itajaí

Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]

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Mônica e Mário se conheceram na Universidade Estadual de Ponta Grossa. Ela estudava Direito e ele, Odontologia. Há 37 anos, a música, mais especificamente o coral da universidade, uniu os dois. Na época, conforme o namoro foi evoluindo, Marinho, como é carinhosamente chamado, revelou a Mônica uma condição: caso se casassem e constituíssem família, a residência deles seria em Itajaí. Estava ali evidenciada a paixão de Marinho pela cidade. Mônica aceitou a condição e há quase quatro décadas eles mantêm residência aqui. Neste ano, eles foram coroados como casal de imperadores da Festa do Divino da Matriz do Santíssimo. Nesta entrevista à jornalista Franciele Marcon, eles contaram sobre as alegrias, responsabilidades e obrigações como imperadores. Trouxeram detalhes históricos da festa em Itajaí, que acontece desde 1992. Também falaram sobre a paixão dos dois pela música, que ambos trazem desde a infância. Mônica ainda dedicou sua carreira profissional à música como professora de piano e do curso de Música da Univali, e foi uma das fundadoras e depois regente do Grupo Vocal Licor Pitanga. Apesar de trabalhar com Odontologia, Marinho tem na música sua paixão. Toca na igreja, é regente do coral da Matriz, e diz que a música lhe constitui e a tem como presente de Deus, como dom e missão. Nesta entrevista, o DIARINHO te convida a conhecer a história deste casal. O material completo, em áudio e vídeo, você confere no Portal diarinho.net e em nossas redes sociais. As imagens são de Fabrício Pitella.



DIARINHO – Mônica e Mário, vocês são o casal de imperadores da Festa do Divino da Igreja Matriz de Itajaí. Qual a função de vocês e a responsabilidade com o resultado da celebração?

Mário: Para nós, cristãos, católicos e itajaienses, é uma festa que extrapola a dimensão da religiosidade. Ela chega na questão social, étnica, de formação do nosso povo, da nossa tradição. A cada ano um casal é eleito, é convidado por algumas lideranças da comunidade paroquial, é indicado e tem responsabilidade com uma série de compromissos durante aquele ano.


Mônica: Eu sou paranaense e vim me deparar com a Festa do Divino quando vim para cá. A gente observava o Dia de Pentecostes e, de repente, aquela festa. Eu fiquei muito encantada e fui me envolvendo. Procurei algumas pessoas na igreja para saber o que era ser bandeireira, qual era essa função. Consegui uma bandeira. Esta aqui é a minha bandeira [mostra a bandeira]. Ganhei quando entrei nas bandeireiras. Nos três primeiros anos, as pessoas que tinham mais experiência foram comigo. Começamos com as novenas nas casas, isso sempre começa pelo menos 30 dias antes de Pentecostes. A gente sai com as bandeiras, leva nas casas, reza, conversa com as pessoas. De alguma maneira a gente vai conseguindo envolver as pessoas. Essas fitas que estão na bandeira são pedidos que as pessoas fazem. Eu vejo que, mais do que pedidos, são agradecimentos. Elas colocam a fita e ninguém fala nada. Algumas dizem assim “ah, quero pedir pela saúde”. Mas outras não, e não há necessidade mesmo. É algo bem pessoal. E, pela primeira vez nesses anos todos, uma das fitas veio escrita, o que nunca tinha acontecido na minha bandeira. Ela não só fez, ela registrou o pedido.

DIARINHO - Uma das funções do casal de imperadores é realizar as novenas onde você leva a bandeira de casa em casa como presença do Divino?


