JotaCê
Por Coluna do JC -
JC é colunista político do Diarinho, o jornal que todo mundo lê, até quem diz que não. A missão do socadinho escriba é disseminar a discórdia, provocar o tumulto e causar o transtorno, para o bem da coletividade.
Política na Festa do Colono
O ex-candidato a prefeito Robison Coelho circulou de braço dado com o Paulinho Bornhausen na Festa do Colono. Hummm...
18 anos!
Há exatos 18 anos, completados nesta terça-feira, este espaço conta os meandros da política regional, com pitacos na estadual e nacional, aqui no nosso DIARINHO de cada dia. Se for contado os primórdios da coluna, que passou pelo Diário da Cidade, são 21 anos na labuta diária de levar ao leitor as notícias dessa coisa tão importante chamada política, injustamente demonizada.
Tudo depende da política
Tudo depende da política, do preço do pão à educação. Da saúde à limpeza pública, da geração de empregos à inflação. Nossa vida cotidiana é feita pela política e por políticos.
Fique atento
Negar a política, a democracia, as instituições, pôr em cheque o status quo institucional e político de um país, é a primeira providência de quem namora as formas de fascismo. Então fique atento.
Caldeirão
Dito isso, que explica muito meus detratores e críticos – que todo colunista tem, é natural da profissão –, devo dizer, como já disse diversas vezes, que esta coluna não é a dona da verdade, nem nunca pretendeu ser.
Resenha
É contada aqui a resenha política sob o ponto de vista meu e de fontes diversas, à direita e à esquerda, que trazem as informações de bastidores, as novidades, a visão de cada grupo sobre os fatos, enfim, o caldo da coluna, o caldeirão.
Detratores
Em todo este tempo, nunca procurei agradar A ou B, como uns e outros, algumas vezes, me acusam, mas não tem como não relatar erros crassos ou acertos bons para a comunidade, leitura que também faz parte da narrativa da coluna.
Desconstruir
Geralmente, os que não tem argumento convincente algum são os que partem para tentar desconstruir a linha editorial deste espaço, que é múltiplo e, como diria o outro, “só zoio e ouvidos”. Mas faz parte.
Confiança
No mais, agradecer à direção do DIARINHO, na pessoa da poderosa Samara Toth Vieira, que tem acreditado neste socadinho escriba e mantido esse espaço nas páginas do jornal mais importante da nossa região e um dos mais importantes de Santa Catarina. O espaço cedido é nobre e a luta diária é mantê-lo como espaço de informação e discussão republicana.
Leitores
Agradecer, também, aos leitores, razão principal da existência da coluna, a quem tento suprir com informações desta, repito, coisa tão importante chamada política, que são leitores que estão carecas de saber disso, que estão envolvidos com política, e que muitas vezes discordam de mim, mas é do jogo...
Participar
O importante é olhar para a política, participar, se informar, argumentar respeitando a opinião divergente, que só assim a coisa vai para frente. No mais, o espaço está sempre aberto ao contraditório. Então, vamos lá!
Dedé lá
Agora é oficial: Márcio Dedé foi homologado pelo União Brasil da Santa & Bela para concorrer a uma vaga de deputado federal representando o estado. O homem era só sorrisos e abraços com o também homologado candidato ao governo do estado, Gean Loureiro.
Capilaridade
A coluna tem recebido muitas manifestações da city pexêra quanto à candidatura de Dedé à federal. Confesso que fazia anos que não via tanta motivação de lideranças e eleitores. A expectativa tem sido cada dia maior com essa candidatura.
Se preparou
Dedé construiu um legado de trabalho, de maturidade política e também de preparo acadêmico. Além de larga experiência com questões sociais, de infraestrutura e gestão pública, o ex-secretário de obras e vereador por três mandatos é formado em logística, pós-graduado e mestre em políticas públicas.
Acolhe
A maioria dos que descrevem Dedé, independente de situação, oposição ou tico tico no fubá, reconhecem nele um sujeito extremamente trabalhador, carismático, experiente e competente. Qualidades hoje cada vez mais raras em políticos.
Ricardo Lamim
O presidente do Avante pexêro e pré-candidato a deputado estadual, Ricardo Lamim, visitou a choupana do JC, onde bateu um papo com o socadinho escriba. Lamim é empresário, suplente de vereador e já assumiu a cadeira estofadinha da piramidal casa do povo. Ricardo assumiu por um mês e com metade do salário de vereador adquiriu e distribuiu dezenas de cestas básicas.
Ampe
Além de empresário e político, Ricardo Lamim também é palestrante e deve assumir em breve a Associação das Micro e Pequenas Empresas de Itajaí (Ampe). Lamim diz que o trabalho que fez o senador Jorginho Mello em prol das pequenas empresas foi válido, mas o pequeno empresário que está negativado não conseguiu recursos ou linha de crédito e precisa de atenção.
