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JC é colunista político do Diarinho, o jornal que todo mundo lê, até quem diz que não. A missão do socadinho escriba é disseminar a discórdia, provocar o tumulto e causar o transtorno, para o bem da coletividade.

Manutenção da BR 101 tá feia


Manutenção da BR 101 tá feia
(foto: divulgação)

Fetrancesc critica o “nem te ligo” da Arteris Litoral Sul na manutenção da BR-101 Norte e cobra fiscalização imediata da ANTT

 

“Cisca pra dentro!”

O prefeito Robson Coelho (PL), em entrevista ao Podcast Polilógica do Jean Sestrem, afirmou que não mistura governança com eleições, mas que usa uma frase do governador little Jorginho ...

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“Cisca pra dentro!”

O prefeito Robson Coelho (PL), em entrevista ao Podcast Polilógica do Jean Sestrem, afirmou que não mistura governança com eleições, mas que usa uma frase do governador little Jorginho Mello (PL), que é “cisca pra dentro”, pra quem lhe procura querendo ser candidato. Ou seja, quer ser candidato, vai trabalhar. “Tem muitos que querem ser deputados, mas não querem ser candidatos”, lascou o alcaide.

 

Culpa dos candidatos

O alcaide diz que todo mundo critica os ex-prefeitos, o ex-homem dos galináceos Jandir Bellini (PP) e o barbudinho Volnei Morastoni (MDB), por não terem eleito deputados e ou sucessores, mas que não foi culpa só deles, mas principalmente dos candidatos.

Trabalhei muito

“Eu só virei prefeito de Itajaí porque eu trabalhei mais do que todo mundo”, fala Robison, relembrando que teve um ritmo insano de acordar às cinco horas da manhã e prosseguir até às 23h, com reuniões uma atrás da outra, eventos e muito planejamento.

que tem condições

O prefeito manda o recado praqueles que querem ser candidatos do governo, mandando se estrebuchar na lida, capitalizar. “Mostra pra mim que seus números estão bons, que você tem condições de crescer. O candidato tem que mostrar que tem viabilidade”, discursa. Pra quem sabe ler, um pingo é letra, né não?

Melhorar os números

Robison também falou que quando fechou com o papai sabe-tudo, Rubens Angioletti (PL), sabia que ele estava melhor colocado, mas se propôs dentro das regras do jogo, com ética, melhorar seus números, o que mostrou a pesquisa feita pelo governador Jorginho Mello que acabou fazendo com que o Rubens fosse ungido vice. 

Seis meses

Além de dizer que as pesquisas mostravam que ele, o então candidato a prefeito, estava 20% atrás e ficou 20% na frente no pleito de 2024. Robison conta que foram seis meses pra trabalhar nesse sentido de virar o jogo e crescer.

reconhecer os erros

O prefeito disse ainda que quem perde eleição e não reconhece seus erros não chega a lugar nenhum, ao relembrar quando perdeu a eleição para o ex-prefeito Volnei, em 2020. “É preciso ter humildade, reconhecer onde errou: “Quando perdi a eleição não terceirizei pra ninguém. Foi culpa minha”. 

 

Enquanto isso... (Charge do Dalmir Souza)
Enquanto isso... (Charge do Dalmir Souza)

 

 

Trabalhar muito

O Robison diz que vai trabalhar e muito pra quem ele vai “apostar” nas eleições de 2026, e que sempre lembra aos postulantes de que eleição é igual a corrida de cavalo. Ganha quem estiver melhor colocado, lembra.

Muito a melhorar

O prefeito declarou ainda que tem muita coisa pra melhorar no seu governo e que não gosta de olhar no retrovisor, falar de antigos gestores, reconhecendo que cada um deu a sua contribuição à cidade. Mas que conseguiu restabelecer a confiança das pessoas. “Eu gosto de trabalhar e representar as pessoas”, falou o alcaide.

Não é bem assim

A antiga administração do hospital Ruth Cardoso procurou o socadinho escriba pra dizer que a história de dados perdidos na transição pro governo do estado não é bem assim. Segundo os ex-abobrões, foram identificadas algumas inconsistências em indicadores do controle de qualidade, mas as informações foram recuperadas e tá tudo certo.

Desinformação

Outro ponto é a alegação de que os trabalhadores foram pegos de surpresa com as mudanças de salário e benefício. É mentira, até porque o assunto era mais falado do que fofoca dentro dos corredores do Ruth. O compromisso do município e do estado era garantir que os trabalhadores tivessem chance de serem recontratados, e isso aconteceu. Só que agora quem paga é a Viva Rio e os valores são os de mercado.