Mário: Nós sempre somos acompanhados pelo casal anterior. Essa é a dinâmica. Aqui em Itajaí a festa foi reeditada, vamos dizer assim, a partir de 1992. Com o padre Davi Antônio Coelho, que era o pároco à época e um grupo de lideranças da comunidade, que resolveram resgatar a festa, que é tradicional na região Sul do país. Tradicional em Santa Catarina e que em alguns municípios, inclusive, já tem há muitos anos. Esse grupo começou a resgatar há 32 anos. De lá para cá, a primeira responsabilidade que o casal de imperador tem é de representar a comunidade paroquial. Animar a comunidade a passar o ano inteiro fazendo reverência, pensando, motivando as pessoas a participar. A dinâmica é em todas as missas, e no caso aqui há uma missa específica por mês, mais voltada para essa questão do Divino, onde sempre entra o casal imperador. Participam o casal do ano anterior e o casal que vai ser coroado no ano seguinte. Por exemplo, o casal que foi anunciado agora, na última missa do dia 28 de maio, vai ser coroado em Pentecostes do próximo ano. Eliane e Edson são lideranças da igreja de muito tempo, são responsáveis, inclusive, pelos ministros da comunhão. O Edson canta no Coral Litúrgico. Um casal muito envolvido na Igreja. O casal que está deixando o império vem e amarra a sua fita nessa bandeira que está ali [mostra a bandeira]. A gente fez questão de trazer, porque é a bandeira-mãe. Esta bandeira carrega as fitas dos casais imperadores que nos antecederam desde 1992. Temos um outro símbolo, que a gente chama de mascote, e o casal tem a prerrogativa de convidar familiares, amigos, lideranças da igreja que naquela missa mensal entra com este símbolo. Isso ocorre até o domingo de Páscoa. No domingo de Páscoa, ocorre a “missa do envio”. São dois movimentos. Um deles, quando o padre, ao final da missa, faz uma benção e o envio das bandeireiras. Depois da missa, na frente da igreja, são queimadas as fitas que estão na bandeira do ano anterior. A partir daquele dia, que é domingo de Páscoa até Pentecostes, as bandeireiras saem em visita às casas. Não que não possam ir durante o ano, podem, mas aquele período é um período específico, próprio para isso, para levar essa mensagem de esperança, de fortalecimento, de fé, uma oportunidade de reunir pessoas, famílias. As casas se abrem. É muito lindo, as pessoas se emocionam, agradecem, fazem pedidos. A bandeira sai, vamos dizer assim, pobre, e volta depois, na missa, que é o domingo antes de Pentecostes, com as fitas enriquecidas. Com as esperanças, com as fitas que simbolizam os pedidos, as promessas, os agradecimentos de toda a comunidade das casas que são visitadas.

 

Essas fitas que estão na bandeira são pedidos que as pessoas fazem”

 

DIARINHO – A tradição dos imperadores é bastante antiga e forte na nossa região, que tem muitos descendentes de portugueses e açorianos. Qual o significado religioso e como manter viva essa tradição que é, também, uma marca cultural?


