MOBILIDADE
Elétricos são tendência irreversível, opina empresário
Quem tem a experiência de dirigir elétrico não consegue mais voltar à combustão,” opina
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]
O empresário blumenauense Thomas Henrique Knoch, da Solar Vale Energia e Sustentabilidade, descobriu as vantagens de ter um veículo elétrico em 2021 e conta hoje com três veículos na frota de sua empresa. Ele e seu sócio adquiriram inicialmente dois Volvo XC40 100% elétricos e recentemente um BYD Han.
“Os veículos elétricos criam uma experiência única para o usuário. Somente andando para ter a noção real das diferenças”, pontua. Entre as vantagens elencadas por Thomas estão a segurança e a economia. Ele diz que toda a tecnologia empregada nesses veículos traz segurança contra colisões e pequenos acidentes. “A potência atrelada ao torque instantâneo também proporcionam uma segurança muito grande em qualquer ultrapassagem”, acrescenta.
A escolha pelo híbrido é outra aposta
A migração de muitos consumidores de modelos premium à combustão para veículos híbridos ou elétricos da mesma categoria não é apenas pelas vantagens tecnológicas e pelo impacto ambiental que os novos modelos oferecem.
O consultor Rafael Oliveira, da Efetiva Premium, na praia Brava, diz que muitos clientes optam pelos veículos híbridos não apenas pela economicidade, mas também porque as ofertas das montadoras de carros premium à combustão estão reduzindo. Segundo ele, esse comportamento está mais relacionado com a oferta das próprias fabricantes do que com a preferência do público e se justifica pelo fato de várias marcas premium terem eletrificado seus catálogos de carros no Brasil.
Um exemplo disso é a Volvo, que desde 2021 vende apenas carros híbridos e elétricos no país. O Brasil, inclusive, é o segundo mercado da marca no mundo que tem apenas veículos eletrificados (híbridos, híbridos plug-ins ou puramente EVs) em seu portfólio, além da Noruega.
Modelos do tipo também já são maioria nas lojas da BMW e da Land Rover, que oferecem poucos carros à combustão. A ABVE confirma essa tendência, que aumentou a partir de 2022.