FOTO
Como já era previsto, o Marcílio Dias teve mais um jogo muito difícil contra a boa equipe do Juventus, empatando em 1 a 1 no Gigantão das Avenidas nesse domingo. Só que o jogo se tornou ainda mais difícil para o Marinheiro pela postura desorganizada que a equipe adotou no primeiro tempo, quando foi para o intervalo perdendo apenas por 1 a 0 graças às defesas do goleiro Renan. Soma-se a isso a insistência do treinador Paulo Foiani em jogadores que não estão rendendo no ataque porque estão fora de posição. O 1 a 0, da etapa inicial ,ainda foi lucro para o rubro-anil. Alessandro é um segundo volante que também joga como meia, mas que estava deslocado na ponta direita. Palacios é um atacante de lado de campo e não um centroavante para fazer o embate de corpo a corpo com os zagueiros. Já Nathan Ferreira, embora esforçado, não consegue mais render o que rendeu no Marcílio em anos anteriores. Escalá-los, quando não tinha opção, como aconteceu contra o Figueirense, é compreensível. O que não é compreensível é ter dois pontas recém-contratados e prontos pra jogar, Michel Potiguar e Klenisson, no banco, e usá-los apenas no segundo tempo. David Batista ainda enfrenta um problema físico, mas, na falta de jogador de referência, precisa ser aproveitado pelo menos durante 45 minutos.
As mudanças
No intervalo do jogo, Klenisson e Michel entraram e mudaram a história do jogo. A entrada de David Batista veio um pouco mais tarde, aos 13 minutos, por conta de uma lesão de Palacios. Até o meia Warley, que estava muito apagado no primeiro tempo, apareceu bem no segundo porque tinha com quem jogar na frente. O empate foi questão de tempo e a virada não aconteceu por detalhe. O gol de Moisés tem mérito de Michel Potiguar no drible e no cruzamento, e de David Batista, que se antecipou ao zagueiro, e, mesmo não alcançando a bola, impediu a ação defensiva do adversário. Batista ainda perdeu uma chance clara de gol, mas estava lá na área posicionado pra finalizar. O Juventus também saiu pro jogo porque precisava da vitória e, mais uma vez, Renan apareceu bem. Outra estreia que me agradou muito foi a de Carlos Alexandre na zaga. Ele entrou no intervalo, no lugar de Magrão, que, mais uma vez, teve um problema muscular. Magrão, assim como Wallace, tem grandes serviços prestados ao Marcílio Dias, mas, infelizmente, as lesões se tornaram constantes e Carlos Alexandre tem tudo para assumir a titularidade pra sequência da Copa Santa Catarina.
Vida ou morte
O Joinville foi eliminado da série D e será o próximo adversário do Marcílio Dias, no sábado, em Joinville. O jogo é de vida ou morte para o JEC, que tem a obrigação de vencer para seguir brigando pela classificação na Copinha, enquanto, para o Marinheiro, é fundamental manter uma distância de, pelo menos, quatro pontos para o rival. A equipe Show de Bola transmite, a partir das 14h30, direto da Arena Joinville.