Mário: Tem uma questão que vai remeter à rainha Isabel. A rainha tinha uma dificuldade com os filhos e com o rei. Especialmente envolvendo um filho bastardo. E o reino estava ameaçado. Ela faz uma promessa ao Espírito Santo no sentido de que haja harmonia, de que voltem a se dar bem. A promessa é de olhar para os mais pobres. De levar roupas e comidas. Inclusive, uma vez conquistada essa graça, ela abre as portas do palácio e então oferece as carnes, e os agricultores trazem o que cada um cultivava naquela época, e é de onde se origina o “tradicional cozido”. Na história ele é tido como o “caldo da rainha Isabel”, porque é um envolvimento já da comunidade. Para nós, é uma tradição que faz parte da formação do nosso povo, mas é muito importante sempre dizer que é festa de Pentecostes. Evidenciar a terceira pessoa da Santíssima Trindade. Para nós, que somos cristãos, é a confirmação da promessa de Cristo de que ele permaneceria entre nós. Tem uma questão cultural, mas tem um significado religioso muito importante do qual a gente não pode se descolar. [No mês de maio teve uma exposição de itens da Festa do Divino. A gente também tem, em comemoração ao bicentenário da Igreja Matriz, o lançamento de vários livros. A primeira aconteceu domingo passado. Esses livros vão trazer o que para os leitores?] Nós começamos essa programação alusiva ao bicentenário que vamos comemorar no ano que vem. No entanto, começamos com uma missa celebrada dia 31 de março, que data também já da primeira igreja de Itajaí, na época Igreja do Santíssimo Sacramento, hoje conhecida como Igreja da Imaculada Conceição. A primeira igreja de Itajaí. O primeiro livro lançado leva o nome “Um homem sacerdote e apóstolo: Padre José Locks”. Possivelmente vão sair em torno de cinco livros, de responsabilidade do nosso pároco, o padre Éder Cláudio Selva, e do professor Edison d’Ávila, que é o coordenador da Comissão Pro-Bicentenário. Desses cinco livros, todos alusivos a este período, de alguma maneira, é a história, que para nós é muito importante, do curato de Itajaí. Esse curato de Itajaí tem um significado, obviamente, religioso, mas tem também um significado muito importante, porque é a partir desta data que os primeiros itajaienses são registrados em Itajaí, porque antes eram registrados em Porto Belo. A partir da existência do primeiro curato de Itajaí é que começam, vamos dizer assim, os primeiros cidadãos itajaienses. Esses livros vão contar a própria construção da Igreja Matriz. Toda essa nossa história durante a trajetória dos 200 anos do primeiro curato e do catolicismo também, evidentemente, em Itajaí.

DIARINHO – Os senhores dão cursos de noivos na igreja e participam da pastoral da família. O que vocês procuram passar nestes encontros com os casais que vão formar novas famílias?

Mônica: Nós temos uma vida juntos de mais de 30 anos. Acho que a importância de ver que o matrimônio não é apenas aquele momento da festividade, não é a aliança. Mas é, justamente, recomeçar. Deixar de estar sozinho, agora somos um casal. Lógico que cada um é um. Mas dentro desse movimento, o que nós trabalhamos bastante é exatamente isso: pensar no casamento como algo que possa ser conjugal, dos dois. E que essa família possa contar com a igreja quando precisar, quando quiser. Eu acho que o curso de noivos tem esse momento, de mostrar a importância de fazer parte desse grupo também, porque esse mesmo grupo pode estar próximo.

Mário: É muito lindo a gente ver, por exemplo, jovens que querem de fato o sacramento do matrimônio. Muitas vezes já vivem juntos, essa é uma realidade, mas querem o sacramento. Têm a compreensão disso. Isso é muito precioso no mundo de hoje. Há bastante procura.

 


A partir da existência do primeiro curato de Itajaí é que começam, vamos dizer assim, os primeiros cidadãos itajaienses”

 

DIARINHO – O senhor tem uma ligação bem estreita com a igreja católica. Desde cedo foi coroinha, atualmente é regente do coral do Santíssimo Sacramento. Como a música e a religião estão ligadas na sua vida?

Mário: Para mim a música é vida, faz parte de mim. Eu venho de uma família onde a música esteve sempre presente, uma família católica que sempre se envolveu com a igreja. Eu comecei desde cedo a ir na Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento, onde fui batizado, fiz primeira comunhão, fui coroinha, fiz a crisma. Toco violão desde muito cedo e me envolvi bastante com a música dentro da igreja. Logo em seguida recebi um convite. O coral Villa Lobos, que na época era regido pelo Jair Maciel Rosa, que infelizmente faleceu por covid, me convidou para participar do coral. Depois saí de Itajaí, mas sempre me envolvi com a música e com música sobretudo dentro da igreja. Nós casamos e a Mônica também tem uma tradição. Quando voltamos para Itajaí casados, retomamos a inserção dentro da Igreja Matriz, cantamos no coral da igreja, depois saímos, fomos para o coral da Univali, formamos outro grupo e eu estou regente do coral de modo provisório.

DIARINHO – Mônica, a senhora também é muito ligada à música. Professora de piano, uma das fundadoras do grupo Licor Pitanga, fez mestrado em música, é professora aposentada do curso na Univali e integrou o grupo que iniciou o Festival de Música de Itajaí. Como a música entrou na sua vida?

