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JotaCê

JotaCê

JC é colunista político do Diarinho, o jornal que todo mundo lê, até quem diz que não. A missão do socadinho escriba é disseminar a discórdia, provocar o tumulto e causar o transtorno, para o bem da coletividade.

Papo ruim


Papo ruim

O presidente do PSC peixeiro, Fábio Rezes, o Fabinho, esteve visitando a choupana do socadinho escriba para dizer que “é Volnei até debaixo d’água”, e que as atitudes do vereador Marcelo Werner em roer a corda com a base governista são isoladas.

Gente fina

Fabinho é gente fina e alcançou destaque político no último pleito, porém, o que se vê é que tem que amadurecer politicamente. Esse papo de um beliscar e o outro assoprar não cola mais. Ou o líder lidera sua tropa e exige que os compromissos sejam firmados ou aguenta as consequências. Ninguém é bobo.

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Gente fina

Fabinho é gente fina e alcançou destaque político no último pleito, porém, o que se vê é que tem que amadurecer politicamente. Esse papo de um beliscar e o outro assoprar não cola mais. Ou o líder lidera sua tropa e exige que os compromissos sejam firmados ou aguenta as consequências. Ninguém é bobo.

A perder

As atitudes e intransigências de um membro do partido que Fabinho lidera podem  colocar todo um projeto coletivo no lixo. A postura correta de um presidente é  cobrar os compromissos da sigla. Quem não quiser seguir põe o mandato em risco. A regra é clara.

Não pode

Em tempos de polarização nacional e mundial, que refletiu nas últimas eleições, ficar em cima do muro é o mesmo que se despedir do espaço conquistado. É perder lugar para quem tem posição firmada e palavra empenhada.

Cacife

Um pequeno partido que foi construído em cima de promessas de participação de um projeto no executivo agora se achar com cacife para negociar com a oposição é no mínimo amadorismo. Se o prefeito barbudinho quisesse, o faria sem ninguém ter condições de empatar. No mínimo,  é burrice.

Sossega

O fato é que se o PSC não demonstrar empatia e lealdade ao que se propôs na composição, pode perder feio para o próprio orgulho e imaturidade. Bocas de tarrafa de partidos aliados até já festejam a derrota antecipada dos peixinhos afoitos. Será?

Traíra da vez?

Independente do executivo essas posturas de trairagem com a própria base, ou grupo aliado, só colocaram os vereadores na estante. A mais recente história finalizada foi a do meio careca Fabrício Marinho (Cidadania). Tanto traiu seus companheiros que acabou ficando na estrada. A história ensina ou não?

Rindo à toa

Quem anda feliz com essa situação é o pançudo vice-prefeito, Marcelo Saldré, ops, Sodré, que no último pleito fez menos votos que o PSC, e andava receoso. Com essas macaquices dos peixinhos pode sobrar mais espaço para a galera brizolista. Eitcha!

Garantiu

O espaço pode ser ainda maior, pois segundo Fábio Rezes, Marcelo Werner garantiu que tem a palavra do vereador debutante Mamão (PSB), junto na composição com a oposição. Se isso se confirmar dia primeiro de janeiro, PSB pode sair da base governista, junto com o PSC. Será que vale a pena ganhar a câmara e perder o governo como aliado? Sei não!

Pior

E se fazem essa papagaiada toda e ainda perdem o comando da piramidal? Será que os governistas vão deixar barato essa movimentação sem tentar recompor a base com outras frentes? A experiência deste socadinho escriba faz refletir: a conta só fecha na hora do voto. Oremos!

O ano da tempestade

E 2020 foi um ano de proporções bíblicas. Tivemos, e temos ainda, a peste do coronavírus. Tivemos ciclones extratropicais, vendavais, e até uma nuvem de gafanhotos que ameaçou o sul do país. Tivemos eleições municipais em meio à tempestade.

Informação

Mas entre todos esses fatos, considero importante destacar a guerra declaradamente aberta entre a informação e a desinformação. E 2020 marcou definitivamente a era das fake news, perigosamente ampliadas pelo fenômeno das mídias sociais.

Imprensa

Vamos a uma velha pergunta: a quem a imprensa interessa? Ela interessa à democracia, e, também, à sociedade, porque traz fatos dos poderes que de outra maneira nunca teríamos relatados e contextualizados. Então é óbvio que a imprensa não interessa a governos com viés totalitários, daí o ódio a ela ser tão propagado, daí a necessidade de desacreditá-la.

