Show de Bola
Por Coluna do Jânio Flavio - janioflavio@terra.com.br
Jânio Flavio de Oliveira é comunicador, comentarista esportivo, apresentador, colunista, radialista (DRT 2608/SC) e jornalista (DRT 7183/SC). Atualmente, preside a Associação Catarinense de Cronistas Esportivos (ACCE)
Vai ter trabalho
Waguinho Dias chegou ao Marcílio Dias e em oito minutos de jogo tomou conhecimento do tamanho do trabalho que terá para organizar o time. Os dois gols do Barra no início da partida de sábado escancararam o tamanho da desorganização do sistema defensivo do Marinheiro, que já havia levado três gols em Bagé. A herança do trabalho ruim de Cristian de Souza, que teve mais de 40 dias de preparação antes da Série D e conseguiu piorar até o que não estava ruim, levará algumas semanas para ser consertada. Certamente, nas mãos de Waguinho a postura da equipe será diferente daqui pra frente. O Marcílio já buscou ser mais ofensivo, trabalhar mais a bola, mas encontrou dificuldades na falta de preparo para fazer isso. O novo técnico teve apenas dois dias para começar a implantar sua filosofia e não tinha como fazer milagre. Após sofrer os dois gols, o Marcílio teve mais posse, mas não criou tantas chances claras de gol. A escolha por Marquinhos como um meia mais próximo da área adversária deu errado, tanto é que a entrada de Luis Fabiano no seu lugar no intervalo, deu mais qualidade ao setor e resultou no gol de Alex Gonçalves. Pesaram também atuações individuais muito abaixo do esperado, como a do lateral esquerdo Felippe Borges, mal defensivamente, e a do atacante Levi. Decisivo em partidas anteriores, Levi desperdiçou boas chances de finalizar e ainda tentou sofrer um pênalti – duvidoso, é verdade – em que poderia ter dado sequência no lance, já que estava em direção ao gol. As trocas também mostraram a falta de qualidade do elenco e a necessidade de reforços urgentes. Waguinho Dias terá papel importante nisso já que, até agora, as contratações de Carlos Frontini não acrescentaram em nada.
Mérito do Barra
Não podemos deixar passar também o trabalho feito pelo técnico Eduardo Souza no Barra. O elenco do Pescador está longe de ser um primor, embora tenha opções interessantes no banco, mas joga de forma muito organizada. Matou o jogo em oito minutos e soube administrar o resultado, desperdiçando boas chances na etapa final nos contra-ataques. A vitória no sábado tem muito mérito do treinador, que montou uma equipe com uma defesa equilibrada, que concede poucos espaços, e um ataque que está funcionando bem, com cinco gols marcados nos últimos dois jogos. O Barra desponta como um dos favoritos pra se classificar, principalmente se mantiver a boa sequência em sua Arena.
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