Mônica: Eu comecei a estudar piano muito cedo, menina, e foi algo que me acompanhou sempre. De alguma maneira, nos lugares que eu estive, sempre fui me envolvendo com música, sempre gostei bastante.  Quando entrei na universidade, entrei no coral. Na época, fazia Direito, estudava piano e fazia o conservatório de piano. Conheci o Mário no coral da universidade. Quando nos casamos, eu só conhecia a família dele. Uma das primeiras iniciativas que nós tivemos foi: “vamos entrar no coral da igreja Matriz”. Na época, o Normélio Weber era o regente. Quando nós chegamos aqui, eu só conhecia a família do Mário e, de repente, começar a cantar no coral foi me abrindo portas. Fui conhecendo as pessoas. Logo depois trabalhei na Casa da Cultura, me envolvi com o festival de música, fui professora da Univali, agora estou aposentada. De uma forma ou outra, a música sempre fez parte da minha vida, do meu lazer e do meu trabalho. [O festival chega à sua 25ª edição. Qual a importância dele para Itajaí? Quando nós pensamos na primeira edição do festival, estávamos em um momento muito forte com a música. Na época eu já fazia mestrado em Curitiba e tinha o conservatório de Música Popular, conheci o Marcos Leite – um músico maravilhoso. Começamos a trazer o Marcos Leite para Itajaí, para trabalhar com o regente dos corais, para ampliar os corais do município. A partir daí foi o início do festival. Lógico, a gente sabe que aqui tem uma tradição de muita música, existiram muitos músicos que já eram professores. O festival deu possibilidade para esses músicos que estavam aqui e já tocavam, mas também de abrir os horizontes, de ter trocas com outros músicos, porque o festival faz isso. Traz outras pessoas, e ao mesmo tempo essas pessoas abrem portas para os nossos músicos. Essa é a força do festival. Eu gosto muito do fato de ele ser aberto. O último foi na praça da Matriz, isso populariza um pouco mais a música.

DIARINHO – Mário, uma das principais ruas do bairro Cordeiros em Itajaí leva o nome do seu avô, Mário Uriarte. Quem foi Mário Uriarte?

Mário: Mário Uriarte foi um bancário, um funcionário do Banco Inco, mas que também sempre gostou muito de música, porque tinha isso dentro de casa. O pai dele, Joaquim Falco Uriarte, que também é nome de rua, sempre estimulou. Comprava instrumentos usados, restaurava, e dava para os filhos tocarem. Mário Uriarte era um bancário, mas uma pessoa muito envolvida com a comunidade. Envolvida no ponto de vista da cultura, da música, mas envolvida também com as demandas sociais. Ele foi vereador, a primeira vez, em um momento que não havia salário. Era um trabalho voluntário, pela comunidade. Foi uma pessoa que se envolveu muito com questões filantrópicas. O asilo Dom Bosco tem lá o nome de um dos irmãos do meu avô, Claudionor Uriarte, um dos fundadores, mas o meu avô junto. Se envolveu com a comunidade de um modo geral. Meu avô também fez parte de umas primeiras companhias de teatro de Itajaí. As famílias se juntaram e estrearam uma peça no teatro Guarani, em um palco dentro do clube. Mas não esse Guarani que a gente conhece na rua Hercílio Luz, mas o Guarani que ficava na rua Manoel Vieira Garção em um espaço que não existe mais, que fica hoje um prédio grande. Fez parte também da cultura.

DIARINHO – Do que você sente saudades da Itajaí?