Verdade

A imprensa não diz O QUE o leitor, telespectador, ouvinte tem que pensar, mas ela influi SOBRE O QUE pensar, sobre os fatos relevantes para o país. A imprensa de um modo geral é responsável pelo o que publica, por isso tem o compromisso com a verdade.

Difusão de mentiras

Fake news propagadas pelas redes sociais não têm lastro. Se um jornal publica uma fake news é processado. O zapzap é o maior meio de difusão de fake news e não acontece nada. Como consertar isso?

Política

Isso só se conserta com política. Então tentam demonizar a política. Mesmo porque a política é, também, do interesse da democracia e da sociedade, o que, igualmente, não interessa a governos com viés totalitário. Também o poder judiciário é um complicador para governos antidemocráticos. 

Ódio

A maior notícia de 2020, então, foi o crescimento do regime de ódio. Ódio à política, à imprensa e às instituições. Ódio à China, à Europa, aos EUA sem Trump. Ódio à vacina, às políticas de gênero, às políticas raciais, à sustentabilidade, à proteção da floresta, aos índios, ódio ao Brasil para todos os brasileiros. A ordem é acabar com tudo. Essa é a grande má notícia de 2020. Infelizmente.

Todos na rua

O Jornal do Município de Itajaí trouxe ontem a exoneração de todos os comissionados da prefa peixeira. Com o fim do mandato e a mudança de governo, mesmo se tratando de uma reeleição do prefeito Volnei Morastoni, por lei foi preciso botar toda a turma no olho da rua.

Apreensivos

O fato deixa muita gente apreensiva porque não sabe se volta ou não. O barbudinho findou uma gestão e, com ela, o compromisso com muita gente. Mudanças devem ocorrer e são normais que ocorram, fazendo com que gente nova ganhe espaço e outros saiam do governo.

Circular

Prova disso é uma circular assinada pelo chefe de gabinete, Giovani Testoni, dirigida a todas as secretarias, autarquias e fundações. O papéli deixava claro que todos os comissionados seriam exonerados com o fim do mandato e que só devem se apresentar pro próximo ciclo servidores que tiverem portarias de nomeação publicadas.

Dúvidas e certezas

Nos bastidores, dizem que Volnei tem algumas certezas e nomes de confiança que seguirão com ele e terão ainda mais força dentro do governo. Por outro lado, há uma parcela de bagrão que não correspondeu e pode entrar na dança das cadeiras.

Extra

A sessão “extraordinária” da casa do povo da Dubai brasileira foi um desastre, digo, desacerto. Projetos pautados sem os devidos pareceres das comissões, com falta de documentação e até projeto sem os valores que estavam sendo apreciados, o que acabou geando um verdadeiro samba da oposição sobre a base do governo.

Pressão

O intrépido e rabugento Pai Atanásio ficou fulo da vida ao descobrir que dos sete projetos que estavam em pauta da casa do povo ca city mais desejada do sul do mundo, apenas um era de caráter extraordinário e ainda chegou atrasado. Uma vergonha!

Berreiro

Se o projeto atrasado não chegasse os servidores perderiam a oportunidade de fazer convênios entre os governos estadual e federal e ficariam sem verba específica para esta finalidade. Acabou que um projeto que mexia na aposentadoria teve que ser retirado de pauta, com a pressão dos barnabés no plenário.

Retirada

Tamanha foi a pressão com a investida verbal dos servidores presentes, que o presidente Omar Tomalih (Podemos) acabou se perdendo ao chamar a atenção deles. Ele acabou advertindo que seria obrigado a pedir a retirada de alguns manifestantes do local. O líder do governo, Gelson Merisio, digo, Rodrigues (Cidadania), argumentou que tal medida não seria necessária.

Aos amigos tudo...

Com a oposição mirando nos erros do governo e uma base desconectada, os estimados vereadores conseguiram aprovar o presente de Natal, digo, o projeto de indenização de área para as construtoras das famílias do vice prefeito, o homem-sorriso Carlos Humberto (PL), e a da vereadora Juliethe Nitz (PL), em mais de cinco milhões de reais. Oh alegria!

Ordinária

O vereador com cara de vampiro italiano, Nilson Probst (MDB), lascou que o projeto teria que passar por sessão ordinária, o que pode levar a disputa até a dona justa, mesmo com a justificativa de área para o interesse coletivo e urbano. Se fosse mesmo tão interessante, creio que não teria vereador contra e poderia ser votado pela nova legislatura. E num é?


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