JC é colunista político do Diarinho, o jornal que todo mundo lê, até quem diz que não. A missão do socadinho escriba é disseminar a discórdia, provocar o tumulto e causar o transtorno, para o bem da coletividade.
A primeira barca do DIARINHO
(foto: divulgação)
Do túnel do tempo. A primeira barca do DIARINHO, em 1982. Ao findar as eleições, a tradicional barca 2024 deve zarpar do píer levando os derrotados do pleito. Tomara que a dragagem retorne pra que a viagem não tenha transtornos. Aguardemos!
Tem sido deprimente pro eleitor que deseja ver propostas pros problemas que as cidades enfrentam se deparar com candidatos que dependem de muletas pra se eleger. Em Itajaí, a aposta da dupla RR, Robison Coelho (PL) e Robin, ops, Rubens Angioletti (PL) nessa obsessão que é pautar a eleição municipal numa discussão entre esquerda e direita, tá virando uma doença, uma idolatria que só prejudica a city.
Debate
O debate entre esquerda e direita deve ser feito nas eleições nacionais, quando o povo vai pra urna votar nos deputados e senadores que produzem e votam em 99% das leis que interferem na vida das pessoas.
Não é hora
Agora não é hora de polarizar esse debate (que repito é nacional e não municipal), até porque é muito pouco inteligente para um prefeito querer ganhar a eleição e bater na porta de um governo que não é aliado à sua posição ideológica.
Burrice
É uma burrice sem tamanho da dupla RR pautar a eleição nesse debate. Como eles vão, se eleitos, bater na porta do dono do Porto de Itajaí, o governo federal, pra pedir que o porto continue municipalizado?
Conta outra
Como a dupla de dois vai dialogar com o governo federal se está amarrada ideologicamente? E não adianta dizer que vão ter um tratamento institucional, que vão pressionar, isso é história da carochinha.
Guri útil
Na hora de soltar indiretinhas que o Sancho Pança Osmar Teixeira (PSD) é muito novo pra administrar Itajaí, a dupla RR não pensa duas vezes. Mas aí chamam o deputado federal Níkolas Ferreira (PL), lá de Minas Gerais, que não conhece e nunca fez nada pela city pexêra, com a mesma idade que o Guri do Povo, pra dizer que os melhores pra Itajaí estão no 22. Aí um guri é útil.
Forçando a barra
Bizolhei um vídeo do parceiro do Robin sendo levado na canguta de uns marmanjos, como uma imagem sacra em uma procissão, pela Hercílio Luz, na caminhada do jovem deputado mineiro. Sei lá, me parece uma forçação de barra tremenda, uma idolatria desnecessária que não deve descer pro povão, ainda mais o da city pexêra que sofre com um governo literalmente em fim de carreira.
Quem não é visto...
Postulantes e partidos vira e mexe me perguntam como fazer propaganda eleitoral nas páginas do jornal que todo mundo lê, até quem diz que não. A máxima de que quem não é visto não é lembrado, é real. A título de informação, o fone e zap do comercial do DIARINHO é: (47) 99630-1188.
Lidera com folga
Em Navega City, todos os cenários indicam uma vitória do candidato à reeleição, Liba Top Fronza (PSD), com ampla margem à frente do segundo colocado. Pelo menos 40 pontos percentuais separam o atual prefeito do adversário Rogério Desequilíbrios. A pesquisa foi realizada pelo instituto Incope, entre os dias 19 e 20 de setembro.
Rejeitado
O que surpreende na pesquisa são os números do desgosto. Apesar de estar na linha de frente da administração municipal há quatro anos, Liba é o candidato com menor rejeição – apenas 11%. Já o Rogério da Desequilíbrios, ops, Equilíbrios (PL), que nunca ocupou cargo público, é o candidato mais desgostado pelo eleitorado dengo-dengo, com 23,2% afirmando que não votariam nele de jeito nenhum. Ô, dó.
Cadê a draga?
Posso ser chato, mas gosto de voltar a temas que não são respondidos e nem esclarecidos. O poder público tem o dever de deixar tudo claro. Não é opção, é dever. E a pergunta de R$ 35 milhões não respondida é a seguinte: cadê a draga? A draga que mantém navegável o canal que dá acesso aos terminais portuários de Itajaí e Navegantes? Cadê?
Mistério
No começo de setembro, para ser mais exato no dia 5 de setembro, a superintendência do Porto de Itajaí veio a público dizer que ia dar o calote na empresa holandesa que fazia a dragagem do canal. Que não havia chegado a um acordo para pagar a dívida do porto com a empresa, no valor de R$ 35 milhões. Sabe-se lá que acordo foi proposto, diga-se de passagem.
