Aposentados
Logo de cara o entisicado bateu os bagos dos zoios em uma faixa que dizia que os aposentados estavam apoiando a greve. O veio, que tem um monte de amigos professores aposentados, ficou meio encucado com a faixa, já que ele vê seus amigos trocando de caranga a cada dois anos, tudo na base do zero quilômetro, câmbio automático e ar-condicionado.
Dez contos limpos
Foi o que bastou pro Pai Atanásio correr pro Portal da Transparência do Instituto de Previdência e dar uma pesquisada no valor dos salários dos professores aposentados. O veio quase teve um treco quando viu que a maioria dos profes ganha, limpos, cerca de 10 mil reais por mês. E ainda apoiam a greve... é um pouco de falta de sensibilidade, né?
Carreira
E a crítica do fiscal de greve do além não parou por aí. Pai Atanásio descobriu que a cada três anos os professores ganham triênios e progressões na carreira, o que faz os salários iniciais de cinco mil reais serem aumentados de tempos em tempos. Ou seja, cinco conto só ganha o professor bagrinho em início de carreira.
Carreira (2)
Já aqueles professores com mais tempo de casa vão acumulando vantagens e quando chegam ao final do patamar salarial ganham próximo de dez contos por mês, com salários pagos rigorosamente em dia, hora-atividade, férias, décimo terceiro, tudo conforme manda a lei. E o problema é o papel higiênico, né?
Corajosa
Quem acalentou o coração ranzinza do Pai Atanásio foi a corajosa da acelerada Aline Aranha (União Brasil). Sem medo de cara feia ou de vaia de professores hostis presentes na piramidal, clamou que os mesmos voltem ao trabalho, nem que seja de forma revezada, pra não deixar criança sozinha em casa enquanto os pais têm que sair para trabalhar.
Deficientes na mão
Aline citou casos de crianças com necessidades especiais que estão ficando sem o atendimento necessário dos professores. “Tá certo que os pais têm a responsabilidade de cuidar, mas é justo o pai e a mãe que ralam em seus empregos e ganham muito menos que os professores correrem o risco de demissão, enquanto os professores em greve estão com bons salários em dia?” detonou Pai Atanásio.
Como é que é?
Atento as falas de todos, Pai Atanásio apontou uma tremenda falta de noção no raciocínio do Sancho Pança Osmar Teixeira (SD), que disse que o município de Penha paga o piso. Será que os professores daqui trocariam o salário de Penha com o piso, mas sem gratificações polpudas, pelo deles? Eu duvido, e garanto que os profes de Penha querem o salário pago por Itajaí.
Conta simples
A conta é simples, o Sancho Pança fala que o município de Penha paga o piso, mas sisquece de dizer que lá não têm gratificações de 55% como Itajaí. No fim das contas, mesmo com o vencimento inicial dentro do piso, os profissionais da mariscolândia ganham bem menos que os de Itajaí hoje em dia (lógico que cada cidade tem uma realidade diferente). Falácia e demagogia pura.
Falando em...
...demagogia, os discursos acalorados da última sessão trouxeram, por incrível que pareça, gente enrolada até o pescoço em um esquema de falsificação de certidões para pagamento de publicidade da prefa, chamando a imprensa itajaiense de comprada; coisa de louco.
Paga pra ver
Quero ver se o falastrão vai continuar chamando a imprensa de comprada depois que vir à tona e virar notícia o esquema que lhe favorecia. Quem viu o caso de perto garante que as provas são fartas e devem sepultar carreira política de gente que critica muito, mas faz bem pior nos bastidores.
PSC
O PSC da Santa & Bela Catarina fechou com a candidatura à reeleição do governador bombeiro Carlos Moisés (Republicanos). O presidente estadual e municipal na city pexêra, Fábio Rezes, o Fabinho, selou o apoio. Fabinho é amado e odiado, mas não se pode negar que devagarzinho, aguentando porrada, dividindo poder, tem entregado resultados aos seus. Tá trabalhando nos bastidores.
Com cauda é tudo...
Já colocou, purexemplo, o vice-prefeito Marcelo Saldré, ops, Sodré (PDT), tido como um bom articulador no bolso, faz tempo. Nessa caminhada vai chegar forte na campanha de 2024, com grande chance de fazer a maior bancada e a diferença na eleição do paço da vila Operária. Gostando ou não dele, tá engolindo muito bagrão da política, com cauda e tudo...
Paz
Os bastidores políticos da semana que passou foram marcados, entre outros fatos pré-eleitorais, pela volta do clima de paz e cordialidade entre a bancada do PL na leleia. Depois de um período de expectativa em torno do desfecho da saída ou não do deputado Mauricio Eskudlark.
Arestas aparadas
E isso tudo em função de desentendimentos em torno de acordo com o colega Marcius Machado com relação à eleição interna para a vice-presidência da Alesc, em que Eskudlark acabou conquistando o cargo por maioria de votos. As arestas parecem ter sido, definitivamente, aparadas.
Dialogo
O acordo de paz, via diálogo e consenso, aconteceu durante jantar no apartamento do deputado e líder da bancada, Ivan Naatz, na capital manezinha com direito a peixes e frutos do mar trazidos diretamente da Penha e preparados pelo expert da área, o Lucas Dias, também fiel escudeiro de Naatz na capital do Marisco.
Unida
A reunião, com a presença da vice-governadora Daniela Reinehr, terminou em consenso total para que a bancada marche unida daqui para a frente em oposição ao governo na leleia e defesa da candidatura do senador Jorginho Mello a governador.
Allanis
E aquele possível processo de expulsão de Eskudlark, que chegou a ser cogitado, deverá ser arquivado definitivamente. Tudo testemunhado, também, pela mascote do deputado lageano, Marcius Machado, a cachorra Allanis que, aliás, tem sido presença divertida na Alesc e em alguns eventos do partido.
Lotado
O Congresso estadual do partido da pombinha branca, o PSB, na leleia, reuniu mais de 300 pessoas. Na abertura marcada pela presença dos presidentes de oito legendas partidárias (PSB, PDT, PT, PCdoB, Solidariedade, Psol, Rede e PV), o senador Dário Berger (ex-MDB) confirmou sua filiação à sigla e afirmou que chega ao partido para ser o candidato à governador.
Brasil tem pressa
“A população brasileira precisa do resgate da sua autoestima, com a geração de emprego, renda, desenvolvimento econômico e social. Caminharemos juntos, com o mesmo objetivo e na mesma direção, reformar o que precisa ser reformado e construir o que precisa ser construído. SC e o Brasil têm pressa” declarou Berger.
