O DIARINHO noticiou recentemente, edição de 23/4/2025, que Santa Catarina tem o segundo pior índice de arborização do Brasil. O índice médio nacional é de 66%, enquanto o índice médio catarinense ficou em 41%.
Tal fato não surpreende quem observa, por exemplo, o que vem acontecendo em Itajaí nestes últimos anos. Aqui, nas muitas obras públicas em que árvores também estejam, estas são invariavelmente sacrificadas a mando de gestores públicos por projetos que não levam em conta o benefício das árvores e do paisagismo que elas compõem.
Haja vista o que aconteceu recentemente na avenida Coronel Marcos Konder. Dezenas de árvores cinquentenárias, frondosas, e que compunham uma bela paisagem de verde no coração da cidade ...
Tal fato não surpreende quem observa, por exemplo, o que vem acontecendo em Itajaí nestes últimos anos. Aqui, nas muitas obras públicas em que árvores também estejam, estas são invariavelmente sacrificadas a mando de gestores públicos por projetos que não levam em conta o benefício das árvores e do paisagismo que elas compõem.
Haja vista o que aconteceu recentemente na avenida Coronel Marcos Konder. Dezenas de árvores cinquentenárias, frondosas, e que compunham uma bela paisagem de verde no coração da cidade, foram arrancadas para se criar uma autopista com as mesmas quatro faixas anteriores.
Claro que mudas foram plantadas à margem dessa autopista. Mas para que destruir aquelas árvores que já eram adultas, verdejantes, embelezando a avenida? Ah, essas mudas crescerão e teremos belas árvores. E então outros gestores públicos, por conta de projetos inconvenientes, haverão também de cortá-las e plantar outras mudas?
Também autorizações são dadas a particulares, para que suprimam árvores e desmatem áreas vegetadas, em troca de um pagamento em mudas entregues à municipalidade e que nunca se sabe do seu plantio.
Não faz muito tempo que, tendo a administradora do hospital infantil solicitado e obtido autorização do órgão ambiental do município para fazê-lo, uma poda drástica começara a ser feita nas árvores que circundam a antiga sede da Casan, no centro da cidade.
Tal poda drástica, se levada a cabo, não garantiria a sobrevida das árvores e ela foi suspensa, graças à ação intimorata da então vereadora Aline Aranha.
É por conta dessa sanha de menoscabo com árvores, que Itajaí ocupa a vexatória posição de quinto lugar em arborização entre as cidades da região da Amfri, com o índice de apenas 32,51%.
Por outro lado, a vizinha Balneário Camboriú, donde, vez em quando, importam-se gestores públicos, alcançou o belíssimo índice de 71,84% de arborização da cidade, bem acima do índice nacional.
Que se aprenda, pois, essa bela lição com nossos vizinhos balneares e que em Itajaí, de agora em diante, a nova administração municipal estabeleça como meta: corte zero de árvores!