Um dos pontos fortes da Disney são os seus filmes sobre amizade e amadurecimento, talvez por isso esse seja um dos seus temas mais recorrentes. Com questões que permeiam todas as idades, é comum que públicos diferentes assistam produções classificadas como infantis, como é o caso de “O Rei Leão”, “Operação Big Hero” e “Wall-E”, por exemplo. A nova produção original da Disney Plus “A Cratera” parece tentar fazer a mesma coisa das obras citadas. Dos mesmos produtores da série “Stranger Things” – sucesso da Netflix que conta com 4 temporadas –, o filme chega com exclusividade na Disney Plus no dia 18 de maio.

“A Cratera” se passa em um futuro distante (em 2257) no qual a humanidade conseguiu desenvolver várias tecnologias a ponto de colonizar a Lua e outros planetas. Nesse contexto, Caleb Channing (Russell-Bailey) é um jovem que nasceu na colônia de mineração lunar, mas que está prestes a ser realocado para um planeta idílico e distante depois da morte de seu pai (Scott Mescudi). Por possuírem uma relação de cumplicidade muito forte, a morte dele acaba afetando bastante o comportamento de Caleb, que coloca na cabeça que deve cumprir com o último desejo de seu pai antes que seja tarde demais.

Preocupado com o fato de que o filho só conhece a cúpula onde nasceu, o pai de Caleb sempre falava que ele precisava conhecer um lugar na superfície da lua chamado de cratera, mas nunca lhe explicou o motivo para tal. Junto com os seus três melhores amigos – Dylan (Barratt), Borney (Hong) e Marcus (Boyce) – e uma menina recém-chegada da Terra chamada Addison (Grace) – considerada esquisita por ter nascido em um lugar diferente –, o protagonista irá roubar equipamentos da cúpula e sair, pela primeira vez, em direção à cratera em uma jornada perigosa e cheia de descobertas novas.