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Coluna Exitus na Política

Coluna Exitus na Política

Por Sérgio Saturnino Januário - pesquisa@exituscp.com.br

Olimpíada política do voto


Não há surpresa: a educação escolar é fundamento para a vida. Para uma criança em iniciação para a vida, é como a raiz de um vegetal que inicia sua conversão de muda [momento de transformação plena] para árvore [vegetal adulto e completo]. As raízes se convertem em matriz do crescimento, fonte de alimento e força de firmamento.

Para um infante, para o ser em formação para a vida coletiva, a educação infantil se mostra como processo artesanal que, movimento por movimento, configura a arte de se estabelecer como ser social. O professor, como artesão experimentado, vai forjando a arte de construir um agente social. O professor que efetiva os primeiros preparos do ser humano é o estimulador da criação do ser social. Em conjunto com outras instituições sociais [família, religião, relacionamentos sociais] as raízes do ser se fortalecem e, a partir das condições de interação com o mundo, o professor se mostra como aquele que prepara o alimento precioso para a vida social.

Ao ir para a escola, a criança se integra a um grupo de alunos e ali nasce a primeira lição: há muitos outros diferentes no mundo com os quais vamos conviver. Viver em conjunto é saber ...

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Para um infante, para o ser em formação para a vida coletiva, a educação infantil se mostra como processo artesanal que, movimento por movimento, configura a arte de se estabelecer como ser social. O professor, como artesão experimentado, vai forjando a arte de construir um agente social. O professor que efetiva os primeiros preparos do ser humano é o estimulador da criação do ser social. Em conjunto com outras instituições sociais [família, religião, relacionamentos sociais] as raízes do ser se fortalecem e, a partir das condições de interação com o mundo, o professor se mostra como aquele que prepara o alimento precioso para a vida social.

Ao ir para a escola, a criança se integra a um grupo de alunos e ali nasce a primeira lição: há muitos outros diferentes no mundo com os quais vamos conviver. Viver em conjunto é saber dividir brinquedos, organizar as tarefas no tempo [momento de se alimentar, hora de dormir, falar e ouvir, entregar e receber], fazer as coisas com orientação de um líder o absorver hierarquia e sistemas de mando e comando; entender que cada espaço se revela em ambiente para atividades específicas.... Para a criança, assim como uma planta, esses alimentos são o que vai caracterizar sua trajetória: o que recebemos nos primeiros anos de vida até o período dos dez ou doze anos, será o construto do ser.

Dos doze anos até a fase adulta, ao passar por ritos de passagem [o primeiro emprego, as conversões religiosas, os diplomas educacionais...] será difícil reformular o ser. Mudanças dificilmente virão de instruções externas ao corpo. O corpo está formado. Mudanças terão a quase-exclusividade de surgirem de dentro para fora, movimento inverso ao período infantil: a idade refaz o corpo de acordo com a estrutura estabelecida, a capacidade de “se ver no espelho”, de “olhar para si”, de se descobrir fornecem a energia de autotransformação. Oxalá, existem psicólogos!!

O esporte como fenômeno educacional é parte do jogo da formação do ser social. Para participar do jogo social o primeiro passo é aceitar as regras. E isso é compilado pelo professor-artesão na primeira infância. As regras do jogo definem a função, a disposição no espaço, a competição por regras, a aceitação do juiz, o encanto do acerto, a admissão do erro, a definição de adversários, a sensação de vitória, a frustração da derrota. Em tudo, antes de iniciar o jogo e ao seu término, a aceitação do mundo como está disposto é a condição primeira. Superar-se, entender os desafios, trabalhar em equipe, participar do sistema de comando, treinar exaustivamente a conduta de todos os dias, entender as técnicas corporais, observar as oportunidades, driblar os obstáculos, dominar os instrumentos do jogo formam o atleta social à vida social e política. A vida é uma Olimpíada de Permanente.

A formação do ser humano e o estímulo ao desenvolvimento de suas capacidades é a raiz a ser protegida com políticas públicas e ações governamentais com exímio planejamento. Como uma planta no vaso a ser transferida para um jardim, a criança merece a mais sensível atenção dos candidatos ao cargo de prefeito e de vereador. Os “jardineiros da gestão política” precisam pensar na floresta social e no ecossistema social que se formarão ali em frente. Voto, como um fruto, deve conter as melhores iniciativas da formação das sementes! Boa leitora e que a definição de seu voto possa colher muitos frutos bons!


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