Recordar é viver
A empresa holandesa foi contratada em 2018. O contrato dela terminou em dezembro de 2023. O porto, ao invés de fazer uma nova licitação, prorrogou o contrato por mais um ano. Afinal, fazer licitação dá um trabalho danado e os caras de lá querem mais é distância de trabalho. Deus o livre! Então o porto parou de pagar os R$ 7,5 milhões mensais do contrato e a dívida chegou a R$ 35 milhões.
Adiós nonino
Com a dívida acumulada, a empresa deu no pé. Porque não vai ficar trabalhando de graça e porque, ela sabe, vai receber tudo, tim-tim por tim-tim, provavelmente na dona justa, com juros, correção monetária, multas, custas advocatícias e o caraio a quatro. Quem vai pagar? Nós né, gente? O povo! Porque os caras lá do porto só querem saber do deles e Itajaí que se foda.
Incompetência
O fato é que foi prometida no começo de setembro uma licitação emergencial, tipo feita nas coxas, que é a especialidade da superintendência ultimamente, para termos dragagem em 15 dias a partir do dia 5 último, isto é, a dragagem deveria ter recomeçado no último dia 20. Hoje é dia 26 e nada. Nem explicação.
Aquele que não tem confiança nos outros, não lhes pode ganhar a confiança” - Lao-Tsé
Navios vazios
Enquanto isso, sem dragagem, os navios que utilizam o canal entram e saem com pouca carga. Pensa no prejuízo. E ninguém fala porra nenhuma. Acho isso incrível... Por falar nisso, foi anunciada a grande retomada.
Espetáculo!
Veio um navio aí que parou no porto público de Itajaí. Parece que movimentou cerca de 20 contêineres. Um espetáculo! Mas nada foi divulgado também. Divulgaram que a coisa ia pegar a partir de 13 de setembro. Setembro se foi...
Tudo à moda caraio
Aliás, a nova operadora dos terminais 1 e 2 do porto de Itajaí está utilizando o terminal público. Pode isso? Os navios da “grande retomada” chegam aqui e descarregam no terminal público, não nos dois terminais que deveriam ser operados pela empresa, o um e o dois, que sequer estão alfandegados.
A grande conivência
Enfim, o que quero dizer é que é tudo uma puta enrolação sem explicação nenhuma. Ninguém vem a público falar de uma coisa que é pública. Um silêncio sepulcral cala a todos, inclusive os nossos nobres edis, que viram a derrocada do porto passar diante deles e cagaram. Deputado não temos. Senadores não temos. Governo municipal idem. Vai ver que é por isso que estamos fodidos. Ou não? Ou estou errado?
Tás tolo?
O vereador Omar Tomalih fez duras cobranças na tribuna da casa do povo, citando o caso de expansão do Balneário Camboriú Shopping, que tinha como contrapartida a construção de calçadas em 19 ruas do bairro dos Estados, mas até o momento não saíram do papel.
Sepulcro caiado
Omar defende que em qualquer aprovação deste tipo de empreendimento, a contrapartida tem que ser executada antes da obra principal, para a comunidade não ficar com o ônus das promessas não cumpridas. Óia só o Omar, que fazia cantilena de que tudo era maravilhoso, lindo e sensacional.
Mamou até fazer bico
Engraçadinho, o Omar mamou igual um doido no governo do prefeito das bochechas rosadas, o pop star Fabrício Oliveira (PL) e, agora, resolveu pontuar e apontar dedos pra todo lado. O Omar com aquela carinha de santo do pau oco não engana mais ninguém.
Chicletou
Por falar no vereador Omar, ele ganhou do deputado federal, Fábio Chiclete, ops, Schiochet o União Brasil. Omar tomou a sigla do dublê de novela mexicana Claudir Marçal, ops, Maciel e jogou o partido UB na mão da minha usa da confusão, Juliana Pavan (PSD).
Virou gamelão
Omar endoidou e queria dar ‘dar o troco’, por conta de ter sido preterido na escolha do candidato a prefeito do alcaide. Omar fazia juras de amor aos olhos amendoados do prefeito pop star e erguia as mãos em oração pela oportunidade de ter sido secretário de Saúde. Depois, quando não foi o ungido, digo, escolhido, virou o gamelão e traíra do grupo em que esteve nos últimos anos.
Acabou-se politicamente
Acontece que ao jogar contra Fabrício, Omar também acabou afastando a sua principal liderança religiosa, o pastor Michael Aboud, que acabou apoiando outro candidato e não quer saber de Omar nem pintado de ouro. Há quem questione qual foi o ‘preço’ para que Omar, na caruda, se bandeasse... Cargo se a musa da confusão ganhar? Vai saber!
Tristeza
O acidente que vitimou o pastor Hueslen Ricardo Santos deixou Camboriú enlutada. O pastor caiu de um andaime ao filmar as obras no telhado no pavilhão dos Gideões. O pastor Hueslen foi aventado pra ser vice no MDB, nas eleições deste ano. À família os sentimentos do colunista.
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