Obra esperada há anos pra resolver os problemas de alagamentos e de falta de água, o projeto do Parque Inundável Multiuso da Bacia do Rio Camboriú tem audiência pública marcada para o próximo dia 17 de abril. O encontro será no auditório do Instituto Federal Catarinense (IFC) de Camboriú, às 19h.
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A data foi marcada após a aprovação do Relatório de Impacto Ambiental (Rima) do parque pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), ainda no final de janeiro. O documento está ...
A data foi marcada após a aprovação do Relatório de Impacto Ambiental (Rima) do parque pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), ainda no final de janeiro. O documento está disponível para consulta pública nos sites do IMA, da Emasa, da prefeitura de Balneário Camboriú e na página Águas SC Sirhesc, do Comitê Camboriú.
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A audiência vai apresentar e debater o relatório ambiental. O documento traz, de forma simplificada, os principais resultados referentes aos estudos dos projetos básico, executivo e ambiental para implantação do Parque Inundável. O estudo é usado pra levantar informações sobre as modificações que um empreendimento de grande porte, como o parque, pode causar ao meio ambiente, além de aspectos socioeconômicos, e o que é preciso fazer pra reduzir os impactos negativos.
A criação do Parque Inundável dependerá de licenciamento ambiental. A obra é definida como barragem ou reservatório artificial de usos múltiplos por meio do represamento em cursos naturais de água. A construção vai atender Camboriú e Balneário Camboriú, cidades que sofrem com os prejuízos de inundações e também com a falta d’água em períodos de escassez, como em estiagens ou na temporada de verão.
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O prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício Oliveira (PL), destacou que o parque é uma obra esperada há tempo pelas duas cidades, sendo de importância fundamental para garantir a segurança hídrica na região. O valor da obra é de R$ 47,5 milhões, com cronograma de 30 meses pra construção.
“O Parque Inundável contempla múltiplas ações conjuntas na proteção das águas que abastecem as duas cidades, além de regularizar a vazão do rio Camboriú e conter as cheias nas áreas ribeirinhas. O projeto contempla também a criação de um parque linear dedicado ao turismo e lazer integrado ao meio ambiente”, comentou.