Nos últimos anos, as biografias têm ganhado bastante espaço nas produções cinematográficas. Com filmes sucesso de bilheteria como “Rocket Man” e “Bohemian Rhapsody”, percebe-se a recente tendência em levar os clássicos da música mundial para as telas do cinema em forma de musicais, de forma que a história dos artistas seja contada por suas próprias músicas. Em 2022 foi a vez de Elvis receber um filme próprio. Considerado por muitos como o Rei do Rock, possuía uma voz inconfundível e um charme rebelde que arrebatava a juventude dos anos 1950. Apesar de ainda estar disponível nos cinemas, “Elvis” fez sua estreia na HBO Max em agosto e pode ser visto por todos os assinantes da plataforma de streaming.

A cinebiografia acompanha diversas décadas da vida do artista (interpretado por Austin Butler), abordando a impressionante ascensão meteórica que teve do início de sua carreira até a fama. Porém, a narração dos fatos é responsabilidade do Coronel Tom Parker (Tom Hanks), o agente responsável por cuidar de Elvis durante os 20 anos mais bem-sucedidos de sua carreira. Ao longo desse tempo, o filme irá mostrar a complicada relação que os dois possuíam, com o agente como grande vilão.

Além disso, o longa também irá retornar à infância do artista em meio à comunidade negra estadunidense, resgatando as influências que acompanhar Elvis pelo resto da vida. Por tomar da ótica antagonista e pouco confiável de Parker para contar a história, o filme compra um grande desafio ao mesmo tempo em que colabora para a criação do endeusamento da figura de Elvis. Apesar das quase três horas de duração poderem parecer muito tempo para alguns, a cinebiografia é um verdadeiro espetáculo visual e musical, tanto para os fãs ferrenhos do falecido Rei do Rock quanto para os curiosos.