Marcílio Dias e Barra fizeram um jogo-treino bastante movimentado no Gigantão das Avenidas na última semana, que levou centenas de torcedores ao estádio Dr. Hercílio Luz para acompanhar um pouco mais do trabalho que foi desenvolvido até aqui na pré-temporada do Marinheiro. Como o nome já diz, o duelo, vencido pelo Marcílio por 1 a 0 durante 90 minutos, foi um treino com características de jogo, importante para mostrar ao técnico Rogério Corrêa que, na prática, algumas ideias que ele tem tentado colocar em campo desde a Copa Santa Catarina continuam não funcionando.
 
Já possui cadastro? Faça seu login aqui.
OU
Quer continuar lendo essa e outras notícias na faixa?
Faça seu cadastro agora mesmo e tenha acesso a
10 notícias gratuitas por mês.
Cadastre-se aqui
Bora ler todas as notícias e ainda compartilhar
as melhores matérias com sua família e amigos?
Assine agora mesmo!
Corrêa iniciou a atividade com o esquema 3-5-2, utilizando os zagueiros Everton Dias, Victor Lisboa e Léo Rigo na primeira linha. O treinador já havia tentado implementar esse esquema na Copa Santa Catarina e, comprovadamente, a experiência não tinha dado certo. O Marcílio se torna um time muito previsível, com dificuldades de jogar pelos lados de campo, um dos pontos fortes do Marinheiro campeão da Copa Santa Catarina com o mesmo treinador. Victor Guilherme não tem ninguém para ajudar pelo lado direito, e Mateus Muller ainda está muito aquém no quesito apoio ao ataque. Sem construir pelos lados, o Marcílio ainda teve outro problema que já não havia funcionado na Copa SC. Com apenas Alison de volante e os meias Luiz Fernando e Juninho no meio de campo, o Marcílio fica um time sem velocidade e sem dinâmica para chegar ao ataque. Soma-se a isso dois atacantes que ainda estão fora de ritmo, Rodrigo Pimpão e Peu, o Marinheiro chegou com perigo apenas uma vez durante 45 minutos nesse esquema, em um lançamento de Léo Rigo lá de trás para Pimpão na frente da área.
No segundo tempo o Marcílio mudou para o 4-4-2, sacou um dos meias e colocou os volantes Brunão e Tinga para ajudar Alison e o próprio Luiz Fernando a preencher o setor. A bola começou a ficar mais perto da área adversária e algumas jogadas apareceram. Corrêa ainda tentou a experiência com os atacantes Cesinha e Jhoninha nas pontas, mas ambos também precisam evoluir nesse setor.
Há muito o que melhorar, mas peças para achar soluções o técnico tem. É normal que na pré-temporada alguns jogadores estejam sem ritmo, embora o Marcílio tenha suportado muito bem fisicamente o calor na manhã de sexta-feira. Será muito importante mais um teste desse nível antes de enfrentar o Brusque no dia 11, pela Recopa.