Sem ACT

O fato é que o pessoal que reclamou da transição e se disse surpreendido era ACT da prefa, e todo mundo tava careca de saber que o Ministério Público já tinha dado prazo até o fim do ano pro município acabar com esse modelo de contratação no Ruth Cardoso. Ou seja, de um jeito ou de outro, todo mundo ia ter que sair do hospital antes da virada pra 2026. Com a estadualização e a entrada de uma terceirizada, o pessoal pôde continuar trabalhando.

Relato de Pai Atanásio

O rabugento e intrépido Pai Atanásio pegou sua charrete elétrica, deu três voltas pra espantar o mau olhado e foi visitar essa saga dos Pavans, envolvendo a Saúde, que virou febre na região — febre alta, sem dipirona.

 

“Quase todos os homens são capazes de suportar adversidades, mas se quiser pôr à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder” - Abraham Lincoln

 

Primeira parada: HCC, o Hospital do Sumiço Sagrado

Ao chegar no Hospital Cirúrgico de Camboriú, ele sentiu logo o bafo da tristeza. Funcionário de plantão com cara de quem pergunta pro universo: “Pai Atanásio, meu salário tá preso no umbral?” O véio teria respondido: “Filho, se estivesse no umbral já era vitória… porque lá pelo menos alguém busca”. A sensação ali é essa: pagamento virou espírito. Só aparece quando quer, flutua e ninguém põe a mão.

Segunda parada: Ruth Cardoso, o Templo da Redução Espiritual

Aí Pai Atanásio resolveu dar um pulo na city da praia alagada, digo, alargada, atravessou a ponte na charrete elétrica — que anda mais que solução de prefeitura — e foi pro estadualizado hospital Ruth Cardoso.

Meu Deus dos desencostos!

Lá, estaciona sua charrete no estadualizado Ruth Cardoso e vai bizolhar o furdunço de que estão recontratando profissionais com salário bem menor, benefício reduzido e a ousadia de chamar isso de “transição”. Transição pra onde? Pro plano funerário?

Fé a gente tem

O trabalhador olha pro véio que tá tiririca com o que anda acontecendo e prigunta: “Pai Atanásio, isso é teste de fé?” O véio, já pra lá de atazanado, responde: “Não, filho. Fé a gente tem. Isso aí é falta de vergonha coletiva”.

 

O prefeito de Itajaí, Robison Coelho (PL), em entrevista ao Podcast Polilógica do Jean Sestrem, mandou recado aos postulantes de 2026: “Cisca pra dentro”. Ou seja, vão trabalhar! (foto: divulgação)
O prefeito de Itajaí, Robison Coelho (PL), em entrevista ao Podcast Polilógica do Jean Sestrem, mandou recado aos postulantes de 2026: “Cisca pra dentro”. Ou seja, vão trabalhar! (foto: divulgação)

 

 

Conclusão da viagem espiritual

Depois de ver os dois lados, fiquei com a impressão de que a família Pavan tá administrando a Saúde com um tabuleiro de Ouija: chama espírito errado, faz pergunta torta e ainda se assusta com a resposta.

Baixando a vibração

O Pai Atanásio resolve então, deixar o seu recado: “Se a saúde continuar desse jeito, vou ter que fazer descarrego em massa — e cobrar extra pra tirar o encosto da incompetência”. O véio pegou sua charrete elétrica e foi embora… Porque ficar ali já tava baixando a vibração.

Grave situação

A Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado de Santa Catarina (Fetrancesc) enviou um ofício para o coordenador regional de fiscalização da infraestrutura rodoviária da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Orlei Damázio Silveira, para reiterar a grave situação de manutenção da BR-101 norte, trecho sob responsabilidade da concessionária Arteris Litoral Sul.

Não melhoraram

A entidade destaca que, mesmo após a abertura do processo de fiscalização pela ANTT e da solicitação de um plano de ação à concessionária, as condições da rodovia não melhoraram, afetando a segurança dos usuários e a logística do estado.

Risco elevado de acidentes

Com base em dados oficiais da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o ofício alerta que Santa Catarina está entre os estados com maior número de acidentes em rodovias federais. Na BR-101 norte, a taxa chega a 24 óbitos por 100 km, seis vezes superior à média nacional (quatro óbitos/100 km).

Ações imediatas

Além disso, a entidade pede a adoção de ações fiscalizatórias imediatas, com vistoria presencial, aplicação de penalidades em caso de descumprimento contratual e esclarecimentos sobre os critérios utilizados na discussão de uma possível otimização do contrato de concessão.

Não cumpre

A entidade questiona como uma repactuação do contrato poderá ser conduzida enquanto a concessionária não cumpre as obrigações básicas previstas no acordo atual. A falta de manutenção, segundo o documento, fragiliza a confiança do setor em qualquer novo compromisso que venha a ser firmado. Com essa situação, aumenta o risco de mortes e o prejuízo de todos que trafegam neste trecho.


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