O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciou redução nos preços dos combustíveis a partir desta quarta-feira. O preço por litro do diesel vai reduzir R$ 0,44 para as distribuidoras, ou seja, o que custava R$ 3,46 passa para R$ 3,02. Já o preço da gasolina será de R$ 2,78, uma redução de R$ 0,40 por litro. O gás de cozinha teve o maior percentual de redução, com mais de 21%, cerca de R$ 8,97. Com isso, o botijão pode chegar ao consumidor abaixo dos R$ 100.
A Petrobras destaca que o valor cobrado ao consumidor final tem interferência de impostos e lucro da distribuição e revenda. Contudo, a Petrobras voltou a ter controle sobre os preços ...
A Petrobras destaca que o valor cobrado ao consumidor final tem interferência de impostos e lucro da distribuição e revenda. Contudo, a Petrobras voltou a ter controle sobre os preços ofertados. A nova política de preços dos combustíveis no mercado interno revoga a fórmula da Paridade de Preço de Importação, que era baseada nas oscilações do dólar e do mercado internacional. O preço global do petróleo ainda é considerado, mas em outro modelo. A mudança era promessa de campanha do presidente Lula (PT).
Confira a tabela de reduções divulgada pela Petrobras:
Gasolina A*: redução de R$ 0,40 por litro (-12,6%);
Diesel A*: redução de R$ 0,44 por litro (-12,8%);
Gás de cozinha (GLP): redução de R$ 8,97 por botijão de 13 kg (-21,3%).
*As denominações "Gasolina A" e "Diesel A" se referem ao combustível puro, ou seja, antes da mistura com álcool e biodiesel, respectivamente.
Com a nova política de preços para os combustíveis no mercado interno anunciada pela Petrobras, fica revogado a fórmula da Paridade de Preço de Importação (PPI), que era baseada nas oscilações do dólar e do mercado internacional de óleo. A mudança era uma promessa de campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
"Essa nova política, além de servir a uma política comercial adequada, que é competir internamente e tornar os preços mais atrativos para o consumidor, vai diminuir o impacto na inflação. E vai ajudar o Brasil inclusive a sensibilizar, por exemplo, o Banco Central para que a gente possa diminuir a nossa taxa de juros", aponta Alexandre Silveira.
A mudança não se afasta da referência internacional dos preços, afirmou Jean Paul Prates. O preço global do petróleo vai continuar sendo considerado, mas em outro modelo.
"Estamos comunicando ao mercado um ajuste na estratégia comercial de composição de preço e nas condições de venda. Esse modelo maximiza a incorporação de vantagens competitivas, sem se afastar absolutamente da referência internacional dos preços", disse. "Quando digo referência, não é paridade de importação. Portanto, quando o mercado lá fora estiver aquecido, com preços fora do comum e mais altos, isso será refletido no Brasil, porque abrasileirar o preço significa levar vantagens em conta, sem tirar nossas vantagens nacionais", conclui.