Frustração
O apoio tímido, no começo, do ex-tucano Robison Coelho a Paulinho Bornhausen (Podemos) vai tomando forma de casamento e frustrando um bocado de gente que acreditava que o ex-candidato a prefeito estivesse comprometido com uma mudança de geração na política pexêra.
Andando juntos
Robison e Paulinho foram vistos andando juntos, bem faceiros, pela Festa do Colono no último final de semana. Bajulando a dupla estava o ex-menino de ouro do PT, que muita gente botava fé que seria também a geração futura da política pexêra, mas quando aderiu à turma do Paulinho, não saiu da sombra deles, o futebolista Níkolas Reis.
Discurso Forçado
Logo o Coelho, que iniciou a campanha pelo voto local e teria uma série de outros candidatos muito mais ligados a Itajaí e que vivem de verdade a política local para apoiar, optou por aquele que, se for deixado sozinho no Nilo Bittencourt, não vai saber voltar para casa. Tem tudo para pegar mal.
Discurso Forçado (2)
Se o apoio a Paulinho é um ato de altruísmo, deixando as diferenças de lado em prol de Itajaí, porque não escolher outros candidatos, também com reais chances de vitória, e que vivem de verdade os gargalos de Itajaí? Tem gente boa de sobra, no governo e na oposição, trabalhando e empregando toda sua energia em Itajaí! Bola fora apoiar alguém cuja maior base é Floripa.
Pega mal
Também deve pegar mal para Coelho estar associado a quem sempre esteve muito perto do poder aqui na city. Com concorrentes ao pleito de 2024, independentes e no exercício do mandato, vai ficar difícil sustentar um apoio da população que vai querer mudar depois de quase 30 anos com apenas dois prefeitos. Imagina se esses candidatos montam um time?
Transparência
O pastor Leonardo Aluísio, presidente do Conselho Estadual de Pastores de Santa Catarina, não deu nem um pio sobre a prestação de contas da vinda do presidente Jair Bolsonaro (PL) para a Dubai brasileira na propalada Marcha para Jesus, que foi um fracasso.
300 mil?
O valor teria sido de R$ 280 mil, pago pelas igrejas associadas, como já foi divulgado neste espaço e no nosso DIARINHO de todos os dias, e que o Pastor Aluísio preferiu se omitir da prestação de contas. Desta vez estão dizendo que foi mais de R$ 300 mil arrecadados para um evento que custou cerca de R$ 80 mil.
Será que será?
Um dos gastos, segundo os linguarudos de plantão, seria para pagar os servidores comissionados da prefa da Dubai Maravilha que se licenciaram, ops, se afastaram das funções públicas com bons salários para se dedicar à campanha ao Senado do candidato Self, ops Seif Júnior.
Sobra
Duas exonerações “a pedido” chamaram a atenção deste colunista nas publicações oficiais recentes, a do Guilherme Cardoso, mais conhecido como Gui, que estava lotado no gabinete do prefeito pop star Fabrício Oliveira (Podemos), e a do Ricardo Oliveira, o Dinho, que deixou uma coordenadoria de comunicação da prefa dos altos da Dinamarca.
Dedicar
Dinho vai se dedicar exclusivamente à campanha de Seif, segundo alguns colegas próximos que também aventam que a fonte de pagamento é procedente da “sobra” do evento de Bolsonaro na Maravilha do Atlântico, através do Conselho Estadual de Pastores. Será?
Cadê?
As piadinhas nos corredores da piramidal pexêra rolaram soltas durante a sessão da última quinta-feira. Isso porque o pingo d’ouro da Farmácia Otto Quintino Júnior (Republicanos) mobilizou em suas redes sociais os farmacêuticos para irem à câmara acompanhar a votação de uma moção favorável ao piso nacional da categoria. Um total de zero pessoas atendeu ao convite! Cadê?
No dos outros!
Otto, que é farmacêutico e dono da própria farmácia, não tá nem aí se o piso vai ser aprovado ou não. Primeiro, porque não deve pagar nenhum de seus funcionários com valor do piso que os profissionais pedem, de R$ 6500. Segundo, se o piso for aprovado, quem vai sentir na pele são as outras farmácias, e não a do Otto.
Demagogia
Assim fica fácil pedir a aprovação do piso nacional e com isso ganhar competitividade contra as farmácias cujos proprietários não são farmacêuticos como Otto. Outra coisa meio sem pé nem cabeça também é o vereador achar que com moção vai resolver o problema da categoria. Tanto é que ninguém foi na sessão, e olha que o pingo d’ouro não cansou de convidar.
Almoço grátis
Este pançudinho escriba é a favor da valorização de todas as categorias profissionais. Trabalhador tem mesmo que ser reconhecido, mas essa história de piso nacional já está virando uma politicagem danada. Os deputados fazem a lei e jogam a bomba no colo dos empresários e do poder público. No fim, quem paga a conta é o povão. Não existe almoço grátis!