Mário: Eu sou um itajaiense convicto, com muito orgulho e com muita alegria. Eu sou papa-siri convicto. Faço 60 anos em outubro, mas certamente eu já peguei uma outra Itajaí, inclusive antes do próprio aterro da avenida Beira-rio. Quando eu nasci, meus pais moravam na rua Lauro Muller, em uma casa onde a água batia atrás. A gente brincava ali, grudados nos muros das casas, e a gente avistava, naquelas confluências, aquela prainha. Essa é uma coisa que eu me recordo com saudades. Eu digo para a Mônica, a gente vai caminhar na Beira-rio e eu sinto um pouco aquele cheiro da infância. É uma Itajaí diferente. Hoje a gente tem uma cidade linda e poderosa em vários aspectos. Itajaí sempre foi e é uma cidade muito acolhedora. A gente vê hoje muitas pessoas de fora. Mônica, por exemplo, veio do Paraná, nossos filhos já nasceram aqui. Quando a gente pensa no orgulho, isso é uma característica muito forte. É uma cidade muito acolhedora, ela recebe muito bem as pessoas. Elas vêm para cá e se sentem bem, gostam de estar aqui. Para esse município que vai estar comemorando em junho seu aniversário de emancipação política, a gente deseja vida longa. E que as pessoas possam se sentirem bem de virem para cá, e que a gente possa juntos construir uma cidade melhor. Tem problemas sim, mas que cidade não tem, seja grande ou pequena?! Mas é uma cidade da qual temos muito orgulho e acreditamos no potencial daquilo que já tem e daquilo que ainda está por vir para Itajaí.

 

Raio X

 

NOME: Mônica Zewe Uriarte

IDADE: 58 anos

NATURALIDADE: Ponta Grossa (PR)

ESTADO CIVIL: Casada

FILHOS: dois filhos

FORMAÇÃO: Curso de Piano no Conservatório D. Nice Braga (PR), graduada em Direito pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG); especialização em Educação Musical - Coral pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP); mestre em Educação pela Universidade Federal do Paraná (UFPR); doutora em Educação pela Univali

TRAJETÓRIA PROFISSIONAL: diretora e professora da Escola de Arte Thalia Maria Malburg Heusi, atual Proarte, de 1987 a 1996, em Itajaí. Regente do Grupo Vocal Licor de Pitanga de 1992 a 2002. Diretora da Casa da Cultura Dide Brandão de 1997 a 2000. Superintendente da Fundação Cultural de Itajaí de 2000 a 2002. Professora titular na graduação e pós-graduação na Univali de 1992 a 2022; bandeireira da Festa do Divino de Itajaí e atual imperadora da Festa.

 

 

NOME: Mário Uriarte Neto

IDADE: 59 anos

NATURAL: Itajaí

ESTADO CIVIL: Casado

FILHOS: dois filhos

FORMAÇÃO: Graduação em Odontologia (UEPG); especialização em Psicologia para o Magistério Superior (Univali); especialização em Periodontia (FOB/USP); especialização em Odontologia do Trabalho (CFO); mestrado e doutorado em Engenharia de Produção - Ergonomia (UFSC); pós-doutorado em Odontologia (UFSC).

TRAJETÓRIA PROFISSIONAL: atuação clínica - consultório de 1986 a 2000; professor na educação básica e ensino médio (Colégio Unificado/Itajaí), no ensino médio e magistério (Colégio Fayal/Itajaí); funcionário da Univali de 1991 a 2018, professor e coordenador do curso de Odontologia da Univali e diretor do Centro de Ciências da Saúde. Membro da Associação Brasileira de Ensino Odontológico (Abeno), atualmente representante da Abeno numa das Comissões Intersetoriais do Conselho Nacional de Saúde, e acadêmico da Academia Catarinense de Odontologia. Integrante do Ministério de Música da Igreja Matriz, responsável pelo Grupo Santa Paulina junto com a esposa Mônica e regente inteirinho do Coral Litúrgico Santíssimo Sacramento desde novembro de 2021; integra a Pastoral Familiar e a equipe de liturgia, faz parte da Comissão Pró-Bicentenário. Integrou a Associação Coral Villa Lobos e o Coral da Univali e o Coral da UEPG; junto à Mônica e com amigos fundou o Grupo Vocal Licor de Pitanga.